Blog do dia

Filhos do Sol em outras realidades

23 de nov. de 2023

Jusnaturalismo: A Tentativa de Reviver Sodoma

 8 de Novembro de 2023, essa foi a data do primeiro e principal assunto, e diferente dos outros blogs daqui, em que eu falei outros assuntos mais tangentes como introdução, aqui vou introduzir diretamente pelo que é o foco desse blog. Você já ouviu falar de "Jusnaturalismo"? Jusnaturalismo é uma ideologia política que, segundo ela mesma, os direitos só são válidos como direito se for algo não-artificial, ou seja, "direito natural", o que seria interessante ou até bonito... se na Selva a vida já fosse bonita, na Selva não existe dignidade e direitos, se um animal matar o outro, ninguém vai ser preso, se um animal roubar a comida do outro, ninguém vai ser perseguido (pelo contrário, existe o Comensalismo, em que os animais comem o que sobra do que outros animais já comeram), e se um animal fazer atos libidinosos contra a vontade dele, incluindo se for de outra espécie, ninguém vai ser julgado.

 Basicamente é essa a trindade dos crimes – Matar, Roubar e Estuprar –, os referenciais que eu citei pra falar sobre o quão perigosa é a Natureza, e também o por quê de não ter tanto humano atualmente na Natureza, as cidades são lugares ruins dependendo do lugar, claro, tem ainda mais crimes, incluindo crimes que tem gente que até hoje não sabe que é realmente crime, como racismo, homofobia, pedofilia e dirigir bêbado.
 Por que estou falando de crimes tão pesados pra invalidar o conceito de "direito natural"? Eu inocentemente postei um meme que era esse abaixo e virou motivo de discussão por causa de um agora ex-webamigo provavelmente anarcocapitalista, e eu poderia colocar prints do que a gente falou sobre, mas não vai dar porque, depois dele me bloquear (pois é, ele não aprendeu a lição), os comentários sumiram e o que sobrou foi relato meu.
 Segundo o cara, educação e saúde não eram direitos e sim serviços porque "não existe almoço grátis" e "médico/professor não trabalha voluntariamente", sendo que... resposta curta: Não faz sentido. Resposta longa: Não é que o trabalho rende dinheiro que automaticamente não exista quem esteja trabalhando por querer, ainda mais que esses serviços são muito comuns publicamente, e pra variar ainda são garantidos por concursos em que, pra serem qualificados, têm que passar com uma nota alta e o exame psicotécnico feito corretamente, ou seja, além de entrar lá quem quer, também entra quem está muito disposto pra conseguir o emprego.
 Além disso, direito, segundo o dicionário, se refere a algo que é certo, correto ou que está na lei, e segundo eu... Direito são os bens e serviços que são acessíveis por motivos éticos, e a lei em um bom governo vai seguir uma ética, que é a concepção coletiva de certo e errado, algo que os Jusnaturalistas discordam porque eles acreditam que algo só é verdadeiro se for natural. Mas sabe o que mais mata o Jusnaturalismo?
 Esse pessoal que se diz "Jusnaturalista" nunca são eremitas que, por viverem na natureza, sabem lidar com ela encarando suas adversidades, e nem políticos/advogados que sabem algo sobre lei, são sempre uns trouxas esquecíveis que vivem em apartamento, se duvidar, moram em metrópole, com apartamentos minúsculos, e isso nem é um ad hominem (falácia de xingar alguém), é verdade isso, esse pessoal não tem credibilidade alguma e tende até mesmo a ser o oposto do que acreditam apoiar.
 Tanto que tinha um webamigo que, junto comigo, discutimos com esse agora ex-webamigo, que a partir daqui vou chamar de Monark por algo que vai ficar mais claro depois, e diria que essa discussão revelou um pouco que o "Monark" pensava, já que eu mesmo disse que a ideia de que, só porque "a liberdade de um custa a do outro" (sim, esse Monark usou isso como ponto do lance de educação e saúde "não serem direitos"), automaticamente a liberdade dos alunos e pacientes custava a dos professores e médicos, o que por si só dá pra ver que ele, além de não entender o que era um direito, e também não saber o quão importante é a saúde e a educação, que em um lugar como um Brasil beira um sacrifício em questão de trazerem um bem maior, além dele anular a existência de professores e médicos que não sofrem, e claro, não é rara, pelo contrário.
