Blog do dia

Filhos do Sol em outras realidades

4 de nov. de 2023

Catarse Cinza

Vou fazer esse blog como um desabafo, pode soar como uma "parte 2" do exposed de uma certa ex-webamiga e do meu desabafo sobre traços, ou uma "parte 3" do blog anterior a esse exposed, e sem enrolação... vamos por partes.

Primeiro vou continuar falando sobre algo que, curiosamente, me motivou a postar o "Patinho Feio de Grafite", que não foi porque as memórias da ex-webamiga estavam me irritando, mas porque um ex-webamigo bem mais recente estava enchendo o saco pra disgraça e pegando no meu pé em relação a traço.

Contexto: Eu tava conversando com esse webamigo na época que a amizade >>Ainda tava começando<<, e do nada teve isso.

O cara me chama de "Sortuda" do nada (eu tava com a Isabella no perfil, mas no Brasil não tem mulher chamada "JEAN"), e ainda me fala de "aprender a desenhar digital", sendo que arte manual é um traço já subestimado, e ainda vêm com essa de ter certeza que fique algo raro, eliminando gente que sabe desenhar em artesanal, e bem, amigos, se eu sei desenhar com lápis sem machucar a mão, vocês não têm direito de me obrigar a desenhar com um mouse que se move todo torto num aplicativo duvidoso ou que só dá pra obter pirateando ou pagando caro, e ainda por cima dobrar o tempo de produção digitalizando o desenho que já passei o lápis por muito tempo, trabalhando e retrabalhando. Não, eu não vou jogar minhas habilidades com lápis e papel fora porque "século 21".

Além disso, o idiota fala de "aprender a desenhar digital", sendo que eu só falei da faculdade que eu tô cursando, como dá pra ver no print, só depois que ele foi falar bosta. Além disso...
Além do cara não aceitar meu traço de jeito nenhum, mal vê o desenho e já tá julgando, ele também fica falando assim que nem um alienígena. "Vc tem ser atualizado", "presenta atenção", QUE POHA É ESSA???

Outra coisa importante... personagens, eu faço muitos personagens só pro Projeto Dream, e pra variar tem os personagens das histórias desse blog (Hard Life, a história lá do Davidson, histórias menores, até as fanfics têm OC) pra somar e bater mais de oito mil, mas o foda é que também tinha uma época que eu tinha webamigo que, além de ter pouco personagem (sabe algo que dá pra contar nos dedos? então), não cogitavam o fato de que alguém poderia ter muito personagem.
Prints de um ex-webamigo, que mal leu que o webamigo dele tinha 1000 OC's e já assume que tem problema. Mó tipo, gente, agora é falta de pai presente ter criatividade e história grande? Se eu estivesse um pouco mais irritado eu largaria esse webamigo por esse preconceito, já que 1000 OC's é uma Itatinga pras minhas histórias e esse moleque já deveria saber bem que cada um tem direito aos personagens que cria.

Histórias grandes, como eu conversei com um webamigo mais atual e que tenho até agora, necessitam de muitos personagens, já que é claro, conforme uma história se estende, ela vai ficar mais complexa, e pode ter personagens principais, como protagonistas, antagonistas e mentores, os intermediários, como coadjuvantes, companheiros, guias menores, personagens que podem se destacar por carisma, poder, etc., mas que não são o foco real da saga, e os figurantes, que existem por enchimento.

Só a versão de 2022 da minha história, não contando spin-offs (arcos separados pra não gastar a cronologia principal com as histórias), está agora com 223 episódios numerados, na temporada 12, então dá a entender que os personagens que já existiam desde o começo tão no pico de poder e conquistas, outros que vieram um pouco depois também têm arcos marcantes, e também personagens novos surgiram (link no texto se tiverem interesse)

Porém, tem um chat que me marca até hoje na época que a versão de 2019 estava continuando, e só pra terem uma noção do quão diferentes são as versões, enquanto na de 2022 o planeta Stereo é tão importante quanto a Terra... na de 2019, da qual surgiu o planeta Stereo, ele só surgiu lá em "Projeto Caos" (não vou deixar link porque tenho vergonha dessa versão >.<) em 2021, é como se, sei lá, o Chesperito só implementasse o Seu Madruga em 1979.

