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Homem-Aranha: O Herói de Todos os Públicos

15 de abr. de 2025

Fiz esse post por tédio

Recentemente não publiquei muito nesse blogspot porque estive ocupado no Projeto Dream, inclusive em alguma parte desse post, senão em outro bem mais futuro, eu falarei sobre essa saga.

Assunto 1: Concord

Reparei que nunca fiz um post só pra falar mal de Concord, um jogo de serviço de PS5 que foi considerado o maior fracasso desde o ET do Atari, mas o que eu mais odeio nesse jogo nem está nas pautas (afinal, diversidade e inclusão tem desde jogos de NES e até acho que nessa época faziam melhor que os jogos atuais porque não sacrificavam a qualidade do jogo em nome das pautas), mas sim principalmente no design:

  • os ambientes são muito sujos, mas diferente de jogos como Paladins (em que, por ser medieval, é tudo rústico ou orgânico) ou Team Fortress 2 (que não se passa no futuro e os lugares realmente parecem ambientes comuns em uma guerra), nesse jogo parece que as coisas são cagadas (não só no sentido hiperbólico, mas literal, como se alguém tivesse usado umas fases como banheiro).
  • Teo parece um personagem extremamente normal pra um Hero Shooter, e os personagens que mais posso comparar são o Scout de TF2 (que é melhor pelo design mais característico, expressivo e ter mais vibe de um jovem determinado) e a Tracer (que diferente do Teo, que a armadura parece incompleta, a Tracer veste pouca armadura por só proteger o suficiente e manter agilidade), e o design dele é muito genérico, parece um técnico de informática vestindo um cosplay incompleto, vi alguém falando que o traje dele parece improvisado demais.
  • Lennox também não tem um design tão interessante, mas ao mesmo tempo pra mim ele é um dos com a melhor roupa, o problema é como ele, assim como o Teo, tem vibe de "já temos homem branco padrão em casa" (algo estranho, afinal, diferente de Overwatch que tem desde minorias e grupos internacionais a até um gorila falante, sem apagar as minorias no jogo), e isso é triste.
  • Lark parecia que era pra ser um alienígena mais bizarro e lovecraftiano, o que é interessante mas ela parece apenas algo que não era pra ter nesse universo, e o fato dela ter pronomes estranhos (e só de ter os pronomes quase como um letreiro tanto quanto os nomes faz tudo parecer forçado) meio que tira a credibilidade da personagem, mas é o de menos por ela parecer simplesmente feita de queijo podre.
  • Star Child parece uma tentativa de imitar o Drax ou o Thanos mas parece só um personagem feito de qualquer jeito, azul com a cara vermelha, com tão pouca roupa, mas fica muito esquisito.
  • Emari parece gorda demais até pro arquétipo de um guerreiro gordo (diferente do Heavy de TF2, que apesar de ser o mais gordo que outras classes do TF2 ele também dá a entender que é musculoso, e o Heavy tem um design balanceado, em que ele usa roupas bem simples porque o peso e durabilidade já é dele e da sua arma) e, diferente de personagens tomboy ou de armadura (como a Zarya de Overwatch, que é bonita, com traje interessante e com um design também expressivo), e a armadura dela parece o mascote da Michelin.
  • Também não esqueçam que, quando Concord fracassou e até mesmo faliu a Firewalk, uma designer vazou uma concept art da Emari e a concept art tava melhor que o design final, mas olha, sendo sincero e dando um mínimo ponto positivo, a Emari não tem o pior design do jogo, e se tivessem feito uma armadura mais compacta ou colorida, ou um porte powerlifter (aquele que parece gordo mas é musculoso), ficaria melhor.
  • 1-Off simplesmente parece uma lata de lixo, principalmente pra lixo eletrônico ou um papa-bituca, ou os Minions da Illumination, e na primeira vez até achei que era alguém numa armadura.
  • DaVeers tem um traje que simplesmente parece também uma fantasia de plástico improvisada, com o capacete parecendo um balde, e ela tendo uma armadura com partes que parecem tripas fica sem graça porque, diferente das obras de HR Giger (onde lá o biomecânico tem significado), parece que só desenharam assim pra parecer "estiloso". Falando em biomecânico e HR Giger, mais à frente no mesmo post terá comentários meus sobre esse estilo.
  • Daw eu nem sabia que era um personagem masculino, e ele parece até mais gordo que a Emari e também com uma cara de jovem demais pra tar numa guerra (diferente do Scout e da Tracer, que apesar de claramente serem os mais novos de seus jogos, dá pra ver que são tanto no fim da adolescência quanto recém-adultos já, apesar que o Scout, mesmo se fosse menor de idade, seria compreensível considerando o contexto de guerras do século XX que TF2 se passa).
  • Bazz parecia ter potencial, mas as luvas sendo curtas demais incomodam, o cabelo ser pouco colorido me incomoda, parece que desistiram de última hora o detalhamento do cabelo pra forçar mais o realismo, os óculos pequenininhos tipo Eggman do Sonic 06 me incomodam, e o design dela não combina com quem estaria numa guerra em ficção científica.