 Fora isso, eu virei a "argumentação" do cara, desse papo de liberdade, contra ele mesmo e falei que essa ideologia não fazia sentido, já que isso de "a liberdade de um custa a do outro" é, óbviamente, que não dá pra dar o mesmo espaço pra um judeu e um antissemita por exemplo, e que o cara comparar isso com a classificação da educação e da saúde como um direito era uma grande falta de respeito, e daí o "Monark" ficou PUTO da comparação, e me chamou de mau-caráter... por algo que ELE MESMO estava fazendo, ou seja, isso do cara de colocar A em local de B só funciona se o mesmo cara que começou deixar kkkkkkkkkkkkkkkk
 Por isso eu tô chamando o cara de "Monark", porque além dele usar papo furado de "liberdade de expressão acima de tudo" (que é sempre papo furado pra esconder preconceitos, sem exceção; só que agora com o Jusnaturalismo), o cara tava argumentando da forma mais noia  e sem sentido possível. Fora isso, eu até citei, de exemplo sobre o quanto que não faz sentido invalidar um direito só porque existe algo comercial por cima, o caso do Peter Brabeck (ex0-CEO da Nestlé) considerar o "direito à água" uma ideia extremista... sendo que a Nestlé é até mesmo INVESTIGADA porque ela não só privatiza água, mas deixa o acesso muito desigual por causa da crueldade desesperada por lucro, o que pode soar conversa de web-socialista hipócrita, mas qualquer um que saiba sobre empresas sabe que isso é desumano e hipócrita.
 Inclusive esse caso do Brabeck é até bizarro, ele negando a ideia da água ser um direito e não só um bem comercializável como se fosse o papo mais genial e "nossa, olha como tô refutando", e sabe o que o Monark falou no meu chat? De que isso do ex-CEO da Nestlé tar negligenciando o acesso a água em nome do lucro é culpa dos políticos que a gente elege, tipo...
 Aí que caiu a ficha do desespero do cara pra validar o ponto dele de uma vez porque, segundo ele, tinha muito a ver um empresário cara-de-pau tar prejudicando civis na África e América, com políticos também estarem prejudicando civis, no Brasil, sendo que empresas não têm nada a ver com governo (empresas são redes privatizadas, pessoas jurídicas de grande porte, e governos são redes PÚBLICAS de fiscalização e serviços), ainda mais a Nestlé, que nem lucra com água aqui no Brasil, só conhecemos por causa dos chocolates e misturas lácteas, mas na cabeça do Oda Gênio anarcocapitalista, "ah, se os empresários são ruins, o governo é ruim e ninguém pode dizer nada do governo ser ruim".
 Tanto que eu até falei sobre eu não ter "rabo preso" (tirei essa expressão do Hamlet ARL/PNG) com político, e reparei como, quando você discorda de qualquer coisinha que alguém fala de política e economia, as pessoas imediatamente acham que você é escravo do sistema que as pessoas odeiam por motivos irracionais, assim como eu vi de gente que se dói quando tem alguém falando que os EUA não é um Inferno na Terra que nem os usuários do X falam, mas não importa, eles vão continuar te julgando, e se você insistir, eles até mesmo irão te cancelar.
 Assim como me lembrou de uma ex-webamiga, que eu perdi na época que fui cancelado por uma panelinha, que ficava falando que a indústria farmacêutica era ruim e corrupta (o motivo segundo ela: Não vender em uma farmácia o material mas vender em outro, sem fonte nenhuma e sem considerar a quantidade de consumo e demanda), o que por si só lembra as PLR's falsas que vendem produtos duvidosos e golpes, com a fachada de que supostamente a indústria farmacêutica não permitiria a cura do câncer ou da diabetes de fluir no mercado, argumento esse que eu sempre achei que fosse um meme e que eu parei de acreditar de vez nessa época que eu fui cancelado.