Mas voltando ao foco, o chat era esse... Estranho, não?
Ignorem o "todos" grifado, porque foi o que usei de palavra-chave pra achar o chat e falar sobre. Nem dá pra culpar o cara porque ele realmente não cogitou que, nessa época, eu teria uns 20 só de principais (Naej, Tifanny, Charles, Dragondorf, Muramasa, Hematons normal e do futuro, Pyrman, Fortrex, Eros, Isabella, Julia – ou agora Julie, que mudei a letra pra ficar mais francês –, Fugaret – era o meu favorito e eu me identificava mais que com o Naej –, Amon, John Parker, Ivan Carlotovski, Georgia Miller, Harii, Lykos – sim, o gordinho azul existia nessa época – e Cartuni), e vendo o elenco que eu contei, realmente, eu falar que eu ia perder as férias só contando personagens pra ele não era um exagero.

Fora isso, o pessoal deveria esquecer essa ideia de que "o certo é ter pouco personagem", porque você não vai criar uma história com 2 a 5 personagens, eu sei que o Jurandir Gouveia (canal foda inclusive) citou sobre os personagens serem os ingredientes e o roteiro ser a receita, mas aí que tá: Assim como uma receita simples com poucos ingredientes visa ser muito rápida e fará pouca coisa, um roteiro que usa muito pouco personagem também vai ser muito simples, afinal, figurantes são números também, os autores querendo ou não. Fora isso, esse cara nunca perguntou antes o tanto de personagem que eu tinha, e nem parou pra pensar em alguma chance de eu passar dos 20 personagens que eu citei.

Fora isso... bora falar de roteiro e coisas edgy, que infelizmente, não tenho prints sobre, porque as conversas eu sempre deletava por puro ódio desse ex-webamigo, e antes que venham me comparar com o Raluca, por tar expondo os outros por motivos pessoais, eu não tô falando nome algum, esses blogs nunca têm alcance, e eu não tô prejudicando ninguém, e sim apenas desabafando pra ter uma forma de explicar melhor, em vez de explicar tudo picado e incompleto de pessoa em pessoa sempre que bate a ansiedade desses assuntos passados, e pra completar...
Pra tirar qualquer um que esteja pensando em Raluca lendo o que eu fico falando aqui, vão precisar...

Enfim, vou resumir um webamigo aqui que vou chamar de... "arco-íris idiota" (por causa de uma frase que ele falou que era "você sabia que eu faço essas coisas edgy mas sou um arco-íris idiota?"). O Arco-Íris Idiota tinha umas coisas que me irritavam muito, como...

RP's podres: ele sempre era daquele que falava "meu personagem desvia e mata o seu personagem, foda-se oq vc escreveu do ataque", e isso matava mais os RP's de lutinha em si que os meus personagens.

Personagens filhos da puta: o problema nunca foi eles serem poderosos demais até pro que tinha na história dele (sério, tinha personagem dele que fazia buraco negro, mas na história isso era sempre fora de cogitação, os poderes do tipo "desvio e te mato" que falei antes, e também um personagem chamado Isaac, que era poderoso demais nos RP's mas foi deletado da história dele), mas também eram sempre personagens irritantes, arrogantes, picareta e que sempre me xingavam (sim, personagens dele me xingando, o cara sempre desconversava falando que os personagens eram assim ou que eu tava me ofendendo fácil, mas se você já assistiu Chapolin sabe que, se o boneco tá fazendo algo, o dono tá botando pra fazer, os bonecos não têm vida própria fora do controle de um autor).

