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Filhos do Sol em outras realidades

16 de nov. de 2023

Woke: Um tipo insuportável

 Vou começar já assumindo que eu já tive webamizades com diferentes tipos de gente – negros, asiáticos, barbudos, calvos, mulheres cis, trans, alguns homens cis e trans também, gays, lésbicas, bissexuais, pansexuais, demissexuais, artistas de diferentes traços, e alguns preconceituosos que com o tempo eu larguei –, e já vi gente que reclama e milita de todos os lados, e reparei em alguns padrões, principalmente em debates de economia.
 Como aviso, digo que o que eu falar de "Woke" aqui será especificamente sobre pessoas que militam errado ou expressam radicalmente com maiores tendências de esquerda ou justiça social extrema (SJW), e mesmo eu criticando quem é irracionalmente contra IA's, eu não sou a favor de qualquer coisa envolvendo IA, por mim é útil pra brincadeiras tranquilas na internet e também, como o Chat GPT e Internet das Coisas, auxiliar verdadeiramente o coditiano. Agora sim, começando...

 Extremistas de direita sempre vão colocar culpa em socialistas, nos bens e serviços públicos e no governo pelas coisas ruins, extremistas de esquerda sempre vão colocar culpa em ricos e na propriedade privada pelas coisas ruins (incluindo negacionismos como o do Holodomor), preconceituosos vão colocar culpa nas tais minorias que eles odeiam pelas coisas ruins (isso existe desde a Antiguidade e a Idade Média), e liberais e de grupos "anarco-alguma porcaria" vão fazer que nem os extremistas, mas agora envolvendo o conceito de Estado, sendo que...

  • No Anarcocapitalismo, em que terá tudo privatizado e nada público, somente os mais ricos teriam vantagem, porque a competição, mesmo aumentando a motivação pra melhorar recursos, também vai precisar controlar demanda e, se não oferecerem o suficiente, vai tudo ficar caro, e se suas ações não lucrarem suficiente, pode tudo despencar e ficar caro do dia pra noite, além da falta de fiscalização e benefícios públicos tornar tudo numa terra sem lei pras empresas, e um holocausto para os civis que não conseguem um bem inferior "gratuito" (que é suprido por dinheiro de impostos, mas é um valor dividido entre a população que tem renda, então ainda é pagável)
  • E no Anarcocomunismo ia ser um Holodomor 2, porque... se o comunismo é um governo de bens públicos, e o anarquismo prega que não pode ter líderes e organizações, como vocês vão se sustentar se é cada um por si? Já que, sem o governo, não tem o fluxo de investimentos que vai fazer esse grupo público principal (governo) trazer os benefícios, e é por isso que o comunismo original nunca seria possível, e sempre param no socialismo e stalinismo, porque um governo em que cada pessoa se governa é insustentável considerando o nível de dependência do ser humano pra conseguir ajuda, companhia e sustentabilidade.
 Sabe um tipo de reclamão muito pior que os que falam de economia ou pautas sociais? Os que falam de I.A., porque as pessoas estão seguindo o (nada) bom e (muito) velho Efeito Manata, que é que nem o que sua mãe fala quando você fala que vai pra um rolê ou quer um celular caro porque seus amigos têm. "Se eles pularem dum prédio/penhasco, você pula também?", e é basicamente isso o que acontece, geral tá (metaforicamente falando) pulando do prédio dos debates e caindo no conformismo só porque um monte de gente pulou também.
 Eu já perdi muito webamigo porque eles eram muito chatos comigo só porque eu conversava com o Chat GPT (falando assim parece que o GPT é meu amigo imaginário kkkkkkkkk; e não, isso não substitui o que eu escrevo com minha própria mente, tanto que, pra criar histórias longas, o GPT fica meio burro, porque nem tudo no algoritmo ele reconhece ou muita coisa ele só confunde se você expressar mal, então não adianta dar uma de espertinho e copiar e colar tudo do GPT que pode vir uns defeitos ou meramente você tem que retrabalhar muito pra ao menos parecer uma história do jeito que você *precisa fazer*, não só o que você quer ou como o que você escreve funciona, e por isso, só uso o GPT pra ideias muito soltas que eu vou coletando, que nem uma mob trap no Minecraft, que eu junto o que gera e faço o que eu preciso por cima).
