Ele se machuca, mas sabendo que não tinha recursos, ele só passava uma terra pra secar o ralado das pernas, doía? Sim, mas ele podia seguir em frente, e pra firmar a pedra no cabo, juntou fibras de flores que ele encontrava, e com elas fazia a liga de uma lança, já era um ótimo começo, e ele seguia, ele encontra um amigo dele, Lucas, que estava desesperado e batendo a cabeça numa árvore. João, o que o achou, tenta acalmar.
João: Ei, espera!
Lucas: João? Você também?
João: É, eu mesmo, é bem estranho, mas pelo visto não estamos sozinhos.
Lucas: Eu tô com frio e com fome, essas roupas não tão aguentando, um javali quase acabou comigo, mas... E essa lança?
João: Eu mesmo fiz, e precisamos de mais coisa pra sobrevivermos pelo menos alguma noite.
Lucas recebe duas daquelas pedras afiadas, ele esperava ganhar mais uma lança também, mas João admite que também não esperava achar seu amigo perdido naquela floresta, e então, entre pegarem frutas pra comerem, como algumas maçãs e laranjas que tinha naquela região, pescarem peixes e até mesmo o João e o Lucas, com dificuldade, caçarem um alce, parecia que tinha muita carne, mas não adiantava só abater o animal e comer sua carne, eles precisavam levar pra um lugar seguro, e próximos de algumas árvores maiores, eles juntam palhas de folhas velhas, e juntam em argila e água, um barro firme em que usariam as árvores como um tipo de vergalhão, assim teriam uma barreira inteira, eles não acharam nenhum carnívoro ao redor, então talvez seja seguro. Lucas usa as pedras para partirem árvores mais distantes, e partir elas depois em tábuas, aquilo levava horas, mas o João cortava a carne e o couro enquanto isso, e os dois usavam a madeira pra uma fogueira, e enquanto estavam em todo aquele trabalho, se questionavam.
Lucas: João, você não acha que devíamos parar?
João: Olha, eu adoraria, mas considerando como a gente tá... E se a gente não sobreviver amanhã?
Lucas: Pô, João, esse bicho cansou a gente de mais, a gente podia só... Você sabe, deixar a carne assando, e a gente parar um pouco por essa noite.
João: ... Pode ser.
Os dois conseguiam assar as carnes normalmente, ao lado de vasos de cerâmica improvisada, a palha foi reutilizada pra manter a queima da fogueira no buraco, onde o fogo ficava protegido e mais forte, não só assavam a carne, mas com uma madeira adicional pra fazer mais fumaça, defumava um pouco, o máximo que tinham pra temperar a carne era umas folhas das flores que eles tiraram, mas parecia suficiente, eles estavam melhores, e o couro, como não poderiam curtir o couro pra secá-lo de forma mais complexa, improvisavam uma técnica passando madeiras queimando, aquilo secava a pele e parecia suficiente como um cobertor. No dia seguinte, eles planejam melhor o que fazer, com o mesmo improviso Lucas fazia um machado, útil para a madeira e pra caça, mas enquanto eles finalmente montavam uma pequena base melhor elaborada com paredes de madeira, e iam comer o restante da carne defumada do alce, eles viam alguém perambulando pela floresta.
Lucas ia na frente, com mais iniciativa, quem sabe a moça estava perdida como eles dois, mas a própria moça se joga nele, e os dois se deitam. Lucas não entendia e se estressava.
Lucas: Ei, o que era pra isso ser?-
A moça: Quieto! Eles estão vindo.
João: Mas o que?
João chegava perto, logo depois, a moça olhava pra ele e também fazia sinais, não só pra silêncio, mas indicando uma direção, que João não entendia se era pra se esconder ou sobre onde estava vindo um tal perigo, mas João olhava, perto dos dois, pra tal direção, ouvindo um som junto dos insetos batendo asas e das folhas voando, pareciam pessoas falando e andando. João tenta conversar com a moça.
João: Quem são eles?
