Ainda tô conseguindo sonhar normalmente, uns que eu pude memorizar e anotar mesmo fazendo uma semana são:
- Eu estar me aventurando no que pareciam com shoppings ou escolas, com lojinhas e salas de aula e também salas secretas, uma delas parecia envolver uma gameplay estilo Metroidvania ou Roguelike, com uma sala com muito dinheiro, com a condição que a pessoa seja boa, eu lembro que as salas secretas apareciam em um tipo de túneis de tom azul marinho escuro com luzes de tom mais claro e turquesa, e as salas eram melhor iluminadas e com o dinheiro principalmente em caixas.
- Um sonho parecido envolvia minha mãe indo sair da cozinha em que tava pra visitar o quarto do meu irmão, com condição que ela não brigasse (como se fosse continuação do outro sonho, somado que meu irmão e minha mãe brigam muito)
- Outro em que meu personagem num joguinho tinha habilidades e armas, e usava bombas em forma de olho de basilisco pra explodir obstáculos ou inimigos maiores, mas por uma feature do jogo se tornava num tipo de larva gigante, e destruía os construtos do jogo de forma parecida com a cobrinha do Nokia comendo maçãs, um pássaro pega o personagem transformado em verme e leva pra um mercador em troca de "café da manhã" (talvez era um pássaro que só comia sementes).
- Um personagem de uma história diferente também acaba visitando um tipo de cidade brutalista de criaturas humanoides consegue viver com eles normalmente, mas as criaturas começam um golpe e levam um monte de dinheiro e posses pra encurralar o personagem, que fica furioso e começa a enfrentar as criaturas, incluindo seu rei que aparenta ter uma regeneração ao absorver água (mesmo que água da umidade aérea)
Por incrível que pareça, nenhum desses sonhos me inspirou pra qualquer uma das histórias que fiz esse mês, embora eu mentalizasse algo como usar isso pro Projeto Dream, eu também lembro de sonhos como eu estar num tipo de cidade de casas de concreto naquele estilo de arquitetura brasileira antiga que costuma ser comum hoje em cidadezinha de interior, mas com acesso a praia, e eu já sonhei que estive em topo de prédios amarelados, ou um que não lembro com muito detalhe mas parecia que eu estava num hotel, e assim como sonho com versões distorcidas de jogos que eu já joguei, já sonhei com mapas de Gmod com tema meio de terror (não diria que exatamente, mas parecia com algo entre Silent Hill, SCP Countainment Breach e uns jogos antigaços de PC como Half Life 1, que aliás, quando eu fui jogar levava susto de alguns dos bichos e acho que o gráfico antigo deixava tudo mais bizarro).Falando em jogos...
Antes de eu falar do Gorogoa e Gris, queria expressar um pouco sobre como a frase do FEM que tá aqui no print está extremamente longe de algo utópico.
- Queda do Milênio eu me baseei em jogos de sobrevivência, de coletar recursos e criar ferramentas como Minecraft, Terraria, de certa forma também Earthbound (que marcou minha infância aliás) e Ark, me inspirei pouco em Dr. Stone, no máximo pro contexto dos personagens principais também surgirem de um mundo pré-catástrofe e terem que reinventar tecnologias no tal Novo Mundo, se vai ter algo sobrenatural em Queda do Milênio além dos Brokoks, eu planejo talvez reutilizar o Crisáureo de outra história.
- Depois da Vinda de Almatarion eu me baseei inicialmente nos Mitraicos de Raised by Wolves e um vídeo do Bruno Rataque em forma de ARG/Analog Horror, e com só um pouco de All Tomorrows, Xeelee Sequence e diria que uma versão melhor do protótipo que foi a história do Império Mallumo.
- Já O Lado da Terra eu me baseei em Blame!, Girls' Last Tour e 1984 pra ideia e um mundo pós-guerra e também milênios num futuro em ruína, embora a distopia ou aparente ditadura seja algo mais secundário, me baseei também em Gorogoa e Gris pra um design que aparece num dos desenhos, e a ideia de personagens não tendo moeda e nem privacidade eu me baseei numa frase do Fórum Econômico Mundial que virou piada.
- O nome era pra ser O Lado da Galáxia, mas a escala dessa história não era tudo isso, mas O Lado do Sistema Solar parecia ainda um nome muito longo e feio, por isso o nome "da Terra".
- Assim como Gorogoa tem as frutas vermelha, verde, amarela, azul e roxa, e Gris tem as cores vermelha, verde, azul, amarela e rosa, em O Lado da Terra tem referências ao Nigredo (o passado obscuro que tornou essa humanidade prejudicada), Albedo (o céu cinzento, chuvoso e triste), Citrinedo (a vila amarela e seu dinamismo), o Leão Verde (que na alquimia é ilustrado mordendo o Sol, resultando na quebra do Ego, ou a realidade subjetiva, ou vaidade) e o Rubedo (não sobre o planeta Marte, e sim sobre a interação do protagonista com a sacerdotisa, de certa forma amor).