  • O que me impressiona é como parecem até um certo ponto.
  • IT-Z é um desrespeito, claramente era pra ser uma furry/mascote mas soa idiota ela lutando de pijama mesmo perto de gente com armadura que parece de plástico, e isso me incomoda porque me faz ter flashback do Jar Jar Binks (um personagem de Star Wars feito pra ser o favorito da turma, mas foi feito tão exagerado e de qualquer jeito que é símbolo de personagem odiado), e até que ela lembra personagens como os Na'vi de Avatar ou personagens antropomórficos de filmes antigos (como Guerreiros da Virtude).

  • Pra quem quer saber a origem dessa foto da direita, eu tirei do vídeo "blue boy" do Spangerlookrey, ou Spencer Lookrey.
  • Duchess também tinha potencial, mas depois de tanto design horrível, tal qual a que falei que parece feita de queijo podre, a Duchess parece tar no jogo errado, e ela também não parece uma personagem forte ou empenhada pra lutar, só parece uma modelo velha, e só pra engordar esse tópico também vou falar da Haymar, cujo design claramente era pra ser de uma ninja edgy, mas além do design simples demais (e com um manto que parece simplesmente uma cortina de vó) perto de personagens com design poluído de tanto detalhe (como a Duchess), ela soa sem graça demais pra soar interessante, e o Jabali também é maneirinho mas, além de merecer tar em outro jogo, o design também parece muito bagunçado e fora de moda.
  • Kyps nem parece um personagem de hero shooter, parece personagem de Fortnite, ainda mais que o personagem aparenta usar um terno muito esquisito (diferente do Spy, que usa um terno mais realista porém mais interessante, e com suas luvas e máscara ele demonstra alguém especializado em se disfarçar e infiltrar, alguém não feito pra tar na linha de frente, o que temo que Kyps não foi planejado pra isso).
  • Roka é outra ofensa ao design de jogo e de personagem, porque um traje apertado, com capacete de astronauta já é feio, e nesse bege bizarro e com uma bazuca na mão... soa mais uma escultura contemporânea muito ruim (diferente do Soldier, que tem roupa simples e capacete, mas é um traje militar confortável e funcional, e ele tem força e insanidade pra usar uma bazuca como quiser)
  • Vale simplesmente parece que vive no lixo, a roupa dela parece uns trapos muito estranhos, e pra um jogo que foi tão longe em ser inclusivo que esqueceu o que torna um jogo bom, parece até ofensivo o que fizeram com a personagem.
Digo que o que mais deixou o jogo feio é justamente o desespero pra fazer o jogo realista, sendo que é um Hero Shooter, um jogo feito pra ser cartunesco, expressivo, parecendo um desenho animado ou uma HQ de ação, e enquanto nos outros Hero Shooters os personagens tinham poderes ou tecnologias absurdas, no Concord parece que o realismo até "nerfa" os personagens.
Até mesmo lembro de só ter ouvido falar do jogo justamente quando houve notícias do flop desse jogo, e pelo pouco que também vi sobre, o jogo se colocava em tags que justamente não se misturavam com tags de jogos, ou também o flop desse jogo não tinha ajudado de qualquer forma, e aparentemente tinha uma notícia que um diretor do jogo planejava sabotar a indústria de jogos, no entanto não achei nada relacionado a isso novamente e meio que isso virou um rumor ou lenda.
Como dizem, Stellar Blade da Coreia do Sul e Black Myth Wukong da China fizeram sucesso justamente porque não focaram em pautas sociais ao ponto de sobrecarregar o jogo, afinal, mesmo Stellar Blade tendo uma mulher empoderada e não branca lutando, ainda é digamos que um hentai n slash (um hack n slash pornográfico), e a sacada do traje mais sensual do jogo ser o modo hard foi genial, já o Black Myth Wukong à primeira vista é só a história do homem macaco indo chutar bunda de deuses, e a Sweetbaby Inc se ferrou muito ao tentar desqualificar o jogo como extorsão para fazer a China aceitar uma avaliação deles, tanto que hoje em dia a Sweetbaby tá perdendo cada vez mais poder nos jogos da Sony.