19 de nov. de 2023

Como uma treta salvou o meu engajamento do Face

 Estou sem inspiração pro episódio novo de Projeto Dream, e... vou desabafar sobre o que aconteceu ontem e anteontem, em que teve algo muito inesperado. Antes de começar a explicação, vou contextualizar que o episódio que eu estava escrevendo antes desse desabafo não ia ser só a continuação do arco do torneio de Evonotio que Projeto Dream, já que tinha mais coisa acontecendo e eu não quero abandonar os outros arcos pro tal arco do torneio. Enfim...

 Algo que eu não tava esperando é que algum desocupado que criou todo um perfil que espalha homofobia, transfobia e misoginia tentasse me mandar solicitação, sendo que, como eu disse em outros blogs, eu sou amigo de diferentes minorias, e seria uma hipocrisia muito grande eu adicionar um cara desses, além disso, certeza que o cara me mandou solicitação cegamente, e diferente dele, eu não ia adicionar cegamente.

 Só pela capa, perfil, nome, dá pra ver que o cara era um perdedor que, se eu atendesse, iria ficar mais forte, e se eu recusasse, o cara só ia seguir uma vida de idiota, e bem, eu não só bloqueei o cara mas também xinguei ele, mas não sabia que o cara tinha fãs, e aí aconteceu que um cara começou a invadir minhas postagens só pra me xingar de graça.
 Uau, que força tarefa, hein meus amigos, o cara chegando em quem xingou seu namora- quero dizer, amigo, pra tentar xingar, seria um elas por elas se... o tal "Agiota Chad" postava coisas como isso:
 Como se não bastasse a imaturidade no perfil, o cara realmente postava crimes no Facebook, mas não acontece nada, agora experimenta *falar* a palavra com V só por citação pra você ver. Fora isso, o tal Atumalaka Junior tentou me atacar do nada outras vezes, e foi tudo seguido.
 Aí cancelei o cara usando esses prints e o desse perfil, e... diferente de outras pessoas, eu não tô censurando esses dois porque quero que eles se fodam e também porque é um tipo de gente tão abaixo do underground, literalmente desconhecidos, que nem faz diferença ir ou não atrás, e aí tinha um doido tentando me "cancelar", e pra falar a verdade eles acabaram tecnicamente SE cancelando porque eu já causei um dano suficiente a eles e também eles já perderam o alcance totalmente de mim.
 Tavam só pensando mesmo, porque a prática foi pro Inferno praticamente porque os caras foram bloqueados e eu até mesmo acabei cancelando, e... uau, muito hipócrita xingar um cara extremamente preconceituoso e depois acabar com a credibilidade de um amiguinho dele, e não o seu amigo ser o babaca, ter sido xingado com razão, você "xingar de volta" e depois reclamar que tá sendo colocado no meio da discussão. É o que uma frase pronta que eu conheço diz.
 Ultimamente eu aprendi essa frase depois de ser cancelado por uma panelinha de ex-webamigos, e pra falar a verdade, isso de eu cancelar duas pessoas foi basicamente nada perto de quando EU que fui cancelado, e também já vi idiota tentando dar razão pra eles, e antes de contra argumentar (embora o tal cara nunca mais me veja ele e ele nunca escute o que eu queira dizer, então ficará só pra quem esteja lendo esse blog), já vou dizendo que o cara que tá com o Griffith no perfil nem interagia comigo desde quando a gente tinha se adicionado, e quando eu voltei a engajar o cara aparece pra dar razão pra quem não fazia dar essa razão.
 Eu tava discordando do que o que tem o Gengar no perfil porque eu realmente tava indignado com só gente estranha ter vindo logo no tempo que eu tava me dando mal em questão de alcance e visualizações no meu Facebook, o que realmente é uma porcaria quando não é uma conta privada ou quando se tem mais de 500 contatos numa conta. Fora isso... Nem faz sentido o cara falar que eu "não busco melhorar", sendo que esse é o meu traço atual, e enquanto o tal traço atual é fofo e bonito (segundo o que avaliam) por causa da simplicidade e praticidade pra desenhar rápido... o meu traço antigo não tinha isso, era basicamente assim:
