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Filhos do Sol em outras realidades

25 de jan. de 2022

Dotspaces: O povo de Olhos Vermelhos

[Essa civilização é de uma das várias espécies em Dotspaces, e também uma das civilizações próprias desse mundo na Terra]

 Os vermíclopes, ou povo dos humanos de olhos vermelhos, é uma civilização composta por noelitas de olhos vermelhos que se uniram para formarem seu próprio povo, ocupando a ilha de Creta, que inicialmente já não estava muito habitada, mas por conflitos muito longos de 210 dC a 430 dC, os cretenses puramente humanos foram extintos, e os vermíclopes prevaleceram, enquanto levaram a cultura deles para si, e depois do ano 500, eles finalmente montaram sua cultura realmente única.
 Eles construíram casas e prédios de poucos andares com uma combinação de madeira e tijolos de pedra, que se sustentavam até 12 metros de altura, sua escrita se assemelhou mais à língua grega antiga, mas ainda tendo palavras latinas, e eles combinaram histórias bíblicas que eles ouviam oralmente, embora alterados pela falta dos registros em palavras (algo como um telefone sem fio), com histórias gregas que eles conheceram, como histórias de dragões, grifos, górgonas e as moiras, e com isso montaram um folclore completamente novo.
 Generais que literaram a Guerra de Creta foram registrados como anjos (como Sau Iglian/São Leão, Merlan Ishtar, Ben Mondraco e Laraão Syver, generais vermíclopes) ou demônios (que não tiveram nomes emprestados, mas sim aparências emprestadas para a demonização, possuindo formas humanas), enquanto os dragões foram classificados como entidades que traziam calor ao mundo, inclusive, foi escrito o Drǎig Kriōōr, que é o dragão que o Alt Maig deu nascimento e ordenou a construir o Sol, a Lua e as estrelas, os grifos são os pais dos animais normais no mundo, e as górgonas são mulheres pecadoras que, por sua vaidade, se tornaram em monstros, que como vingança irão se alimentar de todo ser vivo puro na Terra, e as Moiras são as filhas primogênitas do Alt Maig, que arquitetam o destino.
 Alt Maig (Alto Mago na língua cretense dos vermíclopes) é a definição de Deus adaptada à religião recém-criada deles, e ele é o avô de toda a vida, matéria e tempo no universo, e ele é representado como um homem de aparência física variável (incluindo idade e alguns traços masculinos, como barba e rugas, que podiam aparecer ou não nos desenhos), mas sempre com um manto vermelho, em uma cor realmente sagrada aos vermíclopes. Ele é o rei da sabedoria e ensina a magia aos humanos, e segundo os próprios vermíclopes, eles eram os abençoados com a verdadeira magia, ao nível de desenvolverem traços mágicos naturalmente.
 Sobre os contos e personagens bíblicos, os que se conservaram eram os de Adão e Eva (ou no caso, Darão e Hera), o Jardim do Éden(que apesar do criacionismo próprio, o Éden foi conservado como um jardim perfeito, que ficaria na antiga Grécia e esteve habitado por grifos, dragões e versões únicas dos animais que os vermíclopes conheciam), a Serpente (ou Kitera, que é a figura diabólica dessa mitologia, possuindo grande sabedoria e poder, mas por seu vício em ambições, se tornou má e estúpida), o Leviatã (um dragão marinho, cuja figura se manteve muito mais por causa da vista de baleias no mar, o que se personificou em uma entidade gigantesca em forma de baleia com chifres e que cospe jatos ferventes de água) e  os milagres de Jesus (que também foram associados aos anjos e santos dos vermíclopes).
 Enquanto os vermíclopes estavam em guerra com os humanos comuns de Creta, e depois de sua vitória, eles foram montando suas histórias, combinando as lendas que conheceram e moldaram com poemas que eles escreviam, inicialmente para se distraírem e acalmarem as crianças de olhos vermelhos, e por isso que há, não um ou dois, mas 10 livros com base em coletâneas dessa história, sejam elas fantasiosas ou religiosas, tendo como 11º livro, de certa forma, o Últimas Memórias do Velho Mundo, que conta do que os vermíclopes ainda lembraram antes de migrar à Creta e também antes do ano 699, em que eles começaram a navegar para outros lugares, conhecendo novas culturas.
 Depois dessa época, os vermíclopes, além de conhecerem novas culturas no litoral dos continentes que visitavam, também eram reconhecidos pelas civilizações humanas, e depois de certo tempo, quando Creta foi toda dominada e catalogada por seus habitantes, os vermíclopes começaram a migrar para outros lugares a partir de 1300, quando os vermíclopes se pareciam mais com seus vizinhos, com vestimentas mistas entre europeus e árabes, mas ainda possuindo o resto de sua cultura intacta e a sua coloração vermelha como algo fundamental.


