18 de mar. de 2025
Três Mundos
No mundo de pedra, o clima sempre aparenta extremamente nublado, com os lagartos rastejando em terras secas, a maioria rochosa e escura, alguns eram amarelos e grandes, ou azuis e esguios, em templos negros em ruínas habitam lagartos vermelhos venenosos que caçam ratos e grandes vermes da região, nas águas, as serpentes nadam para emboscar as presas, em sua maioria os peixes, porém, há grandes águias mascaradas chamadas Z'xyzi, algumas apesar eram tão grandes que pegavam os lagartos, como os lagartos pegavam os peixes, mas algumas eram tão grandes que cobriam o céu por horas enquanto voavam, e quando surgiam, era necessário se esconder.
As árvores que cresciam e se sustentavam eram raras, em biomas de florestas negras que abrigavam os sombrípedes, entidades de sombra sólida que caçam à noite e dormem sob as sombras do dia, um medo comum dos cervos e de seus predadores mais comuns, os lobos, que além de caçarem os cervos, os desse mundo tendem a coletar frutas da região, e aqui, além de animais selvagens, há uma certa civilização que, nômade, peregrina entre as terras rochosas e as florestas negras, se defendendo dos caçadores e se alimentando das caças e das frutas, e muitos deles tendem a usar as flores dessas frutas para fins medicinais e o que se acredita ser magia, podendo lançar venenos fumegantes nos inimigos mais fortes, podendo fazer cair um Z'xyzi, e uma moeda que eles adotaram para equivaler as suas compras é com base no Shéul, um tipo de quartzo esférico, pequeno, que podia ser garimpado daqueles rios.
Mundo de Ferro
Um reino de chão ferroso, com manchas vermelhas que cresciam como grama, e um brilho magnético que atraía os metais e sempre prendia o ferro ao chão, e aqui, placas metálicas, embora pareçam inofensivas, eram extremamente afiadas, capazes com que os coelhos de prata, correndo nesses campos de ferro, acabem se cortando por mais que, sendo resistentes, podiam se modelarem numa amálgama para se camuflarem ou se curarem, ou então, no meio de tantos insetos de ouro que vagam na terra de ferro, há lagartos amarelos de listras pretas que, além de tão grandes quando os lagartos do mundo de pedra, podiam se comunicar por sonares ultrassônicos que só eles ouviam com precisão, caçavam em bandos e moravam em zonas labirínticas escuras, abandonadas pela estrela azul desse mundo.
Entre os 12 labirintos desse mundo, há pontes 66 que conectam esses labirintos, sendo somente 17 delas intactas até hoje, depois de serem destruídas com o tempo, ou pela pressão do campo magnético, ou por ganância dos Siderógrafos, um alto cargo de escribas guerreiros que carregavam armaduras escritas com grandes textos da história do mundo, e que usaram de suas espadas lunares para eliminarem uns aos outros, para que só um liderasse, porém, só sobraram ruínas desse antigo reino, com somente 17 Siderógrafos, com 49 marcos da história daquele mundo perdidos para sempre.
Ambos os Mundos de Pedra e Ferro sofrem fortes chuvas torrenciais, que podem afundar e esmagar os monstros que nesses mundos habitam, os antigos acreditavam que eram as estrelas chorando, pois a água dessas chuvas não era a mesma água daqueles mundos, e desaparecia misteriosamente.
Mundo de Fogo
Com gramas laranja-avermelhadas sugadoras de calor, um ar tão quente que muitos sentem estarem o enxergando num tom amarelado, graças ao dia eterno que circula naquele planeta, com cristais similares a vidro, mas sem estarem derretendo no calor, ainda absorvendo a energia daquele mundo para se sustentarem, e com isso o mundo ficou mais habitável. A deusa antiga quebrava e coletava pedras desses cristais para levar a seu jardim, onde podia aquecer as suas fênixes e iluminar as árvores que, ao crescerem, darão melancias, morangos e mangas aos outros deuses e aos Vajanlau, uma tribo de criaturas azuis, aparentemente menores que os humanos, mas que trabalham para esses deuses no artesanato mágico deles.
Uma vez um deus ditador tentou usar o poder nulo dos Voyd'eons para apagarem o calor daquele reino, e o esfriando, torná-lo habitável, porém, isso quase destruiu uma realidade inteira que abrigava o Mundo de Fogo, e isso levou a uma rebelião dos deuses para protegerem a ordem dos reinos, e do sangue desse deus decapitado, veio uma chuva, e depois uma floresta que começou a abrigar os animais que, antes vivendo sob a terra pra sobreviver, agora podendo crescerem e ficarem fortes, se tornando eles uma das raças ancestrais da humanidade da maioria das realidades.
Mike Nollan, agora adulto, depois de tanto tempo sem ver a magia e dimensões alternativas ao longo dos anos, navegou ao lado de Isabel e um antigo amigo deus que eles resgataram há anos, e que, enquanto pra eles não passou nem uma década, para aquele deus não passou nem 3 horas, e ainda assim Mike e Isabel estavam felizes de poderem usarem um barco dos deuses para ver algo além de só guerra contra monstros, e Mike, lembrando de uns bons tempos pede a Isabel em casamento, e então, dias depois dela aceitar, os amigos e parentes de ambos foram se encontrar na dimensão maior dos deuses, tendo o pai do deus resgatado como um equivalente ao padre desse casamento.
Fim!
5 de mar. de 2025
Por que escrevi tanto!?
Depois de 10 contos em sequência durante um feriado prolongado de Carnaval, eu sinto que pude libertar várias ideias que estive acumulando antes e que eu pude expressar em uma longa variedade de histórias. Era um conjunto de contos que eu estive acumulando na cabeça, e assim como eu tirei tempo de assistir ao Dragon Ball Daima e ver o quão bom é esse anime (e ver o quão retardada é a comunidade de animes pra catar pelo em ovo pra falar mal do anime só pela modinha, ou o quão degenerada a fandom de Dragon Ball que fica discutindo à toa sobre níveis de poder e lógica canônica), eu também tirei pra escrever esses contos e preencher mais uma vez esse site.
Vida Secreta da Vovó
Esse conto foi feito pra ser surreal, com personagens principais sendo raposas humanoides e uma história feita pra ser uma aventura com múltiplos mundos diversificados e inesperados, e mesmo que me dissessem que a história não fizesse o menor sentido (que não vou citar nomes, porque foi só uma pessoa mas é uma webamiga que tô considerando), vou deixar bem claro que nem tudo é feito pra ser completamente analisado. Óbvio, ver alguma obra com atenção, vendo detalhes visuais, auditivos e narrativos, é bom, mas muita das experiências que a gente tem que importa de fato são aquelas que a gente absorve inconscientemente, ou seja, só lendo ou assistindo, e até com músicas pra ouvir, nunca conscientemente, que é de descobrir o sentido ou dar um pro que acabou de consumir.
No fim vivemos num mundo absurdo, uma esfera rochosa rica em água e vida, e que somos frutos de um monte de macacos calvos com ego inflado que acharam que era uma boa ideia pagar pra viver no próprio mundo em que nasceram, se isso não faz sentido e não questionamos, não é um mundo com mundos coloridos, raposas falantes e magos surfistas que terá que fazer um sentido e ser questionado.
Qual é o elemento da vida?
Esse conto eu fiz baseado no "Where did life go" de Doctor Nowhere, que embora não seja de terror, foi bem bizarro e estranho, mas com uma mensagem boa de apreciar a vida nos mínimos detalhes, mas com a adição de magos (algo que sou fascinado, ainda mais aqueles de ilustrações de fantasia ou algo como os livros do Tolkien), mundo dos sonhos, alquimia (que eu reutilizo itens do Projeto Dream) e astronomia (que leva ao contexto do mago ver o mundo humano) e uma crítica à urbanização excessiva (que chegam a ser problema sério no Sudeste que inclui o estado SP), esse foi mais fácil de explicar.
14 dias de Kubler Ross
Kubler Ross tem o nome baseado Elisabeth Kübler-Ross, uma escritora e psiquiatra suíça (além do Carl Jung, agora tenho mais uma psicóloga pra inspirar minha arte, pois é; e apesar da coincidência, nenhum momento da história sobre melhoria de vida, arte ou psicologia eu inspirei em Bob Ross) que escreveu os 5 Estados do Luto (que tentei representar com a Susaninha sendo a Negação, a Valéria sendo a Raiva, a Maria sendo a barganha e o Kubler sendo a depressão, e a Betina sendo a Aceitação), somado com uma crítica ao 6x1 (que faz mal pros trabalhadores justamente por causa dos trabalhos muito pesados ou muito repetitivos, com clientes filhos da puta e tanto estresse que nem o dia que sobra consegue aliviar) e à escravidão (seja da analogia entre essa e o 6x1 ou contra a escravidão colonial, ainda mais pela família Ross ser de pessoas negras comuns).
Pilar da Vida
A ideia inicial era pra ser só um conto pornô, mas com o tempo deixei isso de lado porque não seria o suficiente e claramente ninguém que quisesse tornar minhas produções mais profissionais teria interesse, então adicionei esse contexto de mundo mágico (reutilizando itens do Projeto Dream, como os pontos carteais elementais mas invertidos, as pedras mágicas e as flores mágicas), gênios (que eu misturo a ideia de realizar desejos com esse contexto de desejo sexual) e também Platonismo por trás de uma mensagem a favor dos LGBT+ (com aquilo do "conceito de sexo e gênero" que seria maior e mais genuíno, e qualquer variedade seria algo "particular" - ou seja, quando é algo individual e físico feito do tal conceito).