 Além disso, o pessoal tem muito preconceito com o Chat GPT só porque é uma inteligência artificial que ajuda com ideias, pesquisa elementos bem melhor, embora com banco de dados levemente limitado, e também até ajuda a escrever códigos. Já as artes de I.A. ... Por onde eu começo? Bom, vou usar de exemplo uma charge muito duvidosa.
 Só pra contextualizar, Ludismo foi um movimento anti-máquinas desenvolvido no Século XIX por causa da Revolução Industrial e da facilitação do trabalho por máquinas, e isso pode se assemelhar ou até se refletir atualmente, com artistas de baixa qualidade, e eu até escrevi uma tese comentando lá (não vou deixar print porque é muito longo e até um pouco agressivo), mas a chargista tentou responder.
 Deixei censurado porque é bem chato ficar expondo nomes, e esse blog é pra desabafar, e mostrar o meu lado nesse debate, e bem... Esse tipo de resposta só prova o meu ponto, de que os militantes de hoje em dia só reclamam da I.A. porque os amiguinhos estão reclamando também, além de vermos uma falácia de ad hominem (contra argumentar unicamente ofendendo alguém, ou pelo menos pra essa chargista o Chat GPT é realmente algo hediondo de se usar), falácia do espantalho (porque, assim como é mais fácil bater num espantalho que bater na pessoa de verdade, ela tá apertando a mesma tecla que muita gente já apertou contra mim, de achar que tudo o que eu falo foi por I.A. só porque eu defendo a inteligência artificial, em vez de realmente enfrentar esse conflito de admitir que ela não consegue concorrer com uma inteligência artificial ou só atacar a I.A. e companhia) e falácia de apelo à autoridade (por usar como referência o GPT só pra "invalidar" o que eu falei), e bem... eu respondi que não uso GPT pra esse tipo de conversa.
 Além disso, o emoji piscando também mostra o Efeito Dunning-Krueger que esse tipo de gente passa e não sabe nem o nome ou conceito por trás, em que pessoas ignorante e sem conhecimento são sempre infinitamente mais confiantes que aquelas que sabem do assunto, como é o caso dela só respondendo da forma mais pronta e vazia possível, enfrentando fantasmas com a sua charge, e acusando vaziamente quem discorda dela. Eu perdi um ou outro webamigo diretamente por discussão sobre I.A., e um dos que tentaram me cancelar também tá se doendo que a I.A. também é capaz de desenhar, e sabe o que é pior? Qualquer concorrente o ser humano se desespera pra eliminar, sendo que, na realidade, se a concorrência não fosse vista como uma ameaça, e sim como uma oportunidade, os artistas, tecnólogos e empresários iriam avançar bem mais, já que a concorrência é quando tem vários participantes competindo, e obviamente, pra ninguém perder, todo mundo vai correr pra fazer o seu melhor.
 Usando de exemplo algo que aconteceu no Brasil, na década de 1950's, o Brasil tinha um monopólio muito forte, ou no caso, oligopólio (pouquíssimas empresas liderando o mercado) entre Ford, General Motors (da onde surgiu a Chevrolet, o Cadillac e cuja parceria com a Toyota beeem depois, em 1984, trouxe o Método Enxuto ao ocidente, e planejo fazer uma postagem melhor sobre isso) e a Volkswagen (que tá no Brasil desde 1953), e como não tinha empresas vizinhas, seja maiores ou menores, as empresas ficavam na zona de conforto e, sem carros à altura, e os poucos carros gringos importados tinham impostos caros pelos veículos (ou seja, não é de hoje que o brasileiro toma no cu com imposto e taxa alta de importados como Remessa Conforme), e assim, não tinha avanços no Brasil como era no Primeiro Mundo.
 O monopólio estava prejudicando tanto os avanços da indústria automobilística no Brasil que o Juscelino Kubitschek (presidente da época em que a capital do Brasil era o Rio de Janeiro) chegou a criticar que "os carros brasileiros eram carroças" em comparação com o que tinha de fora, e... o que isso tem a ver com os artistas e a I.A.? O conceito de encarar a concorrência.
 Adianta DE NADA você querer eliminar seus concorrentes (afastando robozinho que desenha e difamando quem discorda) se você...