[Esse episódio é lendário kkkkkkkkkkk]

Histórias nojentas: Eram sempre histórias edgy, cheias de gore, demônios, ou umas paradas que não faziam sentido, não por humor ou por duplo sentido, mas por burrice dele, como uma personagem água-viva que... mesmo tendo um corpo humano ainda tinha que defecar pela boca (sendo que isso é coisa de animais invertebrados, e a personagem era sempre descrita tendo aparência humana, o que deixa óbvio que, diferente da água-viva, ela era vertebrada), além de histórias de incesto (incluindo uma de irmãos adotivos, que o cara ainda usava como desculpa pra validar o incesto, ignorando o fato de que eram irmãos) e transfobia (tinha uma personagem, não lembro qual, que era uma pessoa-planta-hermafrodita, e ele sempre spammava que era "um trap", e vocês sabem que, hoje em dia, além de um fetiche, traps são usados como um termo transfóbico, o que piorava pelo personagem ser basicamente uma pessoa de gênero discutível usando vestido), e talvez homofobia (um personagem que ele vivia descrevendo que era gay... não era mais gay, não tinha um desenvolvimento, plot twist, versão alternativa, o Arco-Íris Idiota só esqueceu que um personagem lá era gay, e nessa história do momento ele AINDA foi pai, ou seja, ele fez aquilo com uma mulher por vontade própria).

Birras: Ele sempre fazia birras contra mim, eu fazia birra às vezes em resposta a birras dele, mas ele era sempre um péssimo perdedor, e tinha vezes que, quando eu corrigia ele, ele ficava bravo, fazia emoticon e tentava ameaçar terminar a história à força, mesmo com comentários muito pequenos. Além disso se completar com as outras coisas que eu citei, incluindo ele sempre se achar o "ODA GÊNIO N TEM COMO" das ideias, com histórias cheias de migué pra proibir poderes temporais (explico depois) ou ele usando história de placas tectônicas só pra ter um motivo "inteligente" pra metais se moverem na Terra (algo que não faz sentido porque... geografia básica), ou um personagem chamado "Dystopia", que ele tinha uma época mais edgy que o normal, em que ele falava que esse personagem era invencível por uns poderes e tal, e... também explico depois.

Sistema de Poderes podre: Como vocês sabem, eu tenho uma experiência, embora amadora, com sistemas de poderes, e os meus melhores sistemas foram o de Hard Life e o de Projeto Dream 2022, e sabe o que é pior? Lá em 2019 eu já via que o sistema de poderes dele era um LIXO – tinha uns 4 "onipotentes" (que de onipotente só tinha o título, porque uns 3 eram seres fracos e 1 o cara só não sabia como roteirizar os poderes), os poderes de parar o tempo paralisavam os nervos dos seres vivos e causavam ataques cardíacos (porque ah tá, os relógios são feitos de cérebros agora kkkkkkkk- mas falando sério, foi realmente desnecessário, já que parar o tempo não é um poder de controlar nervos, é basicamente uma pausa de vídeo só que na realidade, não é mágico de mais entender isso, mas o cara fez o impossível e não entendia como funcionava, e nem lembro como eu convenci ele que isso não fazia sentido) ou o sistema de viagem no tempo inconsistente.

Dystopia: Esse merece uma sessão própria. Segundo o Arco-Íris Idiota, o Dystopia podia controlar o tempo e também destruir tudo, mas aí que tá... como isso o deixa acima de dois onipotentes? (sabe quando eu falei que três eram fracos? então, um era o chefe do Dystopia, e dois eram "buxas") Ou pior, tinha uma das discussões sobre esse personagem que o cara falou "Chaos pode ser imortal, mas sofreria uma eternidade na sala da antimatéria", e tinha dois problemas porque...

1: Em momento algum ele usou essa "sala de antimatéria".

2: Ele nunca usou essa "sala de antimatéria" na história dele, só jogou na conversa.

3: Não era um RP de lutinha, mas como era algo sobre comparação de poderes, e do nada ele falou do Dystopia torturar o Chaos, assim, do nada, seria um equivalente a, por exemplo, Logan Paul tar lutando contra o Anderson Silva, e no meio da luta, o Logan Paul jogasse o Anderson Silva numa cadeira elétrica e eletrocutasse. Era basicamente essa a minha percepção, já que a citação daquele item foi gratuito demais e também dava essa sensação no calor da discussão.