A moça: São os Brokoks, eu poderia explicar se tivesse tempo, mas confia em mim, eles não são como a gente, nem... humanos eles são.
João: Droga... Se levantem, rápido.
João inclusive ajuda eles a se levantarem e saírem daquele canto, e pouco depois de se esconderem naquela base, que parecia os tirar da vista daqueles "Brokoks", eles desconfiam que não podiam mais estar ali, comiam tudo o que aguentavam, o pouco das maçãs, laranjas e carne que sobraram cabiam nos potes e sobrava espaço, a moça, chamada Clara, se voluntaria pra levar aquele tapete ou cobertor deles, e eles saíam. Clara guiava eles, ela tinha acordado mais próxima de outras pessoas e eles tinham formado um pequeno bando, e conforme ela lembrava, estavam mais ao que parecia ser o Oeste pra eles, em que aos poucos encontravam pesadas mais pesadas e que aparentavam com calçados, assim como um tipo de X de gravetos.
O grupo precisava se esconder, estava de noite, e só tinham disponível uma caverna, em que, mesmo dormindo em segurança, o lugar era extremamente úmido, a Clara até tenta ajudar eles com um tipo de espanador de alfeneiro que ela tinha pra bater e eliminar aqueles mosquitos e besouros, antes deles dormirem, a Clara ia dormir descoberta, mas o João deixa ela ficar junta do Lucas, em troca dele vigiar um pouco a região antes dele dormir, embora descoberto, perto deles.
João: A gente só aprende a se importar com os outros quando também sofremos um perigo, não é mesmo?...
Passa a noite, e eles tinham um plano só um pouco antes de voltarem ao grupo antigo da Clara, a madeira que eles juntaram agora era útil pra um pequeno trenó terrestre, com plataforma de tábuas maiores, um apoio de tábuas menores, pra carregar os potes de cerâmica com menos problemas, e quando achavam ninhos, já levavam os ovos embora, e guardavam nos potes como comida, cobertos pelo couro, agora danificado em alguns cantos, assim como só precisava de uma corda, um pouco melhor porque, além dos três juntarem fibra para fazê-la, também envolvia fios menores que se laçavam em uma corda mais grossa, além do nó que Lucas e Clara improvisaram, deixando mais firme, e com isso, eles carregavam a carga, e até a enchia com novas frutas, como uvas e até mesmo algodão que também achavam e usariam posteriormente, e entre as folhas que tinha mais perto do território que estavam atrás, tinha muita menta e pimenta, eles não sabiam o porquê exatamente dessas plantas tão modernas num ambiente tão selvagem, quem sabe algo que ficou pra trás e se sustentou com o tempo, talvez pessoas que sobreviveram a tal cataclisma do passado ainda cultivaram essas plantas, então, era bom aproveitar esse presente da natureza.
Eles chegam à cidade que precisavam, Clara avisa seus colegas de lá que ela está viva e com companheiros. Com isso, seja testemunhado pelos dois ou em troca daquele trenó que parecia bem útil, eles podiam entrar, iam jogar o cobertor fora, mas Lucas tinha apego por aquele couro, e João convence os tribais a queimarem aquele couro, não só jogar fora como qualquer material, e quando assim fizeram, João pega as cinzas pra si, e misturando numa água de um mero vaso próximo, fez pinturas nos braços em forma de alce, e Lucas e Clara escolhem fazer o mesmo.
Os soldados Peter e Pierre estranham aquilo, enquanto já iam os abordar a fim de conseguir respostas porque o "grande mago" Enzo soube dos inventos deles à distância e acha que eles também eram úteis. João admite que achou eles primeiro porque soube fazer lanças e cerâmica, o Lucas ajudou muito por conseguir madeira pra eles, e Clara deu a ideia do trenó e ajudou a coletar as comidas cujas mais frescas ainda estavam nos potes.
Interessado, Enzo chama primeiro o Lucas, que por ser mais forte era classificado como eles chamavam de "sanguíneo", que seria uma casta dos mais fortes, e quando Lucas olhava os vasos de porcelana branca com escritas no idioma deles em tinta preta, com cada nome de diferentes plantas, ele questionavam.