  1. Tem um traço ruim
  2. Não tem originalidade na sua arte
  3. Engaja pouco com o público
 Se você tem dois ou três desses elementos, você deveria pensar menos em eliminar concorrentes e mais em encarar eles, melhorando sua arte e a sua audiência, porque só assim que você deve avançar, não julgando os que estão contra você, se você não está avançando com as suas produções, sempre vai ter um motivo, e esses três englobam 80% do porquê. Os 20%? Varia muito, e são problemas menores e que dá pra enfrentar naturalmente, isso também incluindo se os seus poucos concorrentes são sites que fazem desenhos como ISSO:
 Conversas como essa, de militantes que reclamam da Inteligência Artificial, achando que estão no mundo de Warhammer 40.000 (desculpa a referência específica), nem se comparam a um assunto que abordei de forma muito indireta quando eu falei de uma OC minha chamada Rihana Pacheco (link no nome), sobre um nome que eu falei que era "história woke de quinta categoria", e... vou aproveitar esse blog pra concluir o meu desabafo.
 "Histórias woke de quinta categoria" são histórias que, na tentativa de criar personagens simpatizáveis de diferentes tipos, seus roteiristas acabam criando narrativas muito irritantes, com personagens flanderizados, sejam eles bons, secundários ou maus, da forma que será explicada logo abaixo.
  • Expositividade e Romantização de minorias: Em vez de tratar de forma suficientemente boa, ou até provar o valor dos personagens de diferentes minorias, os roteiristas (a maioria são mulheres, mas tem alguns roteiristas masculinos também) sempre apelam pra expor exageradamente sobre cor, sexualidade, identidade de gênero ou, se tiver outras espécies e que essas são perseguidas, o tipo de ser que os personagens são, ou enfatizando o tempo todo o quão triste é a vida dos personagens, o que acaba ficando bem irritante, e que parece menos que os roteiristas estão trabalhando em provar valor dos personagens, e apenas apelar por uma empatia desesperada.
  • Personagens LGB flanderizados: (não falei dos/das "T" porque não sofrem muito com isso, embora tenha um problema até pior, mas...) Os personagens LGB, ou até mesmo pansexuais, têm sua personalidade reduzida a algo relacionado à sua sexualidade, como personagens gays e bissexuais promíscuos, personagens lésbicas irritadas e "machonas" e muitos personagens gays afeminados (com porte físico "twink" e os trejeitos delicados) e sempre passivos (sim, tem até mesmo esse detalhe na sexualidade, e tem mais personagens bottom/"uke" que o normal, o Porta dos Fundos estava certo).
  • Personagens trans irrealistas: As personagens trans nessas histórias não são devidamente representadas, seja pela romantização, ou exageros em outros detalhes, ou por serem perfeitamente femininas (resumindo o que eu quero dizer, é como se elas não tivessem cicatrizes e marcas físicas e emocionais de como foi a transição de gênero, como se fossem completas e transformadas desde o nascimento), ou por passarem algo parecido com o que algumas personagens femininas (cis) de filmes atuais estão passando (perfeitas fisicamente e em feitos; só parecem desenvolvidas porque os outros são reduzidos a pouca coisa; nenhum desafio convincente; com arcos 100% a favor delas, sem brecha pros adversários – esse último explico mais depois), embora os personagens trans masculinos passem por menos dessa "perfeição exagerada", tendo raros casos de personagens Gary Stu (Mary Sue macho) como é o protagonista da webcomic "Boyfriends".
 Hoje em dia eu busco até mesmo fugir desses estereótipos de personagens LGBT, usando de exemplo mais fácil a Carla Oxton (personagem lésbica bem energética e fofa, diferente da maior parte das personagens lésbicas ao estilo "Capitã Marvel" que eu já presenciei), ou a Luna Pleine (eu poderia usar de exemplo a Fortrex, mas a Pleine eu desenho mais vezes; uma garota trans bem alta, forte, e de diferentes níveis de temperamento conforme a história passa, além dos desafios dela como uma humana normal ou como uma feiticeira). Outros defeitos que encontrei também são:
  • "Últimos românticos": Eu chamo assim por causa desse meme abaixo da conversa, que deu origem ao termo de "último romântico", referente a pessoas que querem meramente namoros platônicos e românticos enquanto a maior parte da população quer atitudes sexuais mais diretas e até depravadas, e também estou usando esse título pra um arquétipo muito comum nesse padrão de história woke de 5ª categoria, que se refere aos poucos personagens heterossexuais ou de relacionamento heterossexual que são excessivamente desconstruídos "de forma positiva" (na realidade, sempre reduzidos eles ao nível de meros mascotes de suas esposas, que são das poucas mulheres fortes, seja de uma forma boa ou ruim, nessas histórias)
  • Inimigos sem personalidade: Os antagonistas e vilões nunca são tratados como realmente um desafio, como algo que os personagens precisem enfrentar física e verbalmente, e os debates de ideias sempre tem os protagonistas falando o que o roteirista segue de forma muito expositiva, e os vilões falando seus preconceitos sem nenhum ponto, e falando nisso, todos os antagonistas e vilões têm motivações baseadas em seus preconceitos, nenhum movido por ganância, fama, poder, metas e tão poucos são movidos por vingança.