Choro das Corujas
Esse conto eu fiz reutilizando uma ideia de personagem que eu ganhei do meu webamigo Nicolas, eu ainda vou usar a personagem em si (Irene a Coruja) pra artes adultas, enquanto o Choro das Corujas só reutilizou o conceito pra um contexto mais sério.As corujas de Choro das Corujas obviamente usam roupas normais e são de uma história séria, diferente da Irene, e esse conto foi usado pra explorar um cenário extremamente triste, distópico e niilista (com a citação dos Arbrestes poderem estar mortos tendo a ver com a frase de Nietzche, sobre Deus estar morto, que é uma metáfora ao quão sem esperança está o mundo ou o quão sem propósito espiritual está a vida).
Era Uma Vez...
Pinóquio
Eu fiz misturando o conto do Carlo Collodi com o filme antigo da Disney, seja pelo Pinóquio ter sido feito de uma madeira falante, ou o Pinóquio sendo enforcado pelo gato e pela raposa, enquanto tem a história do Pinóquio sendo engolido pelo dragão Oniryu (que, assim como substitui a Baleia Monstro, tem também uma referência à Segunda Guerra Mundial, seja pelo dragão ser japonês e ter nomes japoneses, ou por ter também o chefe chamado Hanz, de um nome alemão, e os personagens no geral sendo italianos) e depois vomitado pra fora e ressuscitado em uma forma humana, mas algo que eu cito é que eu odeio o Carlo Collodi e a versão dele do Pinóquio.Contos de fada, ou Fábulas, têm como propósito usarem histórias mágicas como exemplo pra contar uma lição, alguns eram agressivos antigamente (como a Chapeuzinho Vermelho, a Cinderella e João & Maria), mas bem, o conto do Collodi do Pinóquio é bem escroto, e não é violento porque "os tempos eram outros" ou pela mensagem mais agressiva como eu disse, era só algo edgy, com o Pinóquio agredindo o Gepeto, incriminando ele, matando o grilo que tava o avisando que ele tava fazendo merda, vendendo o livro que o Gepeto comprou vendendo itens pessoais dele (porque aparentemente um carpinteiro, duma época que a madeira era ainda mais necessária, era falido) pra comprar bilhete de circo (porque do nada uma madeira que acabou de ganhar corpo já começou a se importar com entretenimento barato), e por algum motivo, além do grilo falante, também a fada dessa versão do conto também morre do nada e sem o menor peso, e o Pinóquio dessa história tem necessidades de comer e dormir (algo bizarro, porque ele é só madeira, não tem órgãos), só pra ter a mensagem de que "a vida não é um conto de fadas" (o que perde o sentido, por causa das coisas mágicas que foram mostradas e até uma delas avisando o Pinóquio dos problemas, deixando a mensagem desnecessária e inútil), por isso que misturei com versões mais felizes como a da Disney, e também elementos originais que adicionei (como o Consciência namorando a Mable, ou a irmã Giulia e a fada que a levou ser aparentemente também a Mable, e o bar de refrigerante e o dragão Oniryu).
Foi até que apertado pra adicionar os momentos do nariz do Pinóquio crescendo justamente por eu precisar de momentos em que ele não conseguiria esconder algo com mentiras, e por isso adicionei coisas como o Pinóquio usando o nariz como gancho, ou quando o Pinóquio é despedaçado eu detalhando que ele perdeu o nariz.
Branca de Neve e os Sete Anões
Essa versão também misturei um pouco a versão da Disney (inclusive assisti à versão antiga enquanto escrevia) e o conto original (embora muito pouca coisa, como a Rainha Má, disfarçada de velha, mordendo a maçã pra mostrar que não era envenenada, porque no conto original a Rainha Má enganou a Branca de Neve umas três vezes, com um pente envenenado, um espartilho que a Rainha Má aperta até quebrar a BdN, e depois a tal maçã, além do Príncipe Encantado não ter curado a Branca de Neve a beijando) e um pouco de mitologia (entre os elementos mitológicos, adicionei o fato dos anões terem magia, pra completar com a personalidade e função de cada um, assim como contextualizá-los ao reino da Branca de Neve e da Rainha Má, uma citação rápida do Valhalla), e há referências históricas (como a Revolução Francesa que cito logo abaixo, e Brasil Colonial por ter uma estátua de madeira escondendo pedras preciosas, referência ao Santo de Pau Oco), e também tive um mini esforço pra adicionar também detalhes como terem sido três caçadores (inclusive com uma pequena comédia com eles falhando em matar ela, e também um contexto de como eles enganam a Rainha Má com um coração de porco em vez de aparentemente dar uma caixa vazia).Teve também na minha versão a Branca de Neve ajudando os anões a curarem os problemas deles e deixá-los mais fortes, o que consequentemente é retribuído com os anões vingando a morte da Branca de Neve (e o Zangado decapitando a Rainha Má, além de combinar o final da versão dos Grimm, em que a Rainha é executada, com Revolução Francesa por ter uma rainha chamada Antonieta sendo decapitada, também o anão mais irritado seria o que mais combinava com a cena), e até o Príncipe Encantado ressuscitando a Branca de Neve de outra forma (que foi bem mais íntimo, mas teve esse simbolismo da tal poção feita de felicidade do reino, e o nome Encantado de Castela foi meio que uma sacada que fiz em, assim como Branca de Neve era mesmo o nome da personagem e não só um título, também tem Castela no nome, sendo o reino mais conhecido e influente da Espanha).
Cinderella
Aproveitei que na versão original em livro o nome da princesa era apenas Ella, e lembro que em uma das versões Cinderella vem de Cinder (um tipo de cinzas grossas, geralmente cinzas vulcânicas ou de madeira muito mal queimada, que até aproveitei pra dizer que tinha a ver com as cinzas que a Fada Madrinha transformou em diamante, que por sua vez eu misturei com uma das versões live action da Disney, em que os sapatos eram de uma magia diferente que a Fada Madrinha usou e por isso não desfizeram com a Meia Noite), porém, sendo direto ao ponto, foi até que simples e curtinho porque aqui a madrasta e as irmãs não eram tão más (a madrasta que era muito rígida, uma irmã era a típica irmã odiável, e a outra era até boazinha; os nomes Iana Durand, Ella e Selene tinham algo a ver com ID/Instinto, Ego/Consciência e Superego/Moral), e tem também o príncipe, Freudrich, tendo Freud no nome, sendo Sigmund Freud o pai da psicanálise (que evoluiu pra psicologia e psiquiatria) que fez o conceito de ID, Ego e Superego que também uso como base pra magia em Projeto Dream.E o título dessa versão minha tem um easter egg com referência à frase "My name is Bond, James Bond" do 007.
A Bela e a Fera
Essa história eu fiz com mais base em ideias originais, com um pouco da base na Disney (seja por ser a versão que mais conheço ou pelo design que desenhei no post desse conto), porém, assim como o da Cinderella foi bem curto e simples, nem adicionei alguma subtrama com o Gaston ou um equivalente, mas sim uma história com a nobre Julia, que seria, no título, a tal Feia, com base no título O Bom, o Mau e o Feio, aquele livro de velho oeste também muito popular e importante pro cinema.Sobre a Fera, eu desenhei com cabeça de javali, cabelo de leão, orelhas de cabra, olhos de cobra, chifres de boi e de rinoceronte, mãos de urso e cauda de cavalo, e nessa história a Fera era temida mais por ter sido algo como um ditador pra aquele povo que por ser um monstro a ser abatido, e baseei inicialmente a origem dele no folclore brasileiro (especificamente a origem dos lobisomens segundo a lenda brasileira) e adicionei um pouco de citações cristãs (como a associação da Fera a demônios, ou o simbolismo da cruz pra cima - Jesus - ou pra baixo - Pedro, que foi crucificado de ponta cabeça por se ver indigno de ser "morto igual ao seu mestre", assim como este também é associado a um livro chamado Apocalipse de Pedro, que apesar de não ser escrito por ele, é um livro sobre apocalipse e uma rede de punições violentas e simbólicas -, ou o sonho final da Bela tendo uma certa inspiração nas profecias do capítulo 7 de Daniel).