Lucas: O que você faz com tanta folha e pédala?
Enzo: Muita coisa, corantes, perfumes pras mulheres, especiarias pra remédios.
Lucas: Você já fez chá com algum desses?
Enzo: O que é chá?
Lucas: Deve fazer tempo que vocês não veem mais isso, né? Mas é água quente com algumas ervas, não lembro a função de cada uma, mas muitas são calmantes.
Enzo: Isso é útil pras nossas poções, gostaria de dar mais uma ideia?
Lucas: Me fazendo de tonto por responder com outra pergunta, como vocês fazem cálculos além de mentalmente?
Enzo acha essa pergunta interessante, e juntos eles juntam tábuas menores para a base, cilindros finos para circularem miçangas de ouro, em que assim fizeram o primeiro ábaco da vila, eles tinham um depósito de metais que eles peneiraram dos rios e cavaram das cavernas, o cobre e estanho eram já usados pro bronze de armas e ferramentas diárias, já o ferro era usado meramente pra lanças mais fortes como a de Peter e a de Pierre, embora minérios como a hemadita eles ainda tentavam usar pra fazer um tipo de bússola, já o ouro e a prata, como não sabiam uma utilidade tão grande e não escolheram usar como dinheiro, deixaram em caixas de madeira mais grossas um pouco mais escondidas, mas Clara tinha uma ideia.
João analisou as caixas de cada metal, como a do cobre com um símbolo de triângulo à direita, estanho um triângulo à esquerda, ferro um tipo de seta, talvez uma lança desenhada minimalista, já o ouro e a prata tinham círculos não tão bem-feitos por erro técnico de pintura, talvez o círculo represente alguma coisa, enquanto o João resolve pedir pros ferreiros fazerem um círculo de bronze, o questionaram a troca por aquilo, mas João tinha uma ideia.
João: Eu vou tornar esses círculos em algo mágico e útil pras pessoas da região, só precisarão de um pouco de prata, o círculo será mais claro e o eatanho de costume não faria isso.
Os ferreiros levam um dia inteiro pra derreter e modelar apropriadamente, e o João usava panos de algodão finos para limpar e água do rio pra polir, enquanto Clara já tinha contratado ferreiros pra algo menor, com brincos de prata do formato de pequenos patinhos, ela tinha memórias desses animais sendo fofos, embora os civis não tinham visto pássaros além de umas galinhas domesticadas e os pássaros que voavam sobre eles, ela só precisava de uma agulha de aço, que por enquanto só conseguiam improvisar misturando com estanho, talvez níquel que tinha na mesma caixa por não reconhecerem tanto os metais, e deixavam passar pelas fumaças, com dica do João, pra muitos era estranho "defumar" o ferro, mas assim conseguiam um aço mais durável, e as moças mais velhas da vila se interessavam, talvez aquela plebéia tenha criado um símbolo de status e interesse? Um brinco de pato, o qual elas ofereciam um quarto para ela dormir ao lado delas, e os ferreiros podiam ter filhos com elas caso fizerem mais daquelas joias.
João, no dia seguinte quando terminou o projeto, vai junto com Peter e Pierre por segurança e porque tinha um próximo plano para com eles, e os espelhos eram oferecidos áquelas mesmas moças, João admite ter tido a ideia, e os gêmeos o defendem, as mulheres acham interessante aquilo, e uma delas até disse "já demos um pagamento bem caro pra seja lá qual ferreiro você tenha precisado que fizesse, então, o que deseja pra você?", e João, com dúvida, conversava um pouco com Peter e Pierre, que acharam que ele iria pedir alguma das mulheres em casamento, afinal, aquelas mulheres eram mães de alguns dos aldeões e ainda eram fortes e férteis, mas João tinha medo dessa responsabilidade, Pierre ri ao ver João como medroso, mas João se lembra que o que restou das roupas originais dele eram aquelas calças rasgadas, então, João, se fazendo de humilde, só diz.