    • Falando nisso, os poucos vilões bons são desconstruídos e movidos por vingança ou alguma conversa filosófica que podia ser complexa mas ainda assim causa num debate que você ainda vai querer estar contra ele, porque o personagem nunca aborda corretamente o que está falando, enquanto os protagonistas caem no clichê do "Cala a boca, você é o vilão" (quando os protagonistas não têm argumento enquanto o vilão ainda cria monólogos a seu favor, e os heróis só conseguem enfrentar na porrada)
  • História excessivamente desconstruída: Não estou falando que existe uma perfeição na hora de fazer histórias, já que fazer histórias é algo muito pessoal, mas estou falando sobre como essas histórias também saturam a desconstrução dos protagonistas e dos arquétipos de usar a narrativa pra falar sobre direitos e igualdade, e na tentativa de criarem personagens pra serem apegados acaba se tornando irritante.
 Uma coisa muito importante é que... eu não tô atacando minorias, pelo contrário, eu tô criticando gente que crie histórias que tendem a exagerar, expor e flanderizar personagens em 8/80 ("ou você ama os heróis coitadinhos perfeitinhos, ou você idolatra os equivalentes a Hitler, Mussolini e Stalin desse universo, não existe meio termo", é isso o que eles tendem a causa), diferente do que eu já arrisquei fazer, que é criar defeitos muito marcantes (Naej, um anão, sendo cabeça-quente e caótico; Fortrex, uma mulher trans, sendo gigante, monstruosa e assustadora; Carlos/Prisonbreak, um homem negro, sendo um homem traumatizado e violento) ou que se levam na vida inteira dos personagens (as minhas personagens femininas, embora não sendo assediadas só de existirem, mesmo tendo roupas muito provocantes, e ainda assim, cada uma tem seus altos e baixos, se irritam, choram, têm medos, paranoias, e seus poderes têm limitações; ou os irmãos Boltagon, que embora companheiros negros de Naej, não são "negros mágicos" – personagens negros místicos que ajudam protagonistas brancos –, pelo contrário, o baixinho Naej que ajuda eles em sua carreira, como as tecnologias em sua introdução)
 Além disso, também há gente que têm muito medo de criar vilões de minorias oprimidas, e mais medo ainda se esses vilões forem piores que os de maiorias opressoras, e... aqui 3 exemplos.
Calvin e Stephen (Django Livre): Em Django Livre temos dois vilões – Calvin, um branco escravocrata bem sádico, porém, limitado, e é um dos poucos vilões que o Tarantino não se orgulha de ter escrito (e olha que ele já fez o Hans Landa, um detetive nazista, como vilão mais carismático de seus filmes); e Stephen, um escravo negro, porém, inteligente e calculista o suficiente pra usar do racismo e da crueldade de Calvin a seu próprio favor, e sendo até mesmo mais vil e poderoso que o Calvin.
Em Busca de Sentido: Nesse livro de 1946, Viktor Frankl cita um tipo de cargo nazista chamado "Kapo", que é composto por (entre os envolvidos) judeus contratados para serem soldados e capatazes na Alemanha Nazista, inclusive, os Kapos eram descritos como igualmente, ou mais cruéis, em comparação aos soldados alemães arianos.
Minhas histórias: Pode não ter lá um vilão malvadão de grandes minorias nas minhas histórias, além do Hematon (um monstro homossexual) e seus irmãos (que tirando o que cada monstro representava, os monstros já são subestimados nesse universo), filhos de Amon (que por ser um deus, acaba não sendo considerado nesse tipo de assunto), mas há algo que esse pessoal não tem coragem de fazer: Uma militante extremista sendo alguém questionável.