 O pescoço tá desnecessariamente longo, eu só sabia desenhar esse nariz pontudo, a boca é muito mal colocada e perto do queixo (mas graças a Deus que eram bocas simples desde essa época), o personagem não era pra ser tão magro e esticado, mas aqui tá, e dá pra ver que eu tentei fazer algo mais 3D e humano mas não adiantou, ficando tudo deformado, além de eu ter forçado a fazer cabelo todo detalhado mas só ficou tudo bagunçado, além dos olhos do personagem humano não emitirem personalidade o suficiente, diferente dos olhos de risco que eu faço baseado em desenhos animados infantis, e eu sempre desenhava os personagens putos por um motivo que eu não sei, acho que é porque, pra mim na época, "sério = foda" (sim, eu já tive uma fase edgy e me sinto bem de ter superado), além disso, o personagem "stand" (acho que era um stand, eu era muito jojofag nessa época, ultimamente não tô mais "preso" a só um anime por vez) não tá demonstrando personalidade o suficiente, e se você sabe de Vale da Estranheza você sabe que são logo os personagens menos humanos em aparência os que têm personalidades mais notáveis, as expressões são melhores e são até mais aceitáveis de se ver, algo que eu falhei miseravelmente em representar porque o imbecil aqui achou que realmente era muito importante manter todos os detalhes humanos, o que piora com um traço podre desse antigo, e perdeu-se todo o carisma, além do terno nele tar ainda pior. Enfim, tentei responder o cara do Griffith no perfil, mas não adiantou.
 Eu falei de "largar frases prontas" justamente por causa do cara achar que "traço simples = arte ruim", ignorando o fato de que a qualidade nunca esteve ligada sobre o quão próxima é a arte da realidade, mas sim o quão bem ela pode transmitir imagens, mensagens ou sensações, assim como existem tipos de arte diferentes, como desenhos animados bobinhos desde os anos 1920 até hoje, ou Dadaísmo, Impressionismo, Pós-Impressionismo, Cubismo, Futurismo e Arte Abstrata, por isso que hoje em dia eu amo desenhos doidos e surreais como Ena e Amazing Digital Circus, e também eu gostar muito das artes do pintor espanhol Pablo Picasso.
 Eu também gosto do Van Gogh, Salvador Dalí (que eu não coloquei aqui pra economizar espaço) e Artes Pop por causa dessa influência na quebra de padrões, mas o Picasso é o que mais me inspira em duas coisas: Quebra de estigmas e Surrealismo visual. O Picasso começou esse traço doido justamente quando as câmeras começaram a ficar comuns e populares, ou melhor, as câmeras começaram a ficar portáteis, e por isso, os artistas que faziam pinturas realistas se sentiam sem propósito porque, embora ainda fossem fotos em preto e branco, demorando só um pouco mais pra começar a ter as fotos coloridas, nenhuma pintura iria se assemelhar a uma foto.
 Por isso eu abracei muito o estilismo gráfico, porque foda-se o realismo! O que eu quero é desenhar o que eu quero, de forma que ainda fique bom. E quando o cara do Griffith no perfil me respondeu me zoando, eu já respondi falando sobre ele mesmo.
 Tanto que, realmente, o que ele desenha não é nem um pouco original, são sempre demônios com body horror genérico ou algo nada original. É um equivalente a um fumante obeso dando dica de saúde e xingando alguém que malha 3 dias por semana. Porque, realmente, o cara não falou nada de construtivo, só me ofendeu e ofendeu o que eu construí aproveitando que tava no hype...
 Foi literalmente "Não faça o que eu faço, faça o que eu digo e nada mais", o que eu não quero, eu não quero receber ordens, não quero me modelar só pelo que os outros tão fazendo, eu não sou todo mundo, se eu tô evoluindo, não é porque as pessoas tão me mandando evoluir, é porque EU quero evoluir.
 Outra coisa também é que o meu traço assim, de desenhos pequenos, estilizados e expressivos a partir da simplificidade, já fazia um tempo que eu tinha arriscado começar, lá no Fundamental 2, porém, era algo muito reprimido, porque eu só fazia esses desenhos em um sketch book minúsculo e... muito caro (40 reais num caderno de cada grossa do tamanho de uma CLT é um golpe do caralho)
 Inclusive, pretendo refazer os desenhos desse caderno e levar tudo pro Instagram, clicam nesse link no texto colorido pra não perderem a chance em tempo real. Enfim, depois dessa treta toda, o engajamento do meu perfil voltou ao normal, com os desenhos tendo auges de reações, e os outros posts tendo quantidades aceitáveis de avaliações.
Até mais!