Planolândia
A Planolândia eu já sabia muito dessa história porque eu via o Carl Sagan, o Davi do Ponto em Comum e o Pedro do Ciência Todo Dia falando sobre essa história como um tipo de introdução pra falar de quarta dimensão, e até vi algo parecido em Miekagure dum vídeo do Tropia (que no trailer do jogo eles usam uma versão 2D do jogo com momentos 3D pra explicar como seria o jogo normal, que é 3D que usa a quarta dimensão pra explicar o salto dimensional do jogo), assim como eu já joguei Fez (um jogo de plataforma 2D com uma feature de movimentação 3D e lore envolvendo essa tal manipulação dimensional, e que eu recomendo que joguem pois a experiência é realmente única), e a Planolândia eu usei um pouco mais baseado em uma das intenções originais do conto, que era criticar as classes sociais e o conservadorismo.Obviamente tem uma introdução na versão minha de "uma nova era em que homens são triângulos e mulheres são círculos", que fiz pra criticar a Damares Alves falando que "estavam numa nova era em que menino usa azul e menina usa rosa" (que é ridículo ao limitar o gênero e a moda, seja de jovens ou adultos, a cores básicas, enquanto defendiam ideologias ultrapassadas, e obviamente, mesmo eu sendo contra o Bolsonaro e o PSL atualmente, eu ainda sou contra o Lula e mais ainda contra o PT num geral), além de referências momentâneas a um tal George Stinney (que foi condenado à cadeira elétrica por um crime que nunca cometeu e só foi descoberto inocente um século depois) e George Floyd (que apesar de não ter sido inspiração total do quadrado George, também combina por ele ter sido morto de uma forma bem injusta e sem ter feito nada de errado no momento que aconteceu), e um pouco de crítica a famosos como P Diddy e Epstein (que, assim como os triângulos, eram influentes e estavam fazendo coisa errada com gente mais vulnerável) e ao Heinrich Kramer (um monge que escreveu o Malleus Maleficarum, um livro que incentivava e ensinava a torturarem e matarem mulheres por qualquer mínima acusação de bruxaria, algo que, além de desumano, digamos que foi muito atrasado, porque foi a umas décadas depois do fim da Idade Média, em que já estavam usando o Renascimento na arte e o Iluminismo na filosofia, que questionavam a autoridade da Igreja).A Esfera interferindo na Planolândia da minha história foi bem mais intenso por ter uma intervenção mais ativa da Esfera, assim como teve ela alterando a realidade pra dar mais força aos quadrados, e também tendo, assim como no conto original o quadrado saindo da Planolândia, aqui a Esfera mostrando a Segunda Dimensão pro quadrado, o que misturei com como se tivesse surgido uma religião ou idolatria na Segunda Dimensão dessa minha Planolândia, que aliás, era dita antes como plana e sem cor por justamente essa ligação entre a Terra Plana (relacionado ao plano, ao reto e ao ultrapassado) e autoritarismo (seja pelos triângulos ou por ser até mesmo um reino dito como antes sem cor e com castas com base em formas e cores).
Cada conto tem suas próprias mensagens, contextos e emoções que dá pra extrair, mas uma mensagem que todos eles têm em comum é de aproveitar a vida, e cada conto fala sobre vida, morte, ressurreição ou perspectiva de vida num geral.
Falando em ressurreição, algo que me irrita muito são essas pessoas """cult""" que reclamam que ressurreição em histórias tiram o peso da morte, o que por mais que seja compreensível, até esse raciocínio tem limites, eu tinha uma webamiga que, a qualquer momento que eu falava de ressurreição, ela reclamava e não gostava quando eu argumentava.
Eu sinto que muitas pessoas têm simplesmente fetiche com a morte (não falando de necrofilia, calma, é justamente sobre as pessoas terem um prazer estranho em personagens morrendo e não voltando), ou são edgy, que acham que pode todo tipo de poder menos trazer pessoas ou seres de volta, não pra "valorizar a morte" (porque há personagens numa história que podem ter o tal propósito de morrerem, ou continuarem a jornada, ou terminarem a jornada vivos, tudo tem um contexto pra esses casos, assim como, se as regras são bem estabelecidas, a ressurreição pode ter até mais valor que a morte), mas por algo como o que eu reclamei do Carlo Collodi, de serem edgy e com a mensagem barata de "a vida não é um morango", ou de tentar filtrar a realidade porque "sério e mórbido = realista" que muita gente repete que nem papagaios.
De qualquer forma, como eu disse antes, aproveitem a vida, porque diferente da fantasia e da ficção, aqui ela é só uma e não vai voltar se você desperdiçar, aquele desenho que você deixou de fazer por achar que seria fácil demais, ou aquela caneca do Sonic que você deixou de comprar porque na sua cabeça era muito cara, ou as semanas que você poderia tar estudando logística, história e física mas você gastou reclamando do Oscar desse ano e que o café tá caro, você só tá jogando todo esse tempo fora enquanto mente pra si mesmo que tem tempo infinito, a Terça-Feira que vem é totalmente diferente da Terça-Feira passada, mas a sua carne é sempre a mesma não importa o quão bem ou o quão ruim você trate, e no leito de morte você vai tar lamentando as oportunidades que você negou.
Não se esqueçam!
Era Uma Vez, A Bela, A Fera e a Feia
Era uma vez, uma nobre família real que liderava na Espanha, e que teve sete filhas e apenas um filho, que embora esse filho nascesse mais sábio que todos do reino, ele era monstruoso, e mesmo que os monges tentassem matar o filho pelo rei e pela rainha, o próprio garoto, no primeiro dia de vida, o avisou que, se ele morresse, todo o reino sucumbiria. O garoto cresceu forte e alto, mas agressivo, difícil de controlar, e enlouquecia à Lua Cheia, aos poucos ele ficou mais animal e bestial, e quando ele matou o próprio pai, ele foi nomeado rei daquele reino, era difícil ter amor além do que a mãe e as irmãs traziam, e sabedoria além do que ele viu com os monges, e sozinho depois de adulto, ele ficou mais frio e cruel, as pessoas tinham medo de contrariar e eram fracos demais pra enfrentar ele, e os guardas protegiam o povo do rei, ao invés de proteger o rei do povo.
Bela de Las Nieves é uma filha de um sapateiro bem gentil e uma costureira bem bonita, que buscava ajudar sua família o quanto podia nas ruas fedidas que vivia, e ela escrevia e desenhava como podia imaginar essa Fera, o que leva uma nobre horrorosa, chamada Julia Juana, a contar uma fofoca sobre uma burguesa da baixa casta que estava interessada no Rei Bestial, o que leva um mensageiro enviado por essa Fera a anunciar à família de Bela, em que ela precisava ver o rei urgentemente.
Foram pedidos os tecidos mais leves, os corantes mais vibrantes e um perfume que purificasse o odor dos meses suados de Bela, e levada por uma carroça até o castelo, foi bem recebida pelo rei, que acompanhou a jovem moça ao castelo atualmente só habitado pela própria Fera e seus criados, enquanto a mãe faleceu da peste e as irmã se casaram com gente de outros reinos, naquela solitude, a Bela podia finalmente confortar o seu coração.Paralelamente, Julia veio a ajudar os pais de Bela, pagando algumas despesas com moedas que, se coubesse na fortuna dela, teriam espaço que parecia infinito, e o cavaleiro marido dela, conferindo a casa, vê que estava feia e caindo aos pedaços, o que leva ele e Julia a convidarem um dos seus vassalos para ajudar os pais e os irmãos da Bela a limparem a casa, e de tábua em tábua, eles conseguiam limpar as partes sujas e trocar as partes podres, estava tudo tão renovado que, pra alguns, não era a mesma casa, mas pra quem esteve fazendo parte do processo, se via que era a mesma casa, apenas limpa e restaurada. A Fera, não apresentando tantos problemas de antes, soava bem diferente do que Bela achava, e vendo as cruzes invertidas nas paredes e uma pintura macabra próxima da cama, ela foi procurar saber o porquê daquilo, mas Fera admitia.
"Meu pai nunca teve um filho homem antes de mim, e pra me conceber, ele se deitou com a princesa dos demônios, e como pode ver, nunca apareci numa igreja, nunca me batizaram, e as cruzes parecem tão estranhas pra mim, mas algo que eu lembrava é que o amor me fortalecia, e me deixou distante da minha linhagem das trevas, mas hoje me dizeram que uma Lua de Sangue está a caminho essa noite, se esconde no meu quarto e vire as cruzes quando o sol se pôr"
Bela estava escondida e assustada, não entendia por que todo esse processo, ou se eles iriam sobreviver juntos, mas quando a Fera, insana, quebrava a porta do quarto enquanto carregava o corpo de um cavaleiro, a Bela segurava uma cruz para cima e outra para baixo, e aquilo aparentava paralisar a Fera.
"É uma cruz de Cristo e outra de São Pedro, lembre-se, você não é como nós humanos, mas é tão imperfeito quanto eu, mas eu já vi homens serem piores que você, por favor, Rei Fera, se controle, eu te amo"
A Fera adormece, e deixado na cama em segurança e com Bela dormindo no quarto de uma das irmã, ela sonhava então com oito mulheres,uma mais nova que a outra, derrotando uma figura irreconhecível, maligna, de 10 chifres e um corpo feminino que misturava vários animais, e elas acenavam à Bela, e subiam ao que parece o Céu. A Fera acorda e estava o mesmo, porém, sem o mal de seu sangue, e a Bela, então, o abraça, e com um casamento sendo anunciado, eles viverão felizes, a mãe da Bela estará mais próxima da nobre da qual se tornou amiga, e o pai e os irmãos agora faziam roupas mais limpas e de melhor qualidade pros nobres, e podiam tomar banho uma vez por mês agora, e a Fera teve 12 filhos saudáveis e humanos com a Bela, que irão herdar seu trono.
Fim!
Era Uma Vez, Ella, Cinderella
Era uma vez, no Norte da França, uma bela jovem gentil chamada Ella Blucoeur, porém, cujos pais foram mortos misteriosamente, e a amante do próprio pai, chamada Amélie Durand, junta com suas filhas bastardas, resolvem tomar conta da casa da agora órfã Ella, e por um tempo, parecia seguir normalmente, porém, Ella começou a limpar bem mais a casa para a sua família nova quando voltava da sua escola, e embora a irmã Iana Durand desprezava a Ella e até sujava mais ainda a casa, andando de sapatos sujos no chão recém-lavado, fingindo limpar enquanto esconde poeira debaixo dos tapetes caros de herança da mãe da Ella, ou deixando migalhas do que comia para que aparecessem ratos que se escondiam nas paredes, a outra irmã, Selene, ajudava o máximo que podia, embora ainda tivesse medo dos ratos e mal conseguia lidar com as poeiras, a madrasta só fingia que nada estava acontecendo, porém, terá um baile durante a noite seguinte, que terá uma bela Lua de Colheita.