Luna Ártemis, irmã mais velha de Lunére Jubuh (que iremos ignorar o Jubuh, infelizmente), é uma personagem francesa bem do jeito que eu falei que acaba sendo irritante em personagens femininas atuais (elas sendo sempre abordadas como imponentes e sem desafios), porém, eu uso propositalmente pra mostrar como uma fraqueza, ela se aborda como imponente, mas é apenas o que ela acha ser, pois na real ela é bem vulnerável e irritante, e critica os amigos e as parentes, inicialmente pelo que eles são ou pelo que fazem, mas depois também ela começa a criticar a Luna Pleine e seus amigos por serem americanos, ou, no caso da Pleine e da Tifanny, amigas de americanos, e... sabemos que os EUA fizeram muita merda, mas criticar esse país até hoje é vomitar no prato em que está comendo só porque chorões de cabelo azul te mandaram.
 Nos Estados Unidos ainda tem muita força econômica e também flui a maior parte das séries, estudos e outros tipos de informações que se conhece globalmente, além de produções que marcaram nossa infância terem surgido de entretenimento americano ou ter se tornado popular por causa da informática e logística americana. A GM, uma empresa americana, fez uma joint-venture chamada NUMMI Inc., com a Toyota, e foi logo graças a essa joint-venture que a Toyota se normalizou no ocidente, e surgiu o Método Enxuto que é um dos melhores métodos de gestão e melhoria de empresas do mercado de trabalho.
 Sem falar da informática, que só é o que é, por causa da Microsoft e da Apple que desenvolveram computadores como tem atualmente, e da Motorola e da Apple pelos modelos de celulares que revolucionaram desde o século passado, sem falar da Netflix que é a responsável pelos serviços de streaming, e revolucionou desde quando ela venceu a Blockbuster na questão de vender DVD's por entregas, antes da internet bombar tanto quanto hoje. E por que estou falando disso? Porque tem idiota na internet que reclama dos Estados Unidos só porque "ain, nos EUA tinha blackface, então se ele não existisse o mundo seria lindo", como se países como a França (pra piorar, as Luna e os Lunére do Projeto Dream, incluindo a Ártemis, são franceses) não fossem os maiores responsáveis pelo racismo que tem até hoje, doutrinas religiosas que tornam qualquer coisinha em motivo de ir pro Inferno, e ainda por cima países na África e no Caribe terem dívidas que existem desde o século XIX, e também não é como se o Brasil não fosse a terra da impunidade, onde pessoas como o Raluca e Leo Lins ficam famosos por cometerem crimes.
 E é isso o que eu critico a partir da Ártemis, a hipocrisia dela criticar americanos por coisas que teve no passado... sendo que a França faz merda até hoje (como é o caso da Peugeot, da Renault e da Ubisoft) e fez mais ainda no passado. Fora isso... esse diálogo (envolvendo outros personagens) já foi motivo de dor de cabeça pra mim até hoje, e é acho que a QUINTA e última versão do diálogo.
 Já me chamaram de preconceituoso e "bolsonarista" só porque eu fiz uma piada criticando... militantes que militam errado, e olha só, quem já tinha falado mal do diálogo eram militantes que militavam errado, disfarçadas de boas pessoas, e que não entenderam a piada de que a Tifanny tava comparando a crítica religiosa da Julie (que tava explicando o que era "Deus" pra Otasha, que nunca viu o cristianismo antes, e soou como o que histórias woke de quinta categoria tratam esse conceito) com o que militantes falavam pra defender a Pequena Sereia, inventando histórias, falácias e distorções, e isso do pronome neutro é justamente pra criticar esse tipo de militante, que usa pronome neutro pra TUDO, e também pelo próprio pronome neutro ser complicado e, por culpa de como a língua portuguesa que a gente usa separar tudo em gêneros, acaba perdendo a premissa que propôram.
 Tudo isso, infelizmente, diferente da língua francesa, que tem Cesi, C', Ça, etc., pra objetos e conceitos, ou inglês que tem It (pra objetos, conceitos e eventos) e They/Them (pra grupos, pra pessoas sem gênero e pra sujeito indeterminado), porque esses idiomas já criaram brechas pra esse tipo de termo, o contrário do Português, que teria que mudar o idioma inteiro pro pronome neutro ter o espaço que precisavam. Fora isso, eu consegui explicar tudo o que eu precisava e, mesmo tendo um desabafo mais agressivo, espero que isso não vire uma guerra.

Até mais!