17 de nov. de 2023

Fogo, Poderes e Toyota

Esse blog eu estou fazendo em seguida daquele lá sobre "Woke e sei lá que", porque isso pode completar alguns assuntos que eu abordei antes, seja nesse blog ou em outros, e o primeiro que irei falar sobre a Toyota e o Método Enxuto.
 Toyota existe desde 1892, inicialmente como uma indústria têxtil que foi facilitada por Sakichi Toyoda, que aos 24 anos construiu máquinas de tecelagem revolucionárias e, em partes, mecânica, que era 50% mais eficiente, e tinha um trabalho mais seguro, começando um dos princípios da Toyoda (antes de se tornar a Toyota, empresa de carros em 1937) chamado Shidoka (Automação Inteligente; a relação perfeita entre humanos e máquinas)

 Depois de um tempo, a Toyoda (que tinha esse nome por causa da família Toyoda) se tornou Toyota em 1937, isso porque, enquanto "Toyoda" (トヨダ) tem 10 riscos, "Toyota" (トヨタ) tem 8 riscos, e 8 é um número sagrado pros japoneses (isso inclusive é muito refletido no folclore e mitologia japoneses, embora não muito em obras populares como animes), então isso serviu como um símbolo de sorte.
 Já o segundo princípio que... se você já leu Projeto Dream você já deve conhecer mais, que é o Just in Time, um método que envolve eliminar desperdício, principalmente de tempo, dividido em métodos como Kanban (anotar e demandar entregas para que o almoxarifado já entregue a matéria-prima a tempo e sem excessos, com cartões verde/"tem bastante", amarelos/"começou a faltar" e vermelhos/"estreguem logo" pra essa sinalização de entrega), Smed (Simple Minut Exchange of Die; um método de agrupar operários perfeitamente treinados pra atividade, pra fazer a atividade o mais rápido possível, quando bem feito fazem em unidades de minutos) e Milk Run (em que, para não entregar produtos de mais ou de menos, ou usar muitos caminhões, o transporte vai de fornecedor em fornecedor, até preencher com os produtos na quantidade certa de cada matéria prima, o nome é comparativo com leiteiros que, assim como o caminhão está indo de fábrica em fábrica coletando insumos, a carroça do leiteiro está indo de porta em porta entregando leite).
[Link na foto]
 Fórmula 1 é um exemplo de como o Smed faz tanta diferença, já que, enquanto antigamente os carros levavam UM MINUTO pra trocar os pneus, e abasteciam e limpavam o carro ao mesmo tempo, com 1 homem pra cada atividade (trocar pneu; limpar a carroceria; abastecer o tanque), atualmente tem toda uma equipe e os carros são parados e ajustados em 4 segundos (cortando 93,333% do tempo), porque, além do carro já ter o tanque mais durável, e uma aerodinâmica melhor e que economiza o combustível (eliminando o cargo separado pra abastecer), tem 3 pessoas pra trocar cada pneu, 2 pessoas pra levantar e abaixar o carro, e duas pessoas pra ajudar a segurar o carro, totalizando 14 pessoas pra ajustar o carro.
 O Just in Time e o Kaizen (melhoria contínua, outra essência do método enxuto da Toyota) foram formados em 1950, junto com o resto do método de produção da Toyota, com o auxílio do consultor de empresas americano William Demig, durante a ocupação dos EUA no Japão, que ajudou a restaurar o país e aliá-lo aos EUA na Guerra Fria, e em 1984, a Toyota fez uma joint-venture (consórcio; uma parceria vantajosa entre 2 ou mais empresas) chamada New United Motor Manufacturing United Inc. (Nummi Inc.), em Fremont, Califórnia. Antes da chegada da Toyota aos EUA, a fábrica da GM em Fremont era tão ruim que decidiram fechar ela, porém, a Toyota conseguiu, não só reabrir a fábrica, mas tornar ela, a partir de 1984, a melhor fábrica da corporação, e isso levou o MIT a pesquisar sobre a tecnologia da Toyota, resultando no livro "A Máquina que Mudou o Mundo" em 1990.
 Com isso, ficou popular o Método Enxuto, até hoje a melhor metodologia de gestão de empresas e melhoria da qualidade. Outro assunto que eu adoraria abordar é sobre poderes e narrações, algo a ver mais com o ato final do outro blog que eu fiz e que me inspirou a escrever esse que você tá lendo agora, assim como o meu desabafo sobre ex-webamigos duvidosos em Catarse Cinza.
 Poderes são uma ótima forma de usar algo sobrenatural pra diferentes tarefas, não só pra combate, mas pra qualquer tarefa que o poder possa resolver, seja com superatributos (personagens usando força sobrehumana pra mover móveis ou tirar o carro do lugar, velocidade pra ir a lojas em minutos, ou ir visitar os parentes no interior alcançando a cidade em horas, ou inteligência pra resolver enigmas ou pra memorizar informações a longo prazo com pouco estímulo) ou algo realmente anormal (como usar poder de voo pra não precisar de escada ou elevador, usar buracos negros invocáveis como aspirador de pó, ou poder de fogo pra cozinhar carne e fritar ovos, ou, aproveitando que aqui tá calor, usar um poder de vento ou gelo pra refrescar o ambiente).