João: Eu só preciso de uma roupa mais durável e mais limpa, seria tão estranho alguém que mal tem uma calça inteira ter feito um patrimônio pra vocês.
Peter acha estranho, até mesmo barato de mais, e defende que "não era só uma calça", mesmo nesse povo todos usando vestidos ele já presumindo que a calça é como aquela peça de vestuário, mas melhor e mais inteira, como advoga que ele precisava de alguma túnica, Pierre ficava quieto, mas João se lembra do Lucas.
João: Aquele meu amigo que deve tar com aquele que vocês entitularam um mago, poderia pelo menos ter uma roupa do formato como a roupinha dele, não sei muito o tecido de vocês, mas as roupas devem ser ótimas.
As mulheres aceitam a ideia, o tecelão é chamado, e usava um tear para fazer os panos, e depois a camisa e a calça, o João aceita sem reclamar, não por disciplina mas só sentindo que já era uma etapa de seu plano, enquanto Clara e Lucas chamam João para uma vista num tipo de vale, e quando ele foi ver junto, parecia ter um tipo de torre, ligada a 6 direções, incluindo o morro em que estavam, a partir de correntes de um metal azul irreconhecível, Peter e Pierre enquanto isso criticavam João de longe, e acham que ele e Lucas poderiam facilmente planejar trair eles depois de conquistar confiança deles, os civis ouviam, tinham dúvidas, mas conversavam sobre aquilo.
Clara desce com seus colegas, e sua próxima meta era usar o trigo e as batatas que tinha na região pra fazerem algum tipo de comida, João admite lembrar das batatas fritas que ele comia num restaurante tempos atrás, e Lucas pergunta se já tinha algo como pães ou macarrão. Clara garante que já eram ótimas ideias, a farinha era moída nos moinhos hidráulicos ligados ao rio que parecia partir a vila em quatro, e com a farinha, fazia pães de diferentes formatos, e também fios de massa, enquanto João ajudava os pescadores usando o aço da Clara pra fazer anzóis, fazendo a pesca algo menos estressante ao juntar com fios das teias de aranhas domesticadas e também cabos de madeira que antes eram as lanças, e Lucas convenceu viajantes a conseguirem água do mar, pois iriam ebulir ela para fazer sal, e em dois dias, juntando as massas da Clara com queijo, tinham pizzas, juntando com tiras de carne assadas, tinham sanduíches, e o que se tornava o macarrão, ou os peixes, eram servidos com batatas que eram fritas sob gordura de vaca derretidas.
A fofoca que fazia desconfiarem de João e Lucas circulavam, e quando alguém de capa preta atira uma flecha na perna de João, ocorre uma revolta contra aquele assassino anônimo, os civis iam atrás dele, embora não conseguiam, e Lucas convence Enzo a juntar teia e uma agulha de bronze recém-forjada pra costurarem a ferida do João, e fibra era usada pra uma bandagem, que entre ela e a ferida tinha uma mistura de menta e curália (uma erva desse novo mundo) pra ele se recuperar. Peter e Pierre se arrependem daquilo, mas não admitem terem iniciado esse assunto, e até pedem a João algum recurso pra melhorar a eficiência deles como soldados.
João: Olha, tá doendo de mais pra eu ter uma ideia de armas pra vocês, mas que tal uma espada?
Peter ia perguntar o que era aquilo mas Pierre interrompe já querendo que ele comece o mais rápido possível esse plano. João não queria, se sentia cansado, mas à noite conversa com Lucas e Clara pra eles arquitetarem com o Enzo um plano de espada de aço para os soldados, enquanto no dia seguinte o Lucas inicia com o Enzo um plano de partir as madeiras de móveis descartados e ferver pra extrair celulose, e secar pra fazerem papel, que poderia substituir os papéis de pele de bezerro, enquanto podiam fazer algo mais compacto que escrever seus planos em paredes ou pintar complexos quadros na seda de tela, assim como o primeiro pergaminho deles resumia, entre a planta dos projetos dos colegas do Lucas, também incluía o plano que seria a espada, posta em prática pelos ferreiros, usando bronze para o cabo, guarda e pomo, a lâmina era um aço fino de dois gumes, a Clara faz uma caixa inteira só pra guardar as espadas, usando inclusive um método experimental, alinhando peças de madeira que se encaixassem em técnica Sashimono, e assim, as caixas não precisavam mais de pregos, e além de vernizarem em óleo queimado, e Clara desenhar uma seta para baixo, ao contrário da caixa de minérios de ferro, pra simular a espada, também usavam ossos e cartilagens das carcaças de animais, moídos e fervidos, para modelar uma cola que fortalecia a liga Sashimono usada nessas caixas.