Mas, dos vestidos que tinha, mesmo tendo dois vestidos, tinha quatro mulheres na casa, e a Amélie, pensando no que fazer, até pede ajuda pra Ella escolher quais usarão, e Ella, se importando com as irmãs novas, dá os vestidos pras duas, e diz pra elas poderem ir, a madrasta Amélie achava estranho, mas aceitava, e elas três, com Amélie tendo seu próprio vestido, ia com as irmãs naquela noite, enquanto Ella limpava a casa, e só tinha os ratos para com quem conversar, no entanto, das cinzas grossas, antes cinzentas da madeira queimada da lareira, agora amarelas como girassóis de verão, se levantava uma fada de cabelos, roupas e asas amarelas, que dizia a Ella que foi madrinha da mãe dela, e podia resolver aquilo, e pedia para ela e os ratos saírem da casa para a magia acontecer, e com um canto de palavras mágicas que só a fada entendia, a maior abóbora do campo virava uma carruagem, um casal de esquilos vira um cavalo e uma égua, alguns dos ratos ganham formas humanas para acompanhar e servir à Ella na viagem, a casa já estava limpa, com cada poeira e cinzas sendo acumulada sobre as mãos da fada que, enquanto a roupa velha dela virava um vestido de gala azul como safira, a fada com a própria força transformava aquele pó em diamante, e depois remodelava em sapatilhas que encaixavam perfeitamente nos pés da Cinderella, era encantador.Porém, a Fada Madrinha não terá muito tempo, pois ela terá que ir embora à Meia Noite, junto com sua magia, como no casamento da mãe dela, e então, Ella, com pseudônimo Cinderella para o baile, vai ao baile com aquela carruagem, com seus companheiros meio ratos, guiada pelo casal de cavalos, e então, Cinderella ganha a oportunidade de dançar com o Freudrich, um filho do rei que começou aquele baile, e que estava indeciso com quem dançar pois, entre as feias, tinha Iana e Selene, e entre as bonitas, todas pareciam iguais demais, e parecia que ele já dançou com todas mas não teve interesse suficiente, e então, Cinderella e Freudrich dançam alegremente, a Iana estava brava, a Selene estava feliz, e Amélie não entendia, mas nem a Cinderella teve muito tempo, e dizia que tinha que ir embora, com ela e seus companheiros animais tendo que ir embora antes que tudo se desfizesse, o vestido voltava a ser um vestido vagabundo de faxineira, a carruagem se desintegrava em uma abóbora rachada, e o rato cocheiro e o rato bagageiro jogam Cinderella para se segurar nos cavalos, mas enquanto os servos voltavam a serem ratos, os cavalos voltavam a serem esquilos, e Cinderella, apressada, volta pra casa, deixando os sapatos para trás, que saíram dos pés devido ao acidente.
Os sapatos não eram transmutações, mas remodelações, do diamante que a Fada Madrinha coletou sem uma magia prévia, tal qual a carruagem de abóbora, e por isso se mantiveram, e a Amélie e suas filhas, sem entender, acharam os sapatos depois de restos da abóbora, achavam que a tal princesa havia morrido, e levaram os sapatos embora. Iana tentou calçar, mas eram apertados demais e espetavam suas unhas recentemente encravadas, e Selene caçou também, mas eram grandes demais, até se soltavam fácil, restou Cinderella, que calçou e, com medo de alguma repressão, contou como foi, a madrasta Amélie, curiosa com aquilo, a diz uma coisa.
"Mas por que fugiu?"
"Como eu disse, eram mágicos, mas também condicionados a desaparecerem à Meia Noite, nem sei como eles continuam intactos"
"Bem, talvez seja um sinal?"
"Mas que sinal?"
"Cinderella, o príncipe gostou de você, não só por ser bonita, mas por se destacar entre as demais, se você quer mudar de vida, basta pedi-lo em casamento"
Cinderella, entendendo da madrasta, tira um tempo criando um vestido novo, levemente parecido com o que usou na última noite, porém, o vestido saiu levemente feio, desarrumado, até do tamanho errado, mas arrumando e recosturando, ela foi corrigindo o vestido, não era nem um pouco perto da perfeição daquela noite, mas devia ser útil, e com o vestido e os sapatos, ela veio ao castelo onde estava Freudrich, e pediu ele em casamento. A madrasta Amélie foi a madrinha e a Selene foi a dama de honra, e Iana, vendo que perdeu muita coisa, buscou se desculpar com a Cinderella, e não sendo perdoada, ficou de castigo por um mês, a Selene pôde namorar um sapateiro da cidade, e a Iana continuou morando com a mãe e ajudando na casa, até namorar um carpinteiro que pôde ajudar ela a mudar de vida, mas Cinderella e Freudrich viveram felizes do jeito que estavam.
Fim!
Planolândia: Não Pense Plano
[Eu já tava planejando desde antes alguma história sobre Planolândia ou, como qualquer canal sobre ciência, associar àquela hierarquia 2D, 3D e 4D, mas eu pensei em usar como crítica a conservadorismos e conspirações, e criar um final próprio e bem mais maluco]
Uma dita nova era estava sendo anunciada, os homens tinham que ser triangulares, e as mulheres tinham que ser circulares, e os quadrados eram forçados às ruas mais baixas da Segunda Dimensão, ditos como menos inteligentes e mais fracos, enquanto os quadrados masculinos acreditavam que algum dia se tornariam triangulares pela meritocracia, e aqueles quadrados minimamente mais escuros ou "sujos" eram perseguidos por quadrados brancos e ignorados pelos triângulos e pelas círculas, como o quadrado chamado George, que foi condenado à piscina de espinhos como silenciamento, enquanto ele investigava um grupo de triângulos que estavam abusando de um grupo de escravos quadrados, e havia lendas de círculas usuárias de bruxaria que estariam ameaçando os triângulos e quadrados, também levando muitas círculas injustamente à piscina de espinhos, o lugar mais tenebroso, temido, quente e baixo da Segunda Dimensão, e aquelas lendas não tinham base numa ameaça, era criada por triângulos sacerdotes para aumentar o poder dos triângulos da Cidade do Céu, assim como alguns triângulos mercadores estavam promovendo, além de esquemas triangulares em que os quadrados acreditavam que poderiam se tornar triângulos, também a venda de jogos de aposta e aplicativos que distribuição de circulérios, algo como as moedas da Segunda Dimensão, só de estar lendo os "papéis venenosos", como os quadrados conheciam os livros, pois eram proibidos de aprender a ler, e os livros que chegavam ao Feudo Seco só contavam mentiras e contos inúteis.
Fim!
4 de mar. de 2025
Era Uma Vez, Branca de Neve
[Essa história obviamente vai ter muitos elementos originais, que não tem nem na Disney, nem outros desenhos e live actions, nem nos contos dos Grimm, e incluir elementos mitológicos e históricos]
Era uma vez um reino na Alemanha, em que havia um pequeno grupo de anões que seguia um rei muito bondoso, seja pelo trabalho braçal pelas belas joias, ou pelo seu chefe, o Mestre, ser um grande herborista e astrônomo, que pôde ajudar a filha do rei após o nascimento com a sua medicina e ao saber de seu futuro promissor, porém, a rainha não sobreviveu, e o rei, procurando uma nova pretendente para acompanhar seu reinado e cuidar da princesa, chamou a nobre Emília Antonieta, porém, depois de convencer três dos anões a conseguirem alguns cogumelos para o que ela prometia ser uma poção que ela planejava, se dizendo ser tão interessada na alquimia quanto o Mestre.
Misturando num caldeirão com os anões, ela fez um forte veneno que poderia matar o rei em menos de uma hora, e então, depois de tamanha traição, a rainha Emília acusou os anões, e então, por mais cruel que fosse o regicídio, os anões eram muito valiosos, e como punição que podiam, os exilaram, e só sete restaram, e foram condenados a trabalharem mais pesado nas minas, não tendo tempo para trabalhos mais delicados como a medicina, que a própria rainha tomou os cuidados, e as joias das minas eram tão preciosas que a rainha tomava o máximo que podia delas, nem precisando cobrar os impostos dos plebeus.
Emília Antonieta, uma vez por dia, consultava o Espelho Mágico, um espelho modelado, esculpido e polido das pratas mais puras do pai dos sete anões, Durin VII, como presente ao próprio rei, com um feitiço que o pudesse dizer a verdade nos reflexos, e a Rainha Má, Emília, sempre perguntava: "Mágico espelho meu, escravo da parede do castelo, há alguém mais bela do que eu? De alma e corpo tão belo?", o Espelho Mágico muitas vezes dizia que era a Emília a mais bela, porém, quando a princesa Branca de Neve, filha de Carlos de Neve VIII, se tornou adulta, o Espelho começou a dizer que era a Branca de Neve, "suas pernas são como rabanetes, seu busto é suave mas cheio, seu cabelo é vermelho como as maçãs anglas, e a pele é branca como neve do Inverno, a alma dela também é limpa como a de um anjo".
Emília perguntava mais vezes, em mais dias, ao saber que a resposta mudava, podia ser temporário, e Emília já havia cuidado de sua enteada por muito tempo, pois era a única herdeira dela, e ela não iria fazer mal a alguém novo demais pro mundo, porém, se vendo destronada no que ela via como sua única virtude, a Rainha Má estava se irritando, e estressando, mas ainda querendo se livrar dela, contrata uma tríade de mercenários: Sumaco, o magro de ossos, Balício, o gordo de açúcar, e Peçanha, o fedido descalço, eles foram enviados para abater a Branca de Neve, e poderão ir embora com dez dos diamantes mais lapidados em troca sem serem vistos.