Assunto 2: HR Giger e outros artistas que eu lembrar

Essa parte eu admito que seria especial demais pra estar no meio de assuntos mais nada a ver, mas será necessário eu explicar logo mesmo que pra preparar terreno:
Hans Ruedi Giger (1940 - 2014) é um artista suíço de terror, ficção científica e surrealismo, que se esse nome não parece familiar o suficiente, ele é o designer por trás de Alien, do filme Alien - O Oitavo Passageiro (1979), A Experiência (1995, também chamado de Species em inglês), e as artes dele são inspirações de jogos como Scorn, Earthbound e Dai Dark (inclusive ouvi falar por causa de uma análise do Purin sobre esse mangá).
Giger não fez esse estilo só por parecer maneiro ou só pra ter uma nova forma de assustar, mas ele teve diferentes inspirações, como alguns pesadelos que ele tinha, simbolismos envolvendo erotismo, fertilidade, contaminação (seja por essa tecnologia estar se fundindo com seres vivos) e os terrores da tecnologia, e até mesmo um Tarot próprio ele fez, pra expressar o seu próprio esoterismo e a sua representação do lado inconsciente humano.
Algo que eu gosto muito do surrealismo, e por isso fiquei tão fascinado por HR Giger, é sobre como é um oposto da arte abstrata (que aliás, menção honrosa: Eu gosto das pinturas do Picasso e do cubismo, e é legal o contexto sobre todo esse estilo artístico ter surgido justamente por ele ter abandonado o realismo ao saber que não ia competir com a fotografia na época), em que, enquanto a arte abstrata mistura figuras muito básicas pra compor um significado maior, o surrealismo usa formas completas, e o sentido delas envolve não ter sentido, tanto que "surrealismo" vem de "sur", algo como "sobre" em francês, por transcender a lógica da vida real.
Uma pintura que me impressiona é essa pintura de René Magritte, chamada A Reprodução Proibida, obviamente por representar como um espelho nunca iria mostrar um reflexo: Na mesma direção que seu corpo original, algo que lembra um pouco aquelas histórias de terror sobre espelhos, mundo dos espelhos e entidades que aparecem pelos espelhos, o que me inspirou ao personagem Jungher em Projeto Dream, que além de ter poder sobre os espelhos, tem o reflexo invertido.
A Persistência da Memória, uma pintura famosa de Salvador Dali, é uma pintura famosa justamente por soar algo mágico e estranho, tanto que é baseado em um sonho de Salvador Dali, mas também pode ter um significado profundo, como a deformação gradual do tempo, o que é expresso nos relógios derretidos, e esse deserto pode ser meramente um espaço vazio que teria restado dessas memórias, algo que lembra Everywhere at the End of Time.
Olha essas fotos, como uma estátua de mão que, quando a árvore cresceu, se prendeu a essa mão naturalmente, ou a Estátua da Liberdade, que antes era avermelhada/alaranjada por ser de cobre por fora, conforme passou o tempo o cobre oxidou e ficou verde acinzentado, ou esse chão que, pelo monge se posicionar na mesma área pras orações, ficou uma marca de suas pegadas, ou esse carro que, abandonado, foi soterrado por plantas, mas tem um graffitti que marca a minha adolescência até hoje.
Eu era criança quando ouvi falar, e essa arte foi feita muito antes de eu nascer, Ossário foi feito por Alexandre Órion em 2006, em um túnel extremamente sujo de fuligem, com paredes que ficaram pretas por causa da fumaça dos carros, e Órion limpava com um pano fazendo formas de vários crânios, o que tanto representava a morte e os prerigos das fumaças tóxicas dos carros quanto destacava na cor preta das paredes sem nenhuma pintura, e quando perceberam que tinha tanta fuligem que, ao limpar, revelava outra cor, tiveram que limpar as paredes, a arte pode ter desaparecido, mas fez exatamente o seu papel.
Há mais pinturas de René Magritte, que também mostram algum certo tipo de falha na realidade são Império da Luz (à esquerda, com um céu de dia e a casa de noite iluminada a postes) e Salão de Deus (que tem um céu de noite e a casa de dia, isso lembra estacionamentos de shopping à noite, que o chão é inteiro iluminado mas o céu é bem escuro).
Já outro artista surreal, e também um artista que ouvi falar acidentalmente por causa de análise de youtuber grande, foi o Maurits Cornelis Escher, o autor de algumas pinturas com base em geometria não-euclideana (que, em suma, é quando o espaço não tem uma lógica euclideana, logo, não tem uma geometria natural e coesa).
Desculpa a foto 4K Ultra HD, mas era uma das poucas imagens que consegui, em que o Gemaplys mostra muito de relance no Gema Review de Knight Adventure, e eu lembro que foi pouco tempo antes da professora de artes da escola em que eu estava ensinar sobre as pinturas não-euclideanas de Escher, e ironicamente, além do Projeto Dream (que aliás, quando fui achar o episódio, tem a aparição da pintura pra ilustrar a geometria de um dos ambientes), tem uma outra história que há um desenho baseado nessa pintura.
Outro artista que vale mencionar, só pra finalizar esse assunto mesmo, é o Max Ernst, um pintor alemão que, considerando a época, até fui pesquisar e, pelo que entendi, nem participou de uma faculdade de artes, todo o estilo dele foi empírico, e ele combina o surrealismo com o dadaísmo (dadaísmo é tipo o ancestral do shitpost, com um monte de exposições consideradas aleatórias praticamente pra trollar e criticar quem via significado em qualquer coisa só porque foi dito que tem origem artística), com duas das minhas pinturas favoritas dele sendo Os Bárbaros e O Anjo do Lar, ambas pinturas surreais com criaturas que parecem feitas de pano, e isso é um belo charme.