João dormia, mas ali estava uma daquelas mulheres mais velhas o cuidando e o tecelão ajudando a vigiar, os três conversavam, e João admitia que não esperava ver eles tão preocupados com ele, a mulher se preocupava, avisava que ele podia morrer se acertassem mais acima, ou a flecha de pedra estivesse suja, assim como o tecelão avisa, olhando pela janela, que irão cortar a cabeça daquele homem que tentou o assassinar, João diz que quer conversar com ele, mas sendo tarde demais, agora na Praça da Chama Eterna, com uma lareira que ilumina a praça central e serve como referencial, o João conversa com aquele carrasco.
O carrasco e o João, em um porão do templo que ele trabalha, conversava com ele, e diz que há uma suspeita sobre ele, mas o João não parece realmente alguém mal-intensionado, "porque se fosse, por que dar tantos presentes, ou ajudar gente que acabou de conhecer a dar presentes?", o carrasco, coberto numa roupa vermelha e com uma máscara de caveira do primeiro homem executado, questionava, e o carrasco, mapeando e medindo o corpo de João, esculpe uma bengala, de carvalho recém-pedido, tingido em azul, associado a fleumáticos, a casta dos mais sábios, um pouco melhor talhada que uma bengala qualquer, e por ideia do João, o carrasco poderia ter uma lâmina melhor, talvez uma daquelas espadas da Clara assim como os soldados.
De qualquer forma, o João comia uma pizza com, além do queijo fresco, também umas tirinhas de linguiça e folhas de salsa e manjericão, e conversava com a matriarca e o tecelão que ainda o acompanhavam.
João: Como vocês conseguiram queijo e defumados enquanto mal sabiam fazer papel?
Tecelão: Queijo e carne são mais fáceis de descobrir o que fazer.
Matriarca: Também a minha mãe e as mães das minhas companheiras eram fazendeiras, sabiam fazer algo assim desde milhares de anos antes do Cataclisma.
João: MilharES? Quanto tempo exatamente?
Matriarca: Difícil contar, mas nossas avós só sabiam que uma guerra do seu tempo devastou esse mundo, e você, a Clara e aquele seu amigo foram escolhidos a renascer.
João estava assustado, como se ele tivesse recebido conhecimento proibido, assim como sua dúvida, de como essee dois tinham ancestrais e uma vila, dá a entender por admissão dessa matriarca que ela e os outros são filhos, netos e bisnetos dos que se espalharam pelo mundo depois da Terra se reinventar. Lucas e Clara estavam felizes com o sucesso deles, e junto do Enzo, estavam almoçando um macarrão com molho de tomate e papas fritas com pimentas vermelha e preta, era forte, mas também bom, mas precisavam de algo para descer a comida, a água não tinha um gosto tão bom quando tomada após uma comida, o vinho, a cidra e a cerveja eram fortes demais e iriam deixar com mais sede, e o suco das frutas estava começando a ficar enjoativo pelo menos pro Lucas, e repetitivo pra Clara e Enzo, então, misturando o suco de limões e laranjas próximos de estragar, e uma rodela de abacaxi e fatias de gengibre, misturavam em água com açúcar que eles extraíram de canas na hora, e deixam passar um tempo em garrafas de vidro, tampadas com tecidos leves, empacotados em uma caixa de madeira em um lugar escuro e frio, a bebida agora fermentada, bebiam, era Spritzbier, como chamam esse tipo de refrigerante de limão.