Porém, quando o Sumaco, o Balício e o Peçanha iriam pegar a Branca de Neve despercebida, que por sua vez ela estava lendo um livro e cantando com pombas brancas limpinhas, os três se atrapalham todos, o Sumaco tenta explicar o plano com os outros dois, mas os dois eram estúpidos e entenderam tudo errado, o Balício tenta resolver do próprio jeito, indo pegar a Branca de Neve numa rede, mas ele pega três das pombas por engano (duas brancas e uma vermelha), que voam em direção dele e furam um olho dele, depois, cagam no Sumaco e no Peçanha, que nem tinha tomado uma atitude, porém, no dia seguinte, Sumaco tenta fazer uma armadilha, com uma arapuca perto de um pequeno caminho que a Branca de Neve passava, que seria acionada num fio, a Branca de Neve andava no vale cantando, mas nenhum passo dela tocou no fio, o Peçanha tenta alcançar ela, mas pisando no fio, pedras caíam, e o esmagavam, ele tenta sair mas estava todo acabado, e o Balício, não gostando daquilo, no dia seguinte, tenta avisar Branca de Neve, os dois conversam ao lado de um poço, e dizem.
"Branca de Neve, você precisa sair daqui"
"Oh, céus, mas por que?"
"A Rainha Má, ela quer você morta, meus irmãos tão tentando ajudar nisso, mas não pude seguir com eles, não posso fazer nada, eu... eu..."
Balício é atropelado por um porco, que aparentava proteger a Branca de Neve, mas o Balício, desesperado, pega uma adaga fina de aço, e corta a barriga do porco, ele pede pra Branca de Neve ir embora, e então, os outros dois têm uma ideia: Tirar o coração daquele porco e levar para a Rainha Má.
Com o coração numa caixa e acreditando ser o da Branca de Neve, mas descobrindo com o Espelho Mágico que não era, ela se enfurece, tenta procurar a Branca de Neve, mas ela já desapareceu, ela tenta achar os mercenários, mas eles foram embora com os diamantes, Branca de Neve corria na floresta, mas se perdendo, se encontrava numa clareira rodeada de cervos, pássaros, esquilos e tartarugas, que a resgatam e deixam mais próxima de uma casa aparentemente menor que as casas normais daquele reino, e então, dois anões gêmeos, que eram ditos fracos demais pra trabalhar e ficavam na casa cuidando dela, a socorrem, aqueles eram Atchim (alérgico, de nariz sensível, limpa a casa pra ficar impecável e longe das poeiras que o atormentam, e o faria fazer espirros que bagunçariam tudo) e Soneca (que dorme muito, tenta ajudar com a jardinagem e o cuidado dos quartos, mas era demorado pois ele nunca tinha energia).
Os outros cinco estavam minerando nas cavernas e extraindo joias e ouro aos montes, eles tinham uma certa força, mesmo que seu maior destaque era a magia, o Zangado (temperamental, impulsivo, de certa forma protetor e de guarda alta) explodia pedras pra abrir caminho, Feliz (otimista, esperançoso, irmão mais novo do Zangado) e Dengoso (delicado, gentil e amigo dos outros) não tinham como usar suas magias nesse trabalho, Dunga (o mais novo, e que pela situação nunca aprendeu a falar) não aprendeu a sua magia, e Mestre (o líder deles e inteligente) extraía água e algumas ervas para que eles pudessem durar mais um pouco no trabalho, e só precisassem sair à noite.
Falando em noite, chegam eles na casa, e estranham uma moça duas vezes o tamanho deles, ao lado de esquilos e passarinhos arrumando partes da casa, com ela e o Atchim varrendo o chão e os animais lavando os móveis e a louça, e o Soneca, indo tentar explicar, acaba caindo de sono na escada, Zangado foi tirar satisfação.
"Atchim, o que você pensa que tá fazendo? Com esses bichos do mato aqui na cozinha e uma humana conosco? E se a rainha souber"
"Não se preocupa, com todos aqui na casa o trabalho ficou muito mais eficiente, e não se preocupa, ainda temos açúcar e morangos por mais essa semana"
Mestre ficava curioso com aquela situação, e chama Branca de Neve pra conversar com ele no quarto, e com isso, eles se veem que tinham um pouco mais em comum, ao saber que a Rainha Má também tinha ido atrás dela por uma armadilha, mas não sabiam como ir atrás dela, os anões haviam se espalhado, e boa parte dos utensílios mágicos do Mestre ficaram no castelo, mas Branca de Neve diz que, enquanto eles procuravam uma solução, ela podia ajudar eles.A Branca de Neve se juntou a eles na casa, e até construíram uma cama própria pra ela em um espaço mais livre, e no meio das decorações, estátuas de madeira de uns patronos dos anões tinham pequenos rubis, diamantes e minérios de ouro, a Branca de Neve sabia do valor delas, e o Dengoso avisava que era o que eles mantinham escondido pra ter um mínimo para pagarem outras contas, pois a Rainha Má não entregava comida ou proteção a eles, mas entre as ajudas da Branca de Neve, além dos serviços em casa, eram:
Dunga ficou esses dias em casa, com a Branca de Neve aprendendo algumas palavras até o Dunga conseguir falar elas por si só, e pra facilitar, ela ensinou ele a cantar também, sua voz estava boa e também encantava os animais ao redor da casa. O Feliz e o Dengoso tinham um certo medo da floresta, mas a Branca de Neve os acompanhava, seja para eles irem com os outros para as minas, ou para buscarem folhas para um projeto que o Mestre tinha perdido depois da morte de Carlos de Neve.
Projeto esse era meramente uns remédios que o Mestre fazia pro povo, mas que foram proibidos durante o reinado da Rainha Má, e com menos trabalho em casa, era uma corrida contra o tempo, eles juntaram mentas, hortelãs, mel das abelhas e ervas helênicas e ctônicas para poder tirar as alergias do Atchim, e trocando o mel por camomila e as ervas ctônicas por etéreas, restaurar o sono do Soneca, e o Zangado, embora bem velho e experiente, fumava muito o seu cachimbo, e tirar o cachimbo poderia piorar pra mente dele, então, em vez de parar o cachimbo de uma vez, eles recomendavam que ele só fumasse com menos frequência.
Depois de um tempo, Zangado mascava umas ervas rosa e violeta que o Mestre e a Branca de Neve acharam com ajuda dos sapos, e se sentia mais aliviado de mente e coração, porém, a Rainha Má estava de saco cheio, e se disfarçou, matando a velha empregada do castelo e vestindo a carne dela como um corpo temporário, e então, com a mesma receita de cogumelos, ela pinta um dos lados de uma maçã com o mesmo veneno, que deixava um pouquinho mais murcho e verde, mas ainda comestível, e então, ela vai à mesma floresta, e à mesma casa, quando os anões, indo todos à mina minerar, confiaram que a Branca de Neve poderia cuidar da casa com apenas a ajuda dos bichos, ela recebe a visita da "Empregada Maria".
Branca de Neve se sentia feliz em ver a "Maria", mas a empregada, fingindo desinteresse, afirma que a Rainha Má estava com saudades e tentava entregar aquela maçã como um voto de confiança, mas a Branca de Neve, sabendo que ela provava as comidas do seu pai e da sua madrasta, a mandava morder a maçã para testar.
"Pois morda, mesmo que só um dos lados, é da sua lealdade que você protegesse o meu pai e aquela madrasta imunda dessas armadilhas"
"Ora, pois eu aceito a sua ordem... Filhinha"
A bruxa morde a maçã com desgosto, mas acertava o lado saudável e engolia, e a maçã, rindo confiante, mordia a maçã e comia o resto dela, só sobrando o fruto em que ficavam as sementes e o cabo, mas a Branca de Neve se sentia mal, e caía, a Rainha Má, ainda disfarçada, ia embora, rindo sadicamente, e ãs toupeiras, que estavam de vigia, cavam em direção das minas e avisam os anões, que, chocados com o ocorrido, mas furiosos com tamanho sacrilégio, largavam as picaretas, e forjavam espadas e armaduras com os minérios de hematita que acharam nas cavernas e a Rainha Má tanto ignorou, e armados e protegidos, montados nos cervos como seus cavalos, avançavam contra a Rainha, mesmo disfarçada, ainda reconhecida pelos animais.
Atchim com os ventos e Mestre com as chuvas faziam uma forte tempestade que atrapalhava a Rainha Má, Feliz cria uma ponte com luzes de múltiplas cores para dar um atalho a eles, Dengoso fazia as árvores se moverem e vinhas e gramas criarem barreiras para atrapalhar o caminho, a Rainha Má ainda tentava correr, rasgando a carne do seu antigo disfarce, e pegando um pássaro no meio da chuva, e o mordia e devorava inteiro, absorvendo suas asas e tentando voar, Dunga comandava os animais para impedirem ela, e um falcão voava para rasgar o rosto da rainha, Soneca segurava a Rainha Má, rendida e no chão, para que ela ficasse paralisada e dormente, e Zangado, descendo primeiro de seu cervo maior, avançava até a rainha, e com sua espada, cortava o pescoço da rainha, fazendo a cabeça dela cair com um rosto horrorizado, enquanto o Zangado, irritado, emitia uma chama explosiva que desintegrava o resto do corpo da Rainha Má, e em seguida, segurando a cabeça dela, declarava:
"Meus irmãos, meus primos e meu primogênito, depois de anos dessa tirania, essa rainha vagabunda está agora morta!"