Antes de eu falar do Gorogoa e Gris, queria expressar um pouco sobre como a frase do FEM que tá aqui no print está extremamente longe de algo utópico.
Claramente tem a ver com um projeto econômico de serviços cíclicos sem posse, porém, obviamente só é bonito na teoria (escrita), porque:
- O comunismo utópico, que é mais perto desse projeto de futuro, nunca deu certo porque não tinha sustentabilidade, seja com ou sem a ética pelos trabalhadores, porque as pessoas não trabalham "porque querem/gostam", mas porque precisam, seja dos ganhos do trabalho ou porque as pessoas precisam de quem trabalha para/por elas, e essa ideia de "eliminar a propriedade privada" nunca deu certo justamente porque nem tudo que as pessoas buscam ter é luxo (como comida, moradia ou saúde), e mesmo quando é (como veículos, casas maiores, materiais colecionáveis) podem ter seu benefício (carro pra ir longe mais rápido e carregar próximos junto, casa maior para caber mais pessoas e bens menores, colecionáveis que servem como ativos de dinheiro), mas as pessoas que apoiam o comunismo apagam isso para alimentar a narrativa que "ter bens próprios = consumismo" levada aos limites.
- O comunismo científico tem seu nome porque tinha toda uma análise do capitalismo e uma estratégia sociológica para resolver o problema dos trabalhadores, tanto que hoje em dia direitos trabalhistas ocorrem mais no capitalismo que em países autoproclamados socialistas, ou em países stalinistas (extrema esquerda, pra muitos, incluindo esquerda liberal, era só um nazismo de esquerda, ou pra George Orwell, socialista que criticava Stalin, o nazismo era um socialismo oligárquico, de direita).
Mas a ideia de "não ter nada e ser feliz" é papo de gente rica que nunca passou fome (se eu escolhesse um exagero, é gente que desenvolve fator de cura pra nunca precisar ir a um hospital público ou uma farmácia) e nunca viu uma morte na vida (pessoas do primeiro mundo foram vistas como piada por acharem que o filme Cidade de Deus não era realista pela violência, mas é até hoje o filme que mais retrata o lado dos civis e traficantes nas favelas do RJ, como diria o Miguel do Canal Peewee, "ah, mas aqui na Suíça isso não acontece- É óbvio!", e ironicamente é na Suíça que surgiram aquelas câmaras de automorte, que aliás além de lembrar o tom distopicômico de Futurama, também mostra o quão entediadas são as pessoas no Norte da Europa, assim como a Noruega já teve problemas com bandas satanistas violentas, e advinha? A pessoa da frase "[…] e minha vida nunca esteve melhor" é da Dinamarca, o mesmo tipo de país que falei e que resumo como algo que parece que veio de Ultrakill ou dos Eldar de Warhammer: lugares com tanta paz que buscam algo violento por tédio), assim como antes desse assunto eu vi o caso de Mike Black, que na tentativa de provar que era fácil ficar milionário e que "era tudo mindset", sofreu doenças sérias, não chegou na meta mesmo reutilizando habilidades de marketing de quando era rico, que aliás envolvia muita desonestidade (incluindo ele publicar vídeo sobre "por que você deveria trabalhar de graça", que se dá como uma piada pronta só pelo título do vídeo), e quando desistiu do projeto ele mesmo foi atrás das riquezas que ele largou pro plano dele.
Tópico acima me lembrar do Príncipe Harry que largou o título de realeza inglesa pra ter uma "vida humana" com a Meghan Markle (e que quando criticaram em South Park a própria família real elogiou, e muitos memes compararam essa atitude do Príncipe Harry com a família Donquixote de One Piece, falando que o filho do Harry e da Markle ia ser "como o Doflamingo") chega a me assustar de certa forma, porque, eu pensando aqui como humano, ainda mais brasileiro (não me ocorreu, mas vi muitos relatos de gente que só é pobre porque o avô desperdiçou todo o próprio dinheiro), eu teria ódio do meu pai se ele deixasse de ter grandes cargos e herança achando que seria o "jeito ideal de ter humanidade/humildade".
Com isso dá pra concluir que as frases do Fórum Global que falei só são frases de efeito, economicamente inaplicáveis, acham que as pessoas deixarem de ter bens e direitos é o passo único da utopia, mas eles falam exatamente o que teria no livro 1984 (seja pessoas pobres e eternamente vigiadas, ou pelo duplipensamento de achar que algo que é chave da distopia seria viável pra utopia).