Assunto 3: Vingança e Edgy

Pode não fazer esse título, e não tem a ver com os assuntos estarem meramente sem a menor conexão, mas é um tipo de assunto que eu já tava planejando falar sobre, e resumindo muito:
  • A morte de personagens pode ser boa por motivos de catarse, ao mostrar que os personagens têm mortalidade, e quando os personagens são gostáveis, a gente tem pena, e quando são odiados, a gente sente satisfação.
  • O problema da ressurreição nunca foi de "tirar o peso da morte" porque geralmente em histórias em que isso realmente é ruim, a morte já nunca teve peso, seja por reviverem um personagem que ninguém liga, como alguns casos em One Piece (em que, com o tempo, as pessoas parecem cada vez até odiar mais o Ace, mesmo sendo um dos melhores personagens), ou pela morte ter sido rápida e curta demais, como é em Dragon Ball Super.
  • Assim como os personagens apenas... morrerem, também pode ser ruim, quando a morte é brochante, como a Gwen Stacy em TASM 2 (diferente das HQ's, em que o peso emocional foi tanto que a Era de Prata termina justamente na época dessa versão da morte de Gwen Stacy) ou a Tara em Buffy - A Caçadora de Vampiros (tanto que consideram ruim, não só pela morte da Tara ter sido de qualuquer jeito, mas pela Willow ter uma motivação insuficiente pra virar uma vilã com isso, como se personagens gays não merecessem finais felizes).
Ambos os clichês que falei de morte ruim se traduzem, em ordem, como "Mulher na Geladeira" (por referência a uma HQ em que uma namorada do Kyle Reyner morre do nada e é encontrada numa geladeira, e essa personagem é esquecida na história; se trata de um clichê de personagens femininas que sofrem apenas para o desenvolvimento do protagonista masculino que a namora) e "Enterre Seus Gays" (que aliás, tem raízes no Código Hays que censurava muita coisa em Hollywood por motivos religiosos, entre essas censuras muitos personagens gays eram tratados como vilões ou inferiores, e a morte deles era como um "castigo")
O Código Hays também decaiu com o tempo, seja por leis e regras novas que aumentavam liberdade de expressão nos cinemas, ou novos sistemas pra definir públicos de filmes (sabe aqueles símbolos de L, 10, 14, 16, 18? era mais ou menos assim que se tornou, como o G para todos os públicos, M para alguns conteúdos pouco mais sérios, R para os que menor de idade só pode assistir se acompanhado por responsável, e X para os que são 100% só pra adultos - e sim, daí o X de sites e filmes pornô, enquanto isso os XXX em garrafas significa que a garrafa foi destilada três vezes), e o filme Meu Passado Me Condena, ou Victim (1961), que tem a história de um protagonista buscando evitar ter fotos homoafetivas dele vazadas, também aumentou essa empatia pelos gays na época e aumentou o movimento contra o Código Hays.