Os anões comemoravam a morte da Rainha Emília naquela noite, mas no dia seguinte, preparavam um enterro para a Branca, que por não ter familiares por perto, só restava ficar entre os anões, porém, o príncipe Encantado de Castela, um primo distante da Branca de Neve, sobrinho da mulher de Carlos de Neve, Diana de Castela, esteve a cavalo para visitar seu reino ao lado de seus vassalos, soldados e escudeiros, porém, todos estavam sem entender aquele enterro, aqueles seres tão mágicos, tão tristes, e o Encantado se voluntaria pra ajudar eles, e o Mestre só dizia.
"Você conhece a Branca de Neve?"
"Sim, eu conheço, ela é uma prima minha dessas terras"
"Ela... não tá mais entre nós, e não pudemos anunciar tão bem"
"E-espera, talvez esteja falando muito cedo, possa ter uma solução"
Feliz dizia que dessa vez não havia solução pra morte, e que a Branca de Neve agora pode estar no Céu e cantando com os anjos, Dengoso dizia que ela podia estar tomando mel e comendo carne de javalis celestiais no Valhalla, o que eles interrompem e tapeiam, pois o Encantado não entenderia, o Encantado, pensativo, reconhece o Mestre, e o diz sobre eles poderem resgatar os artefatos do castelo do reino.
Os vassalos ajudam a carregar o caixão, e levar a um lugar seguro na vila, os plebeus estavam chocados, os nobres, vendo de longe, estavam extremamente tristes, e o Mestre diz que precisavam reunir outros anões que também o ajudavam, e com isso, a notícia da morte definitiva de Emília Antonieta e a possível morte da Branca de Neve, e os anões voltavam ao reino, e investigando tudo, era descoberto os planos da Rainha, ainda mais quando o príncipe Encantado perguntava ao Espelho Mágico, e em dois dias, Mestre havia feito uma poção nova, juntando todas as bondades do reino, para assim ressuscitar a Branca de Neve, e que o Encantado decidia passar para ela.
O ritual envolvia passar essa poção com cuidado na pele da princesa, que está inteiramente despida e numa banheira, e quando sobrar os últimos mililitros, ele tinha que colocar na boca da Branca de Neve, que então, acordando como se fosse de um sono, estava envergonhada de ser vista assim pelo seu parente, mas o Encantado dizia que estava tudo bem, ainda mais de terem ela de volta, e então, eles se beijam.
Branca de Neve e Encantado de Castela se arrumavam para, no dia seguinte, se casarem em uma festa muito incrível, com o Dengoso declarando eles mulher e marido, e o Dunga levando eles de volta ao castelo com a carroça dos anões, antes velha e decaída, guiada por um burro velho e doente, agora de madeiras firmes e nobres, guiada por um dos cavalos mais novos do Encantado, e aquele viveu feliz para sempre.
Fim!
2 de mar. de 2025
Era Uma Vez, Pinóquio
Era uma vez, em uma região de Toscana, na Itália, uma árvore falante que fofocava e resmungava para as pessoas da cidade, até que, furiosos, os lenhadores derrubaram a árvore a machadadas, a árvore aparentava morrer, mas Gepeto, embora não tão rico, ainda muito amável e popular na cidade, comprou muito daquela madeira para, nela, esculpir algumas bonecas artesanais para a própria filha, mas então, Gepeto encontrou na árvore o que parecia um coração com textura de uma maçã ou bolota, e então, achando que a filha precisaria de um boneco masculino para acompanhar, ele colocou aquele coração no último boneco que esculpiu, e então, enchendo com uma borracha da seiva da madeira, e selando numa tábua do tronco, a madeira parecia voltar a viver, e essa madeira foi chamada de...
"Eu... Eu voltei?"
"O que?"
"Desculpa, acho que eu tinha uma outra vida e... nossa, meu corpo ainda é madeira, mas sabe, você me salvou, qual é o seu nome?"
"Sou o Gepeto, mas pode me chamar de Pai, e você, eu acho melhor te chamar de Pinóquio"
"Pinóquio? Obrigado, pai"
Depois de um tempo, Pinóquio, por um tempo, ficou amigo da filha de Gepeto, chamada Giulia, e brincava como se fosse um tipo de mini teatro que deixava ela feliz quando ela estava em casa, porém, nessa época e em um evento que Pinóquio e Gepeto se sentiam tristes de lembrar, Giulia faleceu de Varíola, e foi enterrada num funeral com a família deles, e algo que só Pinóquio conseguiu ver era o espírito de uma mulher escura com asas de borboleta levando a alma de Giulia para o Céu.
Depois disso, Pinoquio estava triste demais, e Gepeto, com o dinheiro que conseguiu com a carpintaria, que por sua vez lucrou muito com a fama de "o homem que animou madeira", comprou roupinhas para Pinóquio, e uma enciclopédia nova para que Pinóquio estudasse e pudesse ir a uma escola, quem sabe ele poderia se renovar e ter amigos novos, mas Pinóquio, seja malvisto por ser um menino de madeira, e julgado como uma aberração, se sentia pior por tudo não parecer o mesmo, e então, ouvindo falar de um circo que estava chegando à cidade, ele resolve visitar lá e, então, um grilo vestido e maquiado de palhaço convida Pinóquio para ele dançar ao lado dele e das bailarinas, os jovens e os adultos estavam impressionados com aquilo, e no dia seguinte, mesmo com as pessoas querendo ver mais "o garoto de madeira e Consciência, o palhaço", o Pinóquio não voltou, ele estava de castigo por Gepeto por ter se colocado em risco com desconhecidos, e por não ter contado sobre quando não voltou pra casa tão cedo.
Mas quando Pinóquio voltando pra casa depois de ainda poder ir pra escola, uma raposa pirófaga (que faz pirofagia, de engolir e cuspir fogo) e um gato engolidor de espadas, vendo a oportunidade, o tentam a participar do circo mais uma vez.
"Ei, você gostaria de ir ao circo de novo?"
"Mas o meu pai escondeu o bilhete, não posso ir hoje!"
"Não se preocupa, você pode ir de graça, e será uma atração!"
Com isso, Pinóquio visita o circo de novo, e enquanto participava de um teatro bobo com o grilo Consciência, se assustava e corria ao ver, na imagem de uma das bailarinas, a imagem daquela mesma imagem mística que viu naquela vez que perdeu a Giulia, e mesmo fugindo do circo, não foi pra casa, mas pra floresta, onde ele se sentia confortável também, como se fosse as suas origens, ou o colo de uma mãe, mas então, o gato e a raposa o encontram e, mesmo com Pinóquio tentando se justificar, e seu nariz crescendo e mostrando como não conseguia disfarçar, castigando por ter atrapalhado o próprio show do circo, o espancam, o furam, o pregam numa árvore, e o penduram, eles achavam que ele sufocaria daquele jeito, mas o garoto era de madeira, e só estava se assustando com a situação.Gepeto, preocupado ao ver que Pinóquio não estava voltando de novo, e então, ia ao circo gritando "Cadê o meu Pinóquio!? Cadê o meu Pinóquio!?", o que o Consciência ouvia e estranhava, e então, chamando a sua namorada Mable, ele ia atrás resgatar o Pinóquio, e então, o encontram pendurado na árvore, enquanto o gato e a raposa só saíam ao verem que seriam vistos, mas eles foram vistos, e a Mable, mostrando sua verdadeira face, desfigurou os dois, os revertendo à forma original deles, de um gato e de uma raposa.
"Pinocchito, o que aconteceu!?"
"Esses canalhas me violaram de todas as formas que puderam, e tentaram me matar, me tirem daqui!"
"Não se preocupa, eu consigo!"
Consciência tira Pinóquio de cima da árvore e leva de volta ao Gepeto, e resolve deixar de trabalhar no circo pra cuidar do Pinóquio, e depois de recuperado, e de uns dias estudando normalmente, Pinóquio não viu mais o circo, mas viu um pequeno bar que estava vendendo refrigerantes para os pequenos e cervejas para os grandes, e tendo uma pequena mesada, ele tirava uns dias bebendo aquele refrigerante depois de sair da escola, porém, algo estranho acontecia: Os refrigerantes, à base de vinho, tinham um álcool e era usado para um esquema em que as crianças, ficando bêbadas, "desapareciam misteriosamente", o que ninguém estava associando aos refrigerantes, parecia uma loucura, e o misterioso (ao menos para os trabalhadores do bar) era como o Pinóquio, mesmo bebendo já 3 litros disso durante a semana, não sofria nada, ele conversava com os outros por lá umas histórias que obviamente eram brincadeira, mas seu nariz aparentava crescer.
Consciência estava naquele bar pela cerveja, mas depois de ver que seu novo amigo estava gostando daqueles refrigerantes, comprava refrigerante pra tomar junto também, porém, em um dia desses, o Consciência se sentia estranho e os trabalhadores, vendo a oportunidade, tentavam levar ele embora, o que o Pinóquio percebe de estranho e tenta resgatar o amigo antes que fosse tarde, porém, os dois param em uma jaula estranha, enquanto ambos viam dali um grupo de burros falantes.
Os dois estavam assustados, mas aparentemente, os burros não falavam, mas choravam, o Pinóquio tentava conversar com eles, que admitiam terem visto o Pinóquio ou até eram colegas dele da escola, e então, Pinóquio e Consciência tiram um tempo pra conversar, e trocando ideias, veem que havia uma maldição naqueles refrigerantes, em que depois de beberem por uns dias eles viravam aqueles animais, e então, todos eram mandados a sair da jaula por algum tipo de capataz, que a chicotadas, expulsava os burrinhos, o Pinóquio e o Consciência, que em vez de um burro, estava se transformando numa maria-fedida.