 As armas deles também têm bases puramente europeias, carregando lanças e machados para as batalhas, mas ainda tendo espadas curtas, similares aos gládios romanos, usados em batalhas entre os próprios habitantes, ou no caso, competições e arenas. Mas a partir de 257, os vermíclopes desenvolveram magias próprias, com base em estudos medievais que tinham carregado, e assim criaram a magia punctum fractionis, em que, em troca de todo o ka disponível pelo invocador, ele pôde causar uma explosão mágica que só matava o alvo que o invocador escolheu (que no caso eram os cretenses originais), e a partir daí, os vermíclopes se pareciam muito simples com armas, mas com magia eles eram realmente poderosos em todo o ataque, defesa e trabalho.
 Além disso, esses livros de histórias mágicas dos vermíclopes definiram muitos símbolos dos vermíclopes, que muitos deles se espalharam pela cultura popular global, como dragões de diferentes formas (mesmo que usando exclusivamente as formas europeias, possuindo dragões de múltiplas cabeças, com asas ou patas de diferentes animais, gigantes ou até com elementos da natureza diferentes), os cavaleiros de diferentes armamentos (incluindo armas mágicas), os Magos Vermelhos (que nas fábulas vermelhianas eram só magos comuns, mas de vestes vermelhas e brancas, cujas magias envolvem fogo, cura, profecias, exorcismos e o tempo), os Avanturan ("Aventureiros" na língua vermíclope, e que são caçadores de tesouros que buscam por relíquias guardadas por grifos), as alegorias de Sau Iglian (que uma delas até introduziu o uso de ervas verdes e antioxidantes na medicina e santificação vermelhiana, por causa desse santo usar essas ervas) e também o Kietus (um sábio vermíclope que encontrou a Kitera, conversou com ela e a refutou mais de uma vez, originando a expressão "enganar serpentes" ou "enganar a serpente", que se refere a discutir com alguém até convencê-la de que ela está errada).


 Além do vermelho ser uma cor sagrada, por representar poder, combate, sangue e ser a cor dos olhos dos vermíclopes, essa cor é muito comum por causa dos corantes deles, que combinava a substância de ervas vermelhas de Creta com sangue de cabras, que forma um tom de vermelho único, chamado Vermelho Olho Mágico, enquanto a cor branca se tornou uma cor muito fundamental, porque, como essa é a cor dos tecidos comuns e sem a coloração, ela se tornou um símbolo de simplicidade e início de uma vida.

 Durante o Século XX, os vermiclopes foram muitos isolados por medo de sua destruição, e na Segunda Guerra Mundial, quando os alemães atacaram Creta, os vermíclopes contra atacaram, aniquilando cada soldado que pisou lá, e por causa desse trauma, eles se prenderam até a Guerra Fria, que os soviéticos também não pisaram mas, em 1960, os Estados Unidos conseguem se encontrar com os vermíclopes e os convencem a os ajudar, dizendo que eles também são inimigos da União Soviética, e por isso, instalou-se armamento nuclear em Creta, e assim, os Estados Unidos se empatariam com a União Soviética se eles já não tivessem ajuda de Iturup e do Subterrâneo.
 Atualmente, essa civilização ainda existe, e eles estão adaptados para o mundo atual, tendo internet (inclusive eles usam ela para ensinarem ou guardarem suas histórias) e escolas mágicas modernas, inclusive os vermíclopes são um grande sonho de encontro para os dragões de terem como seus cavaleiros.

Fim""