Falando em frase de efeito economicamente ou socialmente inaplicável, tem aquele papo de "homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis fazem homens fracos, homens fracos criam tempos difíceis, tempos difíceis fazem homens fortes", que é uma frase bem estúpida de conservador nostálgico com um tempo em que romantiza o próprio sofrimento e maquia o esforço dele como se fosse muito maior que realmente foi, assim como essa frase é bem errada considerando que gente criada em lugares ou épocas sem esperança crescem sem esperança (tanto que há uma geração pré-boomer que é a Geração Perdida, que nasceu um pouco antes da Crise de 1929 que foi considerada a pior época do século passado considerando os problemas econômicos), assim também como muitos dos coaches que propagam essa frase como um bordão é sempre um pessoal que cresceu à base de golpe (como o Daniel Penin, que reclamava da Blaze, não por prejuízos reais do vício em cassino, mas porque "booo, dopamina, boooo!!!", enquanto ele também vendia curso de "vencer em loteria" e depois ficou mentindo que colocaram o nome dele no site, assim como ele chegou a fazer vídeo contra pornografia, não porque realmente esse vício é pesado e terrível, mas porque "ah, masturbação não é natural" (como se não tivessem outros animais que também se masturbem na natureza, como esquilos, elefantes, macacos, e até uma raça de iguanas em Galápagos que fazem tipo uma circuncisão), e que ele ficou falando que "ah, hoje em dia 'homem' usa crop" (como se isso não fosse moda nos anos 90 em que até o Stallone e o Will Smith usavam), enquanto ele em vídeo que não tem edição nível Michael Bay ele não consegue falar uma letra direito)[Falando em direitO, não ironicamente achei essa foto à direitA no Face enquanto eu tava escrevendo esse blog kkkkkkkkk]
Mas antes de terminar, gostaria de falar de um Tanabata Matsuri que teve no último Domingo, dia 19, em Botucatu, em que teve tendas vendendo comida, cosplayers e principalmente umas apresentações, de umas japonesas cantando desde aberturas de Naruto a músicas tradicionais japonesas, e Tanabata é o nome de um tipo de festival relacionado à seguinte lenda:
Eu comecei esse post bem despretensiosamente, só pra não esquecer as ideias que eu tava tendo ultimamente, assim como continuar esse blog no tempo que Projeto Dream tá em hiato (quando eu voltar, uma saga que planejo envolve Naej e Joana Diamond tendo aventuras juntos no espaço), e acabei terminando com um monte de críticas sociais que eu estive guardando faz um tempo.
Até mais!
Falando em frase de efeito economicamente ou socialmente inaplicável, tem aquele papo de "homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis fazem homens fracos, homens fracos criam tempos difíceis, tempos difíceis fazem homens fortes", que é uma frase bem estúpida de conservador nostálgico com um tempo em que romantiza o próprio sofrimento e maquia o esforço dele como se fosse muito maior que realmente foi, assim como essa frase é bem errada considerando que gente criada em lugares ou épocas sem esperança crescem sem esperança (tanto que há uma geração pré-boomer que é a Geração Perdida, que nasceu um pouco antes da Crise de 1929 que foi considerada a pior época do século passado considerando os problemas econômicos), assim também como muitos dos coaches que propagam essa frase como um bordão é sempre um pessoal que cresceu à base de golpe (como o Daniel Penin, que reclamava da Blaze, não por prejuízos reais do vício em cassino, mas porque "booo, dopamina, boooo!!!", enquanto ele também vendia curso de "vencer em loteria" e depois ficou mentindo que colocaram o nome dele no site, assim como ele chegou a fazer vídeo contra pornografia, não porque realmente esse vício é pesado e terrível, mas porque "ah, masturbação não é natural" (como se não tivessem outros animais que também se masturbem na natureza, como esquilos, elefantes, macacos, e até uma raça de iguanas em Galápagos que fazem tipo uma circuncisão), e que ele ficou falando que "ah, hoje em dia 'homem' usa crop" (como se isso não fosse moda nos anos 90 em que até o Stallone e o Will Smith usavam), enquanto ele em vídeo que não tem edição nível Michael Bay ele não consegue falar uma letra direito)[Falando em direitO, não ironicamente achei essa foto à direitA no Face enquanto eu tava escrevendo esse blog kkkkkkkkk]