E com isso, uso como porta uma coisa sobre quando uma história é muito violenta: O que deixa a história ser madura não é o quão violenta ela é, com sangue, crueldade, etc., mas sim se tem peso emocional, ou um toque mais direto em como esse assunto é ruim, ou mostra as consequências de forma que essa violência faz diferença, e quando a Mia morre em Projeto Dream (esse spoiler foi necessário por depender desse contexto que tô explicando), porque foi numa mesma saga em que fui extinguir uma equipe de vilões que, anteriormente, eu não desenvolvi tanto, mas criei uma saga que revelasse de uma vez o que era a tal Sociedade Verdadeira e Honesta dos Homens Americanos, e também aumentar mais essa crítica ao conservadorismo e extremismo (assim como o "verdadeira e honesta" é uma sátira a um termo que Chris Chan usava quando era um homofóbico republicano).
Sobre como esses grupos não devem ser "argumentados", e sim eliminados, o nazismo não foi destruído em 1945 com argumentos e paz, foi destruído porque destruíram o sistema ditatorial de dentro pra fora, assim como desenvolvi a conclusão desse arco para que os vilões não fossem derrotados fisicamente como qualquer vilão, mas espiritualmente (assim como falsos profetas num livro da Bíblia) e judicialmente (em que o líder, mesmo sobrevivendo, foi julgado e preso), assim como.
Diferente de um Bury Your Gays qualquer, nenhum personagem morreu à toa, assim como também mostra que, mesmo que os heróis venceram, ainda perderam uma personagem com potencial de ser importante que parecia ter sido interrompido, assim como nesse episódio eu mostro que uma vingança não será suficiente pra suprir o ódio se não feito da forma correta, afinal, como diz Marco Aurélio, a melhor vingança é fazer diferente de seu inimigo.
Kaifuku jumpscare à parte, esse anime é um belo exemplo de como não retratar a violência ou a vingança, afinal, esse anime simplesmente tenta heroificar e glamourizar um estuprador, em que ele, não só faz o mesmo crime que as nêmesis dele, como ele faz pior e com mais gente, e o humor dessa história parece não existir de tão mórbido, esse frame do protagonista rindo claramente era pra ser ele sendo intimidador ou algo meio Coringa, mas devido ao quão deplorável é esse anime se tornou ridículo, assim como o anime foi esquecido, não só pela atrocidade que o anime tentou romantizar, mas também porque nenhum streaming não pirateado aceitou divulgar esse anime.
Por isso às vezes divido edgy, assim como o colesterol, em HDL e LDL:
  • Edgy HDL seria aquele tipo de edgy que é divertido, como um tipo de humor metalinguístico ou humor ácido físico, como os personagens de Devil May Cry, ou que são depressivos e tensos, mas são carismáticos, como o Batman, o Vegeta e de certa forma o Sasuke.
  • Edgy LDL, no entanto, é aquele tipo de edgy que não se faz, que trata qualquer assunto pesado como ousado ou másculo, mas está sendo ridículo, como o jogo Hatred, que é simplesmente um jogo em que você controla um assassino que faz um massacre no mundo sem uma motivação especificada.
Bom, eu estive carregando esses assuntos na mente, e falando derivações pra webamigos, e aos poucos refinei dessa forma, e espero que vocês estejam bem.

Até mais!