 Falei desse tipo de aplicação pros poderes porque, realmente, poderes bons não são apenas poderes de alta potência ou muito complicados, e sim os poderes mais úteis, que dê pra usar em várias atividades, e isso é o que muitos artistas e escritores amadores ignoram (inclusive assumo o delito de, antigamente, eu ter feito isso um monte de vezes).
 Tanto que eu falei antes sobre o quão irritante é você escrever uma narração foda de como o seu personagem vai atacar, aí o idiota só "contra ataca" narrando que o personagem desviou ou se curou, e depois mata o seu personagem com um golpe, com até mesmo poderes que o dono do contra ataque porco nem sabe como funciona.
 O "Arco-Íris Idiota" não sabia nem o que era manipulação da realidade tinha aqueles personagens """onipotentes""", mas segundo ele, nenhum tinha a manipulação da realidade porque, segundo ele, "os personagens não podem controlar a lógica do universo", porque ah sim, o cara tem o poder que literalmente significa, desde o nome, "todo poder existente", mas não pode controlar aspectos da realidade em que existe porque é pedir demais.
 Pra falar a verdade, o conceito da manipulação da realidade é bem simples: controlar a realidade que o usuário está, tendo nível (detalhamento, capricho, precisão), alcance (escala, tamanho, referencial) e subpoderes que variam com como os poderes funcionam na história em que isso é possível. Isso pode incluir materiais, mentes, almas, conceitos, mundos, camadas da realidade e leis lógicas, com duas limitações: O usuário só tem acesso ao presente (mesmo que possa manipular o tempo, o usuário tem que controlar a época que está pra tornar o efeito possível, não consegue controlar eventos de outras épocas remotamente); O usuário não pode se alterar diretamente (quando consegue, vem de outros poderes, como metamorfose, incorporeidade, ou indiretamente, quando algo que o usuário controlou se vira ao usuário).
 Outro poder que esse ex-webamigo não fazia a menor ideia de como gerenciar era o de parar o tempo, porque segundo ele, parar o tempo desligava o sistema nervoso fos usuários, e quando o tempo voltava ao normal as pessoas pegavam ataques cardíacos, algo que não faz o menor sentido, já que parar o tempo nunca foi um poder de controlar nervos, corpos, mentes, é de manipular o tempo, tá controlando a realidade como se fosse um vídeo (inclusive daí que eu falei que, pra controlar o tempo, o usuário ainda estaria na época em que está o controlando, pra parar, acelerar, desacelerar, rebobinar e saltar em períodos), nesse caso, pausando a realidade.
 Fora isso, um poder superestimado e até mesmo muito usado pra lutas hipotéticas ou até mesmo OC's de escritores amadores é o de prever o futuro, sendo que esse poder só é especial porque seus usuários são fortes ou têm poderes a mais, o que ficou popular por causa do King Crimson, que previa o futuro com seu substand Epitaph, e como ele não pode alterar o futuro por si próprio, ele apaga o futuro, podendo ser de 0,5 a 10 segundos, as pessoas seguem seu destino normalmente, enquanto o Diavolo pode desviar de tudo, intangível, inexistente pra realidade natural, e esse stand do Diavolo me lembra dois outros poderes.
 O Parallel Future, de Hunter × Hunter, é um poder da categoria de Especialização, em que ele pode prever o futuro durante o seu estado de Zetsu, basicamente trocando o ato de estar de guarda baixa por uma previsão perfeita, e sem nenhum gasto de tempo, e depois da previsão, o Tserriednich pode desviar do seu destino, enquanto os outros seguem como o usuário havia previsto. O outro poder que eu vou falar agora eu lembrei por causa da parte de "temporariamente não existir no mundo natural".
 Os Anéis do Poder, principalmente os dos Nâzgul e o Um Anel de Sauron, têm o poder de tornar o usuário invisível a partir de uma dimensão espectral chamada Mundo Invisível, tanto que, quando Frodo usa esse Um Anel, ele fica mais visível pros Nâzgul, assim como o Frodo via os Nâzgul de forma diferente enquanto estava invisível. E só de curiosidade, Sauron perdeu esse Um Anel duas vezes (lá ele rs) – uma vez quando foi solado por Isildur, um numenoriano (um tipo de superhumano desse universo, mais forte e mais longevo), que depois o anel foi achado por Smeargle; e a segunda e última quando, depois de passado pro Bilbo e pro Frodo, Frodo queimou o anel (lá ele rs²) na Montanha da Perdição em Mordor.
 Voltando ao foco, os poderes podem agregar valor a uma obra de diferentes formas, inclusive, eu citei sobre personagens que criam buracos negros como aspiradores de pó sobrenaturais porque é isso o que importa pra quando um personagem invoca buracos negros: sugar coisas e esmagá-las ao nível molecular pela gravidade.