No dia seguinte, uma guilda de caçadores voltam, conseguindo carregarem em cada barco um mamute inteiro, e quando desembarcam, raspam a pele para tecidos e tiram a carne para comer, e os caçadores ouvem falar da volta da Clara, que se perdeu da guilda, e do Lucas e João que eram novos inventores, e como prova de confiança deles, uma das operárias do rio entrega a três dos maiores caçadores da guilda, cada um uma daquelas espadas, enquanto, falando no aço das espadas, e na água do rio mas que também teriam pela chuva a caminho, João juntou três barras de ferro puro recém-coletadas, dito por ele como um simbolismo, aproveitando a crença deles nas Três Estrelas dessa vila, juntou num tipo de para-raio com cabos de bronze no topo de uma das torres, um raio acertava o para-raio, e quando via os cabos intactos, mas vermelhos de quente, as três barras estavam juntas, "o plano deu certo", crê João, e poderão ter imãs, que uma barra menor ele manda os ferreiros partirem e modelarem, sem derreter pois desmagnetizaria, pra num tipo de cápsula esférica de vidro, com um anel fino de aço, fizessem umas 15 bússolas, e assim, usando a direção dela como base, Clara ajuda a corrigirem as posições dos mapas, e era reensinada a direção do Norte.
A segunda barra era remodelada para um tipo de turbina cilíndrica, ligada a manivelas, para transformar movimento dela em eletricidade, e coloca esse motor dividido em turbinas menores, pois a barra foi bem grande, e então, Enzo via isso e complementa com um sistema de polias, antes usado pela vila pra levantar cargas maiores em guindastes e invenção de seu avô, o mago Épimas que chegou a se casar com uma das matriarcas de sua época, para assim poder girar o motor com mais força, ligando o campo elétrico a fios de cobre, o Enzo estava compreendendo aos poucos o que fazer, era aparentemente, segundo ele, uma forma de criar e dominar os raios elétricos, e tendo isso como base, os ferreiros mais novos que ajudavam o João a conseguir as peças agora chamam ajuda aos carpinteiros pra ajudar.
A ideia era simples, enquanto o João e o Enzo montaram um dínamo que podia tornar pequenos fios em fonte luminosa, era questão da mão de obra conseguir elevar o nível, usando um sistema de engrenagens maiores e menores, num segundo moinho no braço central desaguado do rio Pema, ainda sob obra pelos arquitetos e engenheiros. Paralelamente, Peter e Pierre contrataram os carpinteiros e ferreiros mais velhos para fazerem uma máquina de tecelagem maior, em que em vez de um tear pequeno, que faria um tecido por vez, podiam agora tecer várias tiras numa só máquina, num só dia, foram feitas umas 10 máquinas, por 10 carpinteiros com peças metálicas de 10 ferreiros e isso seria útil para 20 a 30 tecelãos, mas Peter e Pierre entregam as máquinas sozinhos, no máximo entregue em algo como o trenó de Lucas, mas com espaço para cada máquina de madeira e pregos usada para tecelagem avançada, as matriarcas duvidavam como eles misteriosamente chegavam com complexos tão grandes assim se nem fleumáticos e nem sanguíneos eles eram, mas Peter e Pierre alegam que seus trabalhadores responsáveis se mataram em uma briga por quem conseguiria o crédito e as recompensas, e quando mandaram seus guardas inspecionarem, estavam aqueles 20 homens mortos, ensanguentados e com duas espadas e algumas facas largadas no chão, todos ali acreditavam embora João e o carrasco desconfiassem, ainda sem como provar com exatidão.