"Espera, o que tá acontecendo com você?"
"Eu sou um grilo, garoto, eles tavam virando uns mamíferos de muito baixo nível, e eu, tô virando um inseto verde de baixo nível, estamos lascados!"
"Ah, não, eu não quero virar um cedro!"
O capataz, então, chicoteia mais ainda, para os dois saírem, mas ao bater demais no Consciência em forma de maria-fedida, aquilo começava a feder, o que fazia os burros e o capataz desmaiar, e o Pinóquio tenta ao menos socorrer o amigo, enquanto, não precisando respirar, e só comendo e bebendo para absorver os produtos e crescer, ele não sentia cheiro nenhum, e ele até tentava se recuperar ao lado do Consciência, o Pinóquio, cansado, dorme, o chefe daquele bar e daquele esquema, que o Pinóquio só sabia que se chamava Hanz, levava os dois enquanto dormiam para o Oniryu, um dragão marinho que conduz o navio burreiro em que estavam, devorar eles.
Ambos acordavam deslizando para a garganta do dragão, o Pinóquio tenta segurar com a mão direita o Consciência e evitar que ele caísse, enquanto com a mão esquerda segurava a úvula de Oniryu.
"Espera, você ainda tentou me salvar?"
"Sim, é que... Você sabe, você pode ser bem mais velho que eu, mas você foi um dos poucos que simpatizou comigo fora da minha família"
"Então isso quer dizer que..."
"Sim, Consciência, você foi o meu melhor amigo, desde o dia que perdi a minha irmã"
"Irmã?... Sabe, Pinóquio, eu não sou tão velho quanto acha, eu posso ser muito mais novo que você acha"
"O que!?"
"Sim, sabe a fada Mable que me salvou? Eu era só um grilo qualquer, e lembro de quando morri ter visto uma luz azul me resgatando"
"Espera, essas luzes azuis significam AAAAAAAAA"
Com uma tosse forte, Pinóquio e Consciência caíam, mas Pinóquio usa seu nariz para se pendurar e cravar no fim do esôfago do dragão, pouco antes deles chegarem no ácido, ou pelo que parecia, uma piscina de fogo, o Consciência se sentia extremamente mal, não fisicamente como um enjoo, mas emocionalmente, de ter deixado o Pinóquio naquela situação por sua vulnerabilidade, mas então, Consciência diz o que faltava.
"Pinóquio... A Mable me ressuscitou, ela violou uma regra das fadas de não levar as almas de volta ao corpo, e como reparação, viveu comigo todo esse tempo... Cuida da Mable por mim"
"Consciência, não!"
Consciência se solta do Pinóquio, e era digerido pelo fogo, e o dragão, se sentindo mal, vomita uma forte chama, que empurrava Pinóquio com tanta força, e quebrava ele tão intensamente, que só a sua cabeça voltava à Toscana, e ainda com o seu nariz se partindo até o tamanho inicial, Mable e Gepeto, que estavam o procurando, o acham, e quando lhe perguntavam o que aconteceu... Pinóquio apenas diz.
"O Consciência, ele... se sacrificou por mim"
Mesmo ele só dizendo aquilo pra omitir o pior, seu nariz não cresceu, aquilo só crescia quando Pinóquio mentia, e mesmo omitir sendo pior que mentir, não seguia essa maldição que Pinóquio seguia, e o Pinóquio sabia que no fundo era verdade. Gepeto construiu um novo corpo para Pinóquio mas, sem o coração de fruta, ele não teria muito tempo de vida, e Mable, a fim de dar uma última chance ao tal último amigo do Consciência, transforma aquele corpo de madeira do Pinóquio que, sem mais madeira mágica, era apenas carvalho genérico, em um corpo humano, que Pinóquio só percebia, depois de acordar no dia seguinte.Mable dizia ter ido embora, e dito aos dois que agora eles teriam que encarar a vida e os próprios erros, e aprender com eles, Gepeto tinha um filho vivo depois de muito tempo, e Pinóquio podia sentir como é ser um garoto vivo, e eles viveram felizes por muito tempo.
Fim!
Choro das Corujas
Numa floresta amena e fértil, fica escondido um tipo de orfanato com um caminho de pedras de diferentes tamanhos e cores que ligam a um longo campo rural, depois a uma vila média, depois a um tipo de quartel protegido com barricadas e cruzes que não conseguimos saber o porquê, e o orfanato é relativamente longo, de 32 x 25 m², com longos corredores que se conectam aos dormitórios dos órfãos, aos banheiros, refeitórios, e entre 26 x 17 m² desses 32 x 25 do orfanato, junto de um centro de adoração aos Arbrestes (um tipo de deuses da natureza e da vida em forma de árvores conscientes que estariam adormecidas numa floresta sob a Terra) ao ar livre, um tipo de enfermaria em que os órfãos e alguns soldados são cuidados, e fora do orfanato havendo uma fazenda de gansos, galinhas e cabras que, junto das verduras e do arroz, são comida periodicamente para todos dali.
Quem lidera esse orfanato é um grupo de mulheres meio coruja, celestiais e comandadas pelos Arbrestes a guiar os humanos, entre elas, essas que estão cuidando dos órfãos, os treinam e ensinam aulas, os fazendo não precisarem de uma escola, enquanto a rotina tinha que ser a mais levada a sério possível.Havia muitos órfãos e órfãs bons na igreja, muitos aparentavam ter certo potencial matemático ou artístico, e tinham a chance de serem adotados, mas aqueles rebeldes eram punidos seriamente, os que agrediam seus próximos apanhavam de palmatória até se desculparem, os que atormentavam os animais ou falavam palavrões e ofensas eram forçados a comerem pimentas fortes até se desculparem, e aqueles que ofendiam as corujas ou a fé nos Arbrestes eram forçados a se ajoelharem sem roupa sobre grãos de milho, era doloroso, e havia aqueles que deixavam de fazer o mal, não por verem o valor no bem, mas pelo medo da punição.
Enquanto as órfãs que se tornam mulheres são contratadas para serem freiras ou fazendeiras da instituição, os órfãos que se tornam homens são enviados ao exército, e eram vários porque, seja pela burocracia que impedia as adoções ou pelas famílias preferindo terem filhos próprios, era mais raro adotarem os garotos, e enfim, eles iam para a guerra contra os Medores (uma raça de criaturas que estão invadindo o centro da Terra e deturbando os Arbrestes, assim deteriorando a vida na Terra). Porém, um dos ex-órfãos e ex-soldados que voltou despedaçado, estava Marcelo Coru, que tem esse sobrenome como todos os membros do orfanato, e estava sem um braço, sem um olho, e com um pouco da sua alma vazando junto de seu sangue."Oh, Marcelo, tu voltaste depois de tanto tempo! Digas, o que aconteceu depois desses anos?"
"Mãe, depois de tudo o que eu vi, me diga, esses Arbrestes ainda estão vivos?"
Aquela resposta fazia a Madre Youna desmaiar, as outras freiras corujas estavam assustadas, e o Marcelo não quis admitir aquele questionamento de novo, ele sentia que odiava elas, mesmo sendo em sua infância o mais amado por elas e que as moças até mesmo impediam de adotar ele, porque não aguentariam ver ele longe delas a menos que pela regra de entregar aos soldados, que também elas acreditavam que o tornariam mais forte, másculo e independente, e o Marcelo, chorando muito, ia embora sem contar muito.
Fim!
Pilar da Vida: Corpo de Homem, Alma de Mulher
[Esse conto pode ser mais adulto e erótico, mas não é vazio, também é da mesma sequência de contos que tô planejando pra me distrair durante esse feriado de Carnaval, assim como eu também já tava planejando alguma história com mais foco direto na sexualidade ou então no sexo, embora misturado com magia e esoterismo]
Numa sociedade bem distante, no meio das cidades divididas entre o Bairro do Fogo ao norte, com casas e prédios vermelhos simples e pequenos de pedra, o Bairro da Água ao oeste com casas e cabanas azuis de madeira com uma tintura única das escamas dos peixes, o Bairro da Terra ao leste com casas baixas e pobres de tijolos com argamassa, e mercearias melhor elaboradas e que vendem aparatos caros com a explicação que é uma demanda local, e o Bairro dos Ventos ao sul no alto da cerra, com casas e um grande observatório de concreto branco, há um templo central em que eles cultuam a dita Deusa Rosa, que é venerada pelo mais puro amor.
Pra alguns, é o desejo pra conquistar os materiais, pra outros, é apreciar a si mesmo, pra poucos, é estar próximo de quem ama e manter o que conquistou, seja físico ou de memória, mas para os adultos, ainda mais da elite, como os ricos, os agentes públicos e os sacerdotes, o amor mais precioso para a Deusa Rosa é o relacionamento mais carnal entre os seguidores da deusa.
Nessa vila, esse amor carnal é válido até mesmo entre os iguais, em muitas dessas cerimônias, cada grupo (que variava de dois a cinco, seja de homens ou mulheres) deve escolher um quarto o mais limpo e organizado para depois fazerem essa atividade considerada sagrada, alguns comem sopas ou bolinhos da raíz gritadora Mandrágora para aumentar o desempenho sexual, outros iluminam pouco os quartos com luzes vermelhas e roxas, ou usam uma poção usando Lúnea, uma flor da noite e da visão noturna, e Flor de Fogo, que é comum para resistência a fogo ou para aumentar a intensidade emocional, dando orgasmos mais longos aos homens e mais altos às mulheres, e outros fazem um sal com pedras mágicas amarelas da terra, azuis da água e brancas da luz.