 Outra coisa que é importante focar, é sobre o conceito de "sobrenatural", isso porque as pessoas confundem "sobrenatural" com "não natural", sendo que, enquanto o "não natural" (unnatural) se refere a algo que não era pra existir no mundo natural, o "sobrenatural" (supernatural), como o nome diz, se refere a algo, não só do mundo natural, mas de níveis existenciais, sejam eles mágicos ou de uma ciência não reconhecida pelos humanos, superiores, por isso que o sobrenatural existe mesmo quando é reconhecido num mundo que esse conceito pode existir.
 Um bom sistema de magia é importante, inclusive eu expressei sobre isso num post sobre Hard Life (link no texto), mas que irei resumir sobre o Hard Magic que é o mais importante e mais relacionado a essa história, em que o Hard Magic é quando o sistema de magia é, além de complexo, também consistente, que inovações e engenhosidade dos poderes não quebra as regras anteriormente aplicadas, e podem trazer exceções justas ou então novas regras ao sistema, além de, junto com uma boa narração, conseguir revelar como os poderes e métodos funcionam aos poucos, sem spoilers do autor e sem narrações expositivas, e há algo bem importante ao Hard Magic: os poderes são bem levados a sério, seja por serem aproveitados ao máximo, ou por não serem úteis só pro combate quando usados corretamente (embora possa ter, sim, personagens incompetentes que usem seus poderes tudo errado).
 Um bom exemplo de personagem que usa os poderes tudo errado é o Kastro em Hunter × Hunter, que é um Reforçador bem impulsivo e arrogante, e que usa uma habilidade de duplicar que envolve Conjurador, sendo que as categorias vizinhas (Emissor e Transmutador) já têm uma fificuldade alta pra usuário iniciante de Nen de Reforçador, tornando assim quase impossível o mesmo usar algo como Conjuração ou Manipulação, que são as categorias mais distantes entre as que um Reforçador ainda poderia aprender. E com isso, Kastro foi morto por sua incompetência com o Nen.
 Falando em Hunter × Hunter, a luta de Hisoka e Chrollo é perfeita quanto ao quesito de usar os poderes como forma de narrar uma história, já que nessa luta, além do Chrollo estar usando o moveset inteiro que acumulou com o Skill Hunter, e acoplando o Double Face pra usar mais poderes de uma vez, tem o Hisoka, que é forte com os princípios de Nen e tem uma habilidade muito útil chamada Bungee Gum que, por ser um poder grudento e elástico como chiclete e pelo Hisoka ser o melhor Transmutador da obra, acaba sendo perfeito pra contra atacar a maioria dos golpes do Chrollo, que estava até usando poderes de outros membros da Trupe Fantasma e os civis ao redor pra tomar vantagem.
 Falando nisso, o poder de roubar poderes é algo muito incrível por ser, digamos, um metapoder (um poder que controla poderes), assim como em Dungeons & Dragons existem as Metamagias, as magias que os Feiticeiros (seres que nascem com magia) usam pra controlar suas magias normais e até mesmo os truques (Cantrips; as magias de menor porte, o "nível 0" das magias), como o Twin Spells, em que o feiticeiro pode disparar uma magia e um Cantrip no mesmo turno, algo parecido com o Dualcast dos magos vermelhos de Final Fantasy, que podem disparar duas magias por turno.
 Esses metapoderes, poderes que podem controlar poderes, são legais porque adicionam camadas grossas no sistema de magia e poderes e adicionam uma vantagem a seus usuários por esse detalhe, como tem entre os usuários de Nen Especialista em Hunter × Hunter, ou até mesmo a Vampira dos X-Men, que entre o que ela pode absorver, inclui poderes, assim como ela tem poder de controlar energia por causa do contrato com a Carol Danvers.
 Um poder que eu também gosto de falar sobre é o de controlar fogo, seja fazer bolas de fogo, soltar raios de lança-chamas, controlar fogo já existente, criar explosões flamejantes, aumentar poder de ataque com fogo, sufogar inimigos ao consumir oxigênio, controlar atrito, faíscas e calor, ou cuspir fogo que é o mais clássico, e falando nessas formas de controlar fogo, justamente por isso que é o meu poder favorito pra combate: porque a sensação de que os ataques de fogo irão dar muito dano é mais do que genuína, ainda mais por sabermos o tanto de dano que o fogo já causou na história da Terra.
 Outra coisa que eu faço pra representação do fogo em histórias minhas é o simbolismo do fogo, e eu evito ao máximo limitar o fogo à raiva, violência e morte porque isso é um clichê chato e batido, além de não condizer com o tanto que a invenção do fogo agregou pra humanidade, como cozinhar alimentos, iluminar casas e espantar feras, além de queimar combustíveis pra gerar energia, e por isso em tantas histórias que eu já fiz tem o simbolismo do fogo com a Tecnologia e a Sabedoria, e por isso que eu gosto de deuses do fogo, como Surtur e Hefesto, e por isso que o Naej, meu sona (OC com self insert), tem poderes de fogo (por ser meu poder favorito), e eu já testei ele aparecendo com outros tipos de poderes justamente pra usar ele como um receptáculo pra diferentes movesets de poderes. E só pra concluir...
