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Filhos do Sol em outras realidades

31 de jan. de 2021

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- O que você quer?
- Eu quero ter poderes!
- Que mais?
- Quero ser parecido fisicamente com você.
- Isso foi muito específico, mas... relaxa, você já vai ter.
- Sério?
- Sim, e mais, te darei um mundo, só pra você explorar à vontade.
- Obrigado!
 E então, é formato um novo personagem, representando a forma mais inocente do autor de todo o Jverso, um mundo cheio de imaginação fértil para poder testar o personagem, e ver a maior variedade de cenários possíveis. Esse personagem tem o nome de apenas "J", e ele é caracterizado com cabelos longos, pretos e volumosos com a franja em formato de M, olhos castanhos cobertos e vestindo camiseta regata preta, calça cinza listrada e chinelos azuis escuros, e sua arma é um lápis nº 2 preto de escrever que pode mudar de tamanho e desenhar e apagar qualquer coisa.
 J viaja por diferentes lugares desse universo, sejam esses lugares florestas, cidades, desertos, oceanos, rios, selvas, montanhas, ruínas antigas, ambientes subaquáticos, e até mesmo o espaço e outras dimensões. Isso caminhando, navegando, criando veículos ou então fazendo portais para outros lugares, e também que, por ser só um personagem desenhado, desenhado sem nariz e órgãos internos, ele não possui olfato mas também não tem outras limitações humanas, incluindo estamina, respiração e alimentação.
 Porém, J ainda se sente incompleto, ele quer se parecer com algo real, ele quer ter mais sensações, quer sentir as necessidades humanas e também conhecer mais gente, para sua vida fazer mais sentido e parecer menos vazia, e então, ele é remodelado mais uma vez, apenas adicionando órgãos humanos que faltam nele e também o colocando em uma cidadezinha qualquer ali, onde ele começa a socializar por lá. Ele finalmente se sentia melhor, mas pra ele não era o suficiente.
 Então, com seu lápis, ele começa a viajar para diferentes lugares do multiverso que ele conhecia e descobria, até que então ele descobre um vácuo infinito, ele não enxercava nada ali porque era completamente escuro, mas ao mesmo tempo lá não tinha sombras, é como se fosse a visão de um cego, é o mais pleno e completo vazio onde está aprisionada uma entidade inteira, tão grande que é vista em posição fetal para caber na dimensão em que este está para caber lá, e J só consegue o ver ao criar uma fonte de luz que, coincidentemente, acorda aquela criatura, e a dimensão é despedaçada.
 E vendo que tinha um ser vivo de coração puro, essa entidade, que se revela ser o Rei dos Mortos, tenta atacar o garoto para se alimentar de sua alma para poder recuperar seu poder e perder suas fraquezas profanas, mas J se defende com seu lápis e, modificando o tamanho de seu lápis cósmico, o aumenta em volume e depois o estica até furar o peito da entidade, e depois ele desenha dentro do corpo do Rei uma estrela negra que começa a esmagar parte do interior dele, e o lápis de J volta ao normal. Enquanto isso, J é jogado pra longe pela aura desse deus desconhecido que começa a empurrar multiversos inteiros, e então algumas entidades douradas, vendo aquilo, voam para socorrer ele e enfrentar aquela entidade cósmica.
 J começa a se desesperar, pois aquilo era de mais para ele, o omniverso inteiro estaria ameaçado por culpa dele, mas esses seres tentam o acalmar e o levam embora, enquanto entidades abstratas e outros seres também nivelados com deuses que transcendem o mundo, como as entidades meio animais e meio plantas de um universo atualmente extinto e também os deuses vermelhos de Projeto Dream. J agora está em uma dimensão onde o tempo não flui, assim, eles poderiam passar o tempo que eles quiserem que não irá passar nem um microossegundo fora, e então eles aproveitam que estão ali para treinar J mais sobre como usar seus poderes direito, e assim, durante dias inteiros lá, J descobre que pode fazer mais coisa que criar magias com seu lápis, pois o mesmo serve só pra canalizar seus poderes. Além disso, aquele universo em que J estava antes de ter essa aventura ainda está dentro dele, dentro de sua mente, e ele pode também manipular essa realidade à vontade, pois não se passa de apenas uma imaginação, uma narrativa, ao mesmo tempo que ele pode interagir com essa realidade.
 E o que eles estão fazendo para poderem selar o Rei dos Mortos de novo é que J pudesse criar mais realidades de bolso além dessa, para que usasse uma com tamanho suficiente para aprisionar esse ser, porém da mesma forma, sem nenhuma luz ou escuridão, ao mesmo tempo, em todo um espaço. E então J volta, no mundo a fora passou apenas 1 segundo e o Rei dos Mortos já ataca o protagonista que usa uma luz que, por mais fraca que fosse, queimava o corpo dimensional dessa entidade negra e maligna.
 E J também pôde usar elementos da natureza de uma forma que prendesse o Rei dos Mortos em uma bolha gigantesca, e com seu lápis, escreve toda uma dimensão, a criando usando matemática cósmica, e depois prende aquele deus dentro da dimensão vazia que ele acabou de criar. Depois disso, J volta a seu universo, a fim de customizar à sua maior vontade e prometendo voltar para proteger o resto do hiperverso.

OFim--