4: O cara nem sabia o que era antimatéria e meteu aquela na conversa só pra ter razão. Ele achava que "antimatéria" era realmente algo intuitivo (ele não cogitou que era uma variante da matéria, só que negativa; como se antimatéria fosse algo realmente único, ou se a única base fosse "se colidir com a matéria explode").


Outro ex-webamigo que eu não tive uma interação saudável, mas foi algo mais curto, eu vou chamar de "Lolicon" por um motivo que vocês vão entender depois. Lolicon foi um ex-webamigo muito chato, que tinha uma história com um tema parecido com Zootopia e Beastars (história de furries com um tom de crítica ao racismo), mas tinha algo estranho: Os herbívoros que comiam carne pegavam uma doença mortal, que resumindo, era um tumor que ia crescendo e matando o hospedeiro, e se a pessoa remover, cresce outro.

Eu já tava tenso com essa conversa, então zoava um pouco pra aliviar (pique Deadpool), mas o Lolicon não perdia a seriedade e ainda falou mal de mim, e quando mandei mudar de assunto... o desgraçado começou a falar do livro do Lolitta, que resumindo também... é daí que surgiu o meme das lolis hoje em dia, só que múltiplas vezes pior.

Eu mandei parar o assunto da Lolitta, mas aí o cara tentou puxar uns papos furados de "ah, eu tinha que amadurecer mais cedo e nsei o que" (ele tinha uns 16 anos na época), e aí bem, eu desconversei, despedi, e sem ele perceber, bloqueei e deletei a conversa.

Por isso que, mesmo quando minha história tem algum tom mais sério, eu evito ao máximo que ela soe tão pesada, focando mais na ação e no calor do momento que realmente se tem um tropo triste (como mortes, sangue, traumas, sexualidade e pautas sociais), e tinha um webamigo (que vou deixar anônimo, não por ser algo pesado e que eu quero evitar que piore, mas sim pra aumentar a surpresa) que eu vou chamar de "Pato Azul" por causa do sona dele.

O Pato Azul me mandou umas histórias dos personagens dele, coisa triste e tal, mas ao mesmo tempo era com uns bonecos fofinhos.
Está em ordem aleatória, mas tem o personagem pato dele, que não é o único, mas é o que mais tá agregando pra análise aqui. Eu achei ele legal e, por me acostumar em saber que meus webamigos são mais velhos que eu, eu meti essa:
Foi engraçado, mas ele foi mais fofo que eu esperava. E sabendo que a história triste dos personagens fofos não foi proposital, mas por pressão de quem estava ao redor dele, me preocupei e fui conversar com ele. O print tá claro porque peguei do Messenger do Opera, diferente dos outros que foram no celular.
Eu me embananei, era pra ser "quanto mais a pessoa se força pra parecer matura, mais imatura ela é" ou "quanto mais você se força pra parecer maturo, mais imaturo você é", frase que absorvi com o passar do tempo já pelo que eu citei antes e outras experiências (afinal, não adianta, por exemplo, odiar Pokémon e jogar Call of Duty, se você age ainda que nem uma criança dentro e fora do que joga), mas fora isso, eu falei sobre como não era necessário ele forçar a maturidade nas histórias dele, se não fosse o foco dele (e pelo visto não era pra ser, já que além do jeito fofo dele, tinha também a experiência dele com outras animações e o chat aí do print).

Tem um print que eu não coloquei porque eu já expliquei o suficiente, mas tinha a ver sobre os temas tristes das histórias do Pato Azul serem por causa de hype, aí falei sobre o Digital Circus mal ter começado (e quando começou foi bem mais alegre que o esperado), Garden of Banban (que pelo que eu vi, fede a lavagem de dinheiro) e Pibby (que nem foi realmente uma série, foi uma pegadinha do Adult Swim), e talvez Lacey's tenha a ver, mas né... Lacey's tem um motivo pro traço fofo e história triste, não foi porque as pessoas não gostam de coisa fofa.

Mas fora isso, eu consegui realmente resolver o caso, e teve só conversa saudável.
Eu amo esse meme do Goku em 144p falando "q isso lek tmj", mas... Obrigado por tudo?