 Fazia um tempo que personagens do Dragon Ball não quebravam a quarta parede ao ponto de suas lutas quebrarem as bordas do mangá, algo que é bem legal por causa do conceito de Toon Force, que muitas pessoas entendem como "ficar mais poderoso simplesmente por não ser levado a sério", mas na verdade a Toon Force se trata de *tornar tudo o que está fazendo em algo cômico, voluntária ou involuntariamente*, assim como tinha em desenhos antigos como Steamboat Willy, Looney Tunes e Pica-Pau, e que aparecia umas poucas vezes em animes, como foi em Dragon Ball, Dr. Slump e One Piece.
 Falando em One Piece, foi uma escolha perfeita usarem um traço todo elástico e cheio de smears, como o que o Shintani usou nessa luta e no filme "DBS: Broly", porque aproveitava ao máximo o conceito do Luffy no Gear Fifth ter um Toon Force pra combate.
 Agora lançou um capítulo novo do mangá de DBS Super Hero que incluiu uma dessas cenas que estouravam a borda do mangá, agora com o Gohan Beast, e isso ficou HILÁRIO, e por algum motivo, fofo.
 E antes de terminar... vou falar de três poderes que tem na minha história que têm base na logística japonesa, isso é, no Método Enxuto de produção, e junto, um método de produção de Projeto Dream baseado no 5S (que irei explicar junto com o conceito OC).
Poder 1 – Just in Time: Um feixe de energia que pode atravessar alterações no espaço-tempo, incluindo tempo parado, dimensões de bolso, entidades transcendentais (embora o dano vai ficando mais forte conforme o quão baixo é o nível de transcendência da entidade) ou até seres que podem desviar do destino. Isabella tem esse poder combinando o seu poder de controlar som com o poder que Rihana concedeu a ela, de converter energia com base no Fattore Spirale da Julia, e se manifesta na forma de um laser transparente (embora eu ilustre com cores vermelha e amarela por envolver calor, inclusive é daí que a Isabella "vê" esse laser, pelas fossetas loreais que ela tem como uma Dermurer), é baseado, não só no Just in Time (porque o significado é "Bem na Hora" e combinava com um counter contra os poderes do Nazou), mas no Soft & Wet - Go Beyond de Jojolion (desculpa o spoiler)
Poder 2 – Kanban: Um subpoder da magia de David Alejandro de controlar o clima, especificamente de induzir chuvas e controlar água, em que ele é capaz de fazer as gotas de água terem gravidade, e isso pode esmagar, furar ou fundir os alvos atingidos. É baseado no Kanban (inclusive esse poder de gravidade é por causa da associação do Kanban a cargas), e também no stand de Jodio Joestar, November Rain, em Jojolands, que tem o poder de criar chuvas que esmagam as coisas.
Poder 3 – Jidoka: A ideia inicial era pra ter um usuário que lutasse contra a Isabella e tivesse uma vantagem (porque, em vez de parar o tempo, imobiliza alvos, e isso burlaria o Just in Time por imobilizar a Isabella ou os ataques dela), mas mudei de ideia e dei esse poder a uma coadjuvante da saga "Fogo do Céu", que funciona num padrão não muito raro na minha história que é "uma mão faz algo e a outra mão faz outra coisa", no caso, a mão direita pode controlar pessoas vivas ao toque (referente à parte humana do Jidoka) e a mão direita pode imobilizar o que a usuária, Kalomya, apontava (referente à parte mecânica do Jidoka, e também à parte de sempre parar o processo de produção caso um defeito for detectado), e esse poder pode soar, assim, desbalanceado pela ideia de poder controlar alvos vivos e não-vivos, mas também só foi eficiente contra figurantes, mas ainda planejo usar a Kalomya e o Jidoka mais vezes.
Metodologia OC – Itei: Nesse universo, "Itei" é uma palavra de uma língua atualmente morta da civilização das flamígeras (da qual surgiu Otasha Misarabua), e pode significar "abelha" ou "operário(a)", e segundo o que eu mesmo escrevi, é uma palavra também associada ao número 3 (referente à isopeia e à quematria, um método romano e um judaico de converter nomes em números, tipo uma versão primitiva e reversa do Ascii), e assim como o 5S tem o Seiri (Utilização; eliminar o que for inútil), Seiton (Ordenação; organizar o que é útil e estiver no lugar), Seiso (Limpeza; eliminar sujeira e defeitos), Seiketsu (Saúde; organizar cotidiano, segurança e higiene) e Shitsuke (Auto-Disciplina; sempre melhorar), o Itei tem as Habilidades em Grupo (todo trabalho deve ser em equipe), de Comunicação (fazer fluir tarefas e informações) e Tripla (manter higiene, organização física e digital, e ambiente de trabalho). 5S é um dos princípios menores da Toyota mas também um dos mais importantes, já que é útil pra melhorar a performance de seus operários, gerentes, entre outros, e a Itei é exatamente um 5S alienígena.
 Enfim, agora são 01:19, e... agora sim.

Até mais!