Mas antes de terminar, gostaria de falar de um Tanabata Matsuri que teve no último Domingo, dia 19, em Botucatu, em que teve tendas vendendo comida, cosplayers e principalmente umas apresentações, de umas japonesas cantando desde aberturas de Naruto a músicas tradicionais japonesas, e Tanabata é o nome de um tipo de festival relacionado à seguinte lenda:
A Princesa Tecelã Orihime (que na astronomia Orihime é nome japonês da estrela Vega, do árabe an-nasr al-wāqi, a estrela mais brilhante da constelação Lira) estava apaixonada pelo Vaqueiro Estelar Hikoboshi (que na astronomia Hikoboshi é nome japonês da estrela Altair, do árabe al-nasr al-ta'ir, cuja tradução "grande águia voadora" o refere também como estrela mais brilhante da constelação Águia, legal como num canto a estrela é associada a vacas e em outro é associado a águias) enquanto ela tecia roupas no Amanogawa (algo como Rio Celestial, o nome japonês da Via Láctea), mas o Imperador de Jade (玉皇/Yù Huáng em chinês, 玉皇/Gyokō em japonês - vem do Taoismo, uma religião dessa porção da Ásia e que compõe boa parte da cosmologia chinesa), pai da Orihime, não aceitava um amor entre sua filha com um plebeu, e os separou, mas sob suplício da própria filha, deixava que eles só se encontrassem uma vez por ano.Com isso, durante esse encontro entre Orihime e Hikoboshi, as pessoas deveriam escrever seus desejos positivos (seja saúde, paz ou melhoria de habilidade, como tecelagem pras moças e caligrafia pros moços - entendo eles, eu conheci uns no ensino médio e faculdade que pareciam que tavam escrevendo outra língua, e muitos com inveja da minha letra ficavam falando que minha letra era pior quando tavam sem argumento) em papéis, os pendurarem num tipo de altar ou em árvores, e queimar os papéis (como se iluminasse a noite pro casal ou fizesse a "alma" dos papéis escritos saírem).[Algumas das fotos do evento que eu tirei] Essa minha selfie minha com o cosplay de Homem-Aranha é só mais uma das selfies que tirei (fora que eu amo Homem-Aranha e tenho hiperfoco nesse personagem), mas na foto à direita eu tirei foto com um japonês barbudo do evento só pra trollar minha mãe e falar que era um cosplay do Raul Seixas kkkkkkkkkk - Mas fora isso, eu e meu irmão (incluindo também minha cunhada e meu sobrinho) não ficamos tanto tempo no evento, saímos antes da noite que por exemplo a parte dos papéis ia acontecer, mas eu e o núcleo do meu irmão fomos ver um museu de arte que tinha perto. O MAC Itajahy Martins (nome em homenagem a um artista-plástico da cidade) tinha diferentes obras, como esses bonecos de Lego (e maquetes também), e esse dos Vingadores me lembra de como antes eu gostava do Hulk e tinha como Vingador favorito por eu ver ele como um "literalmente eu" porque na infância eu achava maneiro um monstrão musculoso e também tinha problemas sérios de estresse, mas hoje em dia odeio o Hulk por causa do Buxaverso. Fora isso, é bom achar um museu de Arte Contemporânea e esquenta o coração ver que "arte contemporânea brasileira" não é como o Nando Moura falava na década passada (eu tentei procurar outro vídeo, mas só achei esse) que se resume a qualquer lixo com assinatura, ou coisa pior como Macaquinhos (aquele """teatro""" de um enfiando o dedo no ku um do outro) ou aquela catástrofe que era o caso do Wagner Schwartz no Queermuseu de 2017 (que aliás, se chamava La Bête, algo como O Bicho em francês, e pelo que eu pesquisei, isso ferrou a reputação do museu e da Lei Rouanet, aumentou movimentos de direita como o MBL, mas por mais bizarro que pareça o Schwartz não foi preso e nem morto como acreditaram). Falando em arte contemporânea duvidosa, é engraçado saber que até aquela exposição da banana numa fita tem mais poder artístico que o lixo que foi o tal La Bête, considerando que além da banana no silver tape ser inofensivo, também tem essa "punchline" de ser uma "arte" descartável, substituível, e que qualquer um podia fazer, a banana pode estragar ou ser comida, e a fita perder força ou ser arrancada, mas dá pra fazer isso quantas vezes possível se tiver banana e fita.[Eu amo esse desenho da Miku com a banana na fita kkkkkkkkkkk - Fonte: Mumu323m]
Eu comecei esse post bem despretensiosamente, só pra não esquecer as ideias que eu tava tendo ultimamente, assim como continuar esse blog no tempo que Projeto Dream tá em hiato (quando eu voltar, uma saga que planejo envolve Naej e Joana Diamond tendo aventuras juntos no espaço), e acabei terminando com um monte de críticas sociais que eu estive guardando faz um tempo.
Até mais!

