A terra representa o corpo e a matéria, a água representa o desejo, como elemento para um bom vinho, e a sua conexão ao elemento terra leva ao aumento da fertilidade, e a luz representa o divino, ao darem seus prazeres para agradar a Deusa Rosa, e esse sal, ligado ao Reino de Affequa, podia ser inalado, comido ou misturado com água para formar uma tinta multicolorida, os dando a crer que se tornam mais fortes e mais férteis.
A família Rogvoir, uma das elites, possui, não só a participação desses ritos amorosos, ou a iniciação das jovens moças à idade adulta com a intimidade com seus guerreiros fortes para, com o prazer, despertar um poder espiritual reprimido, também um acesso a um reino astral com grandes servos, como os Gênios, para que deem força física e mística aos homens, e serventia e amor para as tais donzelas.
Tal qual os homens de outras famílias humanas, os Gênios podiam satisfazer os desejos amorosos das mulheres, com beijos ou interações entre os pilares e as cavidades, como o chamado "Pilar da Vida" e o "Templo da Vida".
Com anéis verdes garantidos pela família, eles três podiam participar, como uma chave pra esse reino, mas pensem nessa situação, um homem está apaixonado por outros homens, e uma mulher não era mulher desde sempre, isso deturba o padrão de sexo? Ou há uma ideia maior de sexo e gênero, e essas situações são meras particularidades? O paradigma é a pior das ilusões mundanas, pois mente que a particularidade deles é a única verdade aceita.
Reflitam!
1 de mar. de 2025
14 dias de Kubler Ross
Na mercearia Ferreira Trigo, com o Seu Ferreira como caixa, chefe e cozinheiro que fazia os pães, bolos e salgados, e organizava os produtos à venda, e o Kubler Ross como empacotador à Segunda e Quarta, faxineiro à Terça, Quinta e Sexta, caixa ao Sábado para ajudar o Ferreira a atender as pessoas que aparecem em maior quantidade nesse dia, e mensalmente o chapa que ajuda a pegarem as cargas novas de refrigerantes, caixas de doces, sacos de salgadinhos, potes de xampus e condicionares, sabonetes, entre outros.
Mesmo com um ou outro trabalhador novo participando pra ajudar nesses serviços, não era o suficiente pro Kubler ter mais respiro ou mais eficiência, e então, num Sábado em que o Kubler Ross estava há tempo de mais no banheiro da mercearia, o chefe Ferreira tentou chamar pra voltar ao trabalho.
"Seu Ross, volta logo, não tô conseguindo fazer as coisas aqui sozinho"
"Eu não consigo"
"Não consegue sair? O que quer dizer?"
"Eu não consigo mais trabalhar! Eu quero sair!"
"... Quer ficar um tempo fora?"
Seu Ferreira não entendia o que estava acontecendo, mas tenta propor ao Kubler Ross um certo tempo fora da mercearia Ferreira, recomendando que ele nem ficasse perto da loja por duas semanas, o que pro Ferreira era só uma dispensa ou umas férias, pro Kubler era uma demissão, nos primeiros dias, ele estava tão cansado que mal conseguiu sair do quarto, depois, saiu ao bar com os amigos e pra um parque com a esposa Betina e com a filha Susaninha, e por fim, ajudou a mãe e a irmã em casa, porém, nos últimos dias dessas "férias" ele se sentia mal, e mal conseguia sair do quarto por arrependimento e tristeza.Susaninha nem entendia a situação do papai, só queria brincar e comer, já a mãe Valéria Ross estava brava com o seu filho agindo tão mole depois de tudo que passou, a irmã Maria Ross até tentava conversar com ele, o Kubler estava extremamente deprimido, mas a Betina ainda quer lhe dar certeza que há esperança.
Kubler para de se remoer e reclamar, Kubler resolve voltar um dia após as duas semanas, e quando o Ferreira atendia ele, ele o dava novas boas vindas, e diz que ele podia se acalmar, o trabalho estava mais tranquilo, e ele podia trabalhar de Segunda à Quarta agora.
Fim!
Qual é o Elemento da Vida?
Acordei, são 5 horas da manhã e pude conhecer meus amigos Aeri, Terroa, Hidrika e Selene em outro mundo nos meus sonhos, mesmo eles não estando mortos, depois da ascensão dos humanos preferimos nos isolar pra que ninguém nos atrapalhasse de nossos trabalhos mágicos, mas enfim, no mundo físico, tive que continuar.
Preciso misturar as ervas helênicas e menta com o que vocês chamam de bicarbonato, só preciso misturar na água e passar num cabo de pincelaneto, uma gramínea cilíndrica que estou cultivando, nunca me senti tão bem aliviando minha boca e deixando meus dentes brancos como diamante de novo, e depois, um café da manhã de uma fatia de torta de porcofante com erva ctônica e vinho, e no almoço depois de preparar minhas poções, três fatias, o meu gaspto de estimação não parava de olhar, ele tá até que gordinho, mas não resisti e deixei ele também comer uma fatia.Tudo tão quieto e confortável, e depois de regar minhas ervas e dar comida aos meus pássaros verdes à tarde, eu olho as estrelas à noite, pra muitos mero desenho do passado, pra outros o desenho do futuro, mas quem sabe, eu deveria olhar, em vez de para cima, ao meu redor, sabe, vocês humanos, tinham potencial pra se desenvolverem com seus brinquedos de metal, mas são estúpidos o suficiente pra usá-los pra destruir o mundo que vocês mesmos vivem.
Se sentem ricos por não terem árvores e grama perto de suas casas, mas o ar sem elas é podre, e vocês nesses ursos de ferro nunca têm espaço nas estradas que vocês mesmos prepararam para eles, e algo que parece tão mais fácil, como se sentar na frente de uma tela elétrica e escrevendo elas nessas pedrinhas de uma tábua mole, parece estressar vocês, eu entendo, até eu que não tenho uma sociedade pra conviver busco fazer algo diferente pra romper minha rotina em algo novo, mas quem sabe, olhando pro outro lado, há outros de vocês, que reconhecem as árvores, quando possível andam sobre as próprias pernas, e podem trabalhar limpando essas ruas e vendendo os petiscos que vocês cozinham.
Vocês vivem juntos, dependem uns dos outros e têm esperança, só não podem abandonar a sua liberdade para acreditar que é certo porque seus líderes te dizem que os seus pecados são mais importantes, e que os maiores bolos e os ouros mais brilhantes deveriam ser a única coisa a consumir pra ficar feliz, quebre o ciclo.
O elemento da vida é fazer algo diferente.
Vida Secreta da Vovó
Era uma vez, num país habitado pelos raposinos, uma casa com fazenda no meio de um vale, cercado por uma floresta de árvores baixas e uma variedade de ervas coloridas, está sendo visitada pela sua família, com o seu filho José, sua nora Júlia e a sua neta Anaria.
José e Júlia foram ajudar a Avó Oneida a alimentar os pequenos porcos e leitões, colher os algodões, as abóboras, o trigo e os milhos pra próxima colheita, e Anaria foi brincar no campo, vendo as plantações, as colmeias e o chiqueiro, porém, quando foi sair mais longe da casa, ela encontrava um grande rio e, acompanhando a correnteza, depois de várias folhas coloridas e cheirosas, ela vê bem mais a floresta.
Na primeira área, Anaria interagia e brincava com as fadas rosa que encontravam, em uma campina bem aberta, sob uma luz azulada e sob um gramado branco com pedras pretas entre as gramas, na segunda, Anaria voava montada em joaninhas gigantes em uma floresta de grandes lápis gigantes, e era perseguida por macacos azuis de olhos vermelhos, e subindo numa colina por sua segurança, ela acha uma terceira área.
Em uma grande caverna de queijo com minérios de nachos e salame, comestíveis e que a Anaria parava pra tirar algumas tiras das pedras, ela encontra uma saída, e na quarta área um grande mar que aparentava subir de volta pra sua casa, no vale da vovó, porém, ela teve que conversar com as mulheres-águas-vivas que viviam nas praias, e elas dizem que cruzar por aquele oceano só seria possível com um Cruzador Elemental dos Mares (CEM), um tipo de prancha usada pelos magos para viajar entre aquelas áreas que a Anaria havia passado, e elas antes de oferecerem a saída pra ela, entregavam-lhe uma bala azul e rosa, que Anaria recusa pouco antes de ouvir o aviso delas de que não havia um surfista profissional pra levar ela.
Mas antes que Anaria chorasse com o fato de não haver magos e ela não saber surfar, a Avó Oneida era vista descendo a partir de uma maré alta, surfando ao lado do nado de pães-gofinhos castanhos de diferentes tamanhos, e ela chegava à Anaria.
"Vovó Oneida!"
"Anaria, por que você saiu da minha casa e como parou aqui?"
Anaria, desesperada e chorando, tentava se explicar, mas Oneida dizia pra que ela se acalmar, enquanto ela se desculpa com as mulheres-águas-vivas, e levava Anaria embora com o seu CEM, e quando voltavam pra casa, os pais de Anaria nem pareciam questionar o que estava acontecendo, como se pra eles não tivesse passado nem 10 minutos, e então, depois das horas mais tranquilas e tediosas, que faziam Anaria voltar a usar seu celular (algo que ela não teve tempo de ver além das horas de tão impressionava que estava com aquele Novo Mundo), a família voltava pra sua casa, e Anaria agradece a Oneida alegremente.Fim!