Ambos os projetos levaram uma semana inteira, junto do dínamo do João e do Enzo que era prometido ser usado para umas invenções futuras que o João lembrava e estava sentindo saudade, e por isso "um gerador de energia num mundo que não parecia precisar dela", A perna do João chegava a cicatrizar nesse meio tempo, a bengala era mais um símbolo, pra uns do status dele, pro próprio João da amizade dele com agentes da lei local, ao passo que Enzo convenceu Lucas a "dar uma nova cara" aos papéis, Lucas inicialmente pensou em fazer papéis mais fracos, macios e com um pouco de algodão, um tipo de papel higiênico, o que foi engraçado, mas Enzo falava das máquinas que Peter e Pierre entregaram, e que com papéis longos e perfurados, eles poderiam ligar a ganchos que fluíssem as peças das máquinas de tecelagem, assim tornando automáticas, como Tear de Jacquard. Um dia inteiro foi necessário pra fazerem isso numa única dessas peças, em papéis mais firmes, os tecelões aposentados foram treinados, em compensação, a usarem tanto as máquinas ainda manuais quanto programar e testar esse tear novo. Três tortas foram dadas a Lucas, e três galinhas foram servidas a Enzo como pagamento, os dois preparam um prato de frango assado pra comerem juntos, as tortas eram sobremesa... Se encheram tanto que, pra algo sair depois, o papel higiênico do Lucas deixou de ser visto como uma ideia estúpida.
Uma matriarca chamada Maria Pascal, inspirada no projeto mecanoelétrico dos carpinteiros e ferreiros, chamou três de cada cargo para montarem engrenagens para um sistema de cálculo mais ágil que o ábaco do Lucas e Enzo, cada engrenagem tinha 10 dentes, marcados de 0 a 9, e a cada volta completa de uma engrenagem, a engrenagem à esquerda eleva o número de um dos dentes, mas não era apenas girando as engrenagens que o cálculo era realizado, o aparelho tem 9 botões de madeira cada lado, do lado esquerdo para subtrair, do lado direito para somar, em que cada botão girava a peça uma quantidade de vezes correspondente ao seu número, assim, as matriarcas tinham uma calculadora pascalina, e uma cópia foi montada como presente para o João e outra para o Enzo, e aquele primeiro ábaco do Lucas foi guardado na casa da árvore do Enzo como uma mera relíquia ou lembrança. Com o plano do João em mãos, os ferreiros mais novos estiveram preparando pedras de silício, ao purificar e queimar a sílica de vidros velhos e descartados, e modelando em pequenos anéis, contornados num bulbo de vidro, com vácuo formado ao extrair todo o ar, e o circuito de cobre era encaixado nos anéis de silício, tornando os cobre incandescentes em um tipo mais limpo e frio de lâmpada, com anéis de tungstênio, aos poucos extraído após saberem a partir da planta-baixa do Enzo que a lâmpada precisava, e aos poucos, o cobre, misturado com pequenas quantidades de ouro para melhorar condutibilidade e durabilidade, era usado para fios que acendiam as lâmpadas.
Peter e Pierre já tinham saído em um tipo de guerra, ao lado de outros soldados, por causa dos chamados Brokoks que estavam em direção da vila, agora usando armaduras de aço após, entre as melhorias recentes, o aço da Clara e uma melhoria daquelas fornalhas em altos-fornos, o quartzo, antes usado como um mero amuleto de sorte pela vila, foi usado cada vez mais ao lado da areia, que já estava sendo cada vez melhor-peneirada em areia branca, para um vidro mais claro, limpo e ainda assim resistente, conectando em garrafas de elixires estimulantes que combinavam os chás com beladona e melmendro em baixa dose, e frutas-vermelhas pra melhorar o gosto, entre os projetos, até mesmo as carroças foram reinventadas, não que rodas foram inventadas agora por algum dos nossos heróis (longe disso), mas porque eram agora maiores, algumas isoladas pra suprimentos, e a Maria Pascal separou guiadores dessas carroças como agentes logísticos das expedições, e com isso, mesmo que tivessem a mesma força e número, tinham mais recurso, e recursos mais fortes e duráveis contra os Brokoks, o capitão Kin até mesmo tinha peças, como dínamos melhores movimentados a elásticos, e cabos em seu corpo, pra sua armadura emitir campo elétrico, matando pelo menos um três quando esteve desarmado, as turbinas da terceira barra de ímã, giradas a uma corda, conectadas a cabos de cobre, isolados por borrachas, um material antes usado apenas em elásticos e pequenos coletes pela resistência a impacto, agora podia isolar a eletricidade, no caso do capitão Kin, para não se machucar com o próprio circuito elétrico, seu cabelo elevando durante o uso dessa armadura o fazia parecer mais poderoso.
Enquanto o gerador menor foi usado experimentalmente e pra energizar só a casa do Enzo, e criar novos ímãs, o gerador maior, no segundo moinho, tinha algumas bobinas de cobre que giravam para uma turbina maior, com peças maiores de um quarto ímã recém-criado, e que gerava corrente alternada, dando mais energia à cidade. A fogueira deixou de ser a única fonte luminosa, mas conseguia ainda ser muito útil devido à fonte térmica, então, talvez diminuir essas fogueiras seria bom, então, reaproveitando os adubos das fazendas, em vez de usarem só a parte sólida, balões, usando borracha vulcanizada em um fluido de enxofre suavemente, largos o suficiente para suportar, se enchiam do metano, que era esfriado eletricamente, transferindo o calor do metano para uma resistência, e o gás agora liquefeito era colocado num tipo de barril de 5 litros cada um, pequeno para poder caber em casa, e circulado por mangueira para poderem queimar o gás num forno elétrico, ambos o barril e o forno de cada casa sendo feitos de um aço carbonado mais bruto, o barateamento foi por ser um invento pra aqueles com casas menores, e que não tinham espaço ou lenha pra fogueiras maiores, já que o aço não era muito, e estava sendo usado pra outros aparelhos, assim como, para economizar metais, eles precisarão inventar plástico.
Ambos os projetos levaram uma semana inteira, junto do dínamo do João e do Enzo que era prometido ser usado para umas invenções futuras que o João lembrava e estava sentindo saudade, e por isso "um gerador de energia num mundo que não parecia precisar dela", A perna do João chegava a cicatrizar nesse meio tempo, a bengala era mais um símbolo, pra uns do status dele, pro próprio João da amizade dele com agentes da lei local, ao passo que Enzo convenceu Lucas a "dar uma nova cara" aos papéis, Lucas inicialmente pensou em fazer papéis mais fracos, macios e com um pouco de algodão, um tipo de papel higiênico, o que foi engraçado, mas Enzo falava das máquinas que Peter e Pierre entregaram, e que com papéis longos e perfurados, eles poderiam ligar a ganchos que fluíssem as peças das máquinas de tecelagem, assim tornando automáticas, como Tear de Jacquard. Um dia inteiro foi necessário pra fazerem isso numa única dessas peças, em papéis mais firmes, os tecelões aposentados foram treinados, em compensação, a usarem tanto as máquinas ainda manuais quanto programar e testar esse tear novo. Três tortas foram dadas a Lucas, e três galinhas foram servidas a Enzo como pagamento, os dois preparam um prato de frango assado pra comerem juntos, as tortas eram sobremesa... Se encheram tanto que, pra algo sair depois, o papel higiênico do Lucas deixou de ser visto como uma ideia estúpida.
Uma matriarca chamada Maria Pascal, inspirada no projeto mecanoelétrico dos carpinteiros e ferreiros, chamou três de cada cargo para montarem engrenagens para um sistema de cálculo mais ágil que o ábaco do Lucas e Enzo, cada engrenagem tinha 10 dentes, marcados de 0 a 9, e a cada volta completa de uma engrenagem, a engrenagem à esquerda eleva o número de um dos dentes, mas não era apenas girando as engrenagens que o cálculo era realizado, o aparelho tem 9 botões de madeira cada lado, do lado esquerdo para subtrair, do lado direito para somar, em que cada botão girava a peça uma quantidade de vezes correspondente ao seu número, assim, as matriarcas tinham uma calculadora pascalina, e uma cópia foi montada como presente para o João e outra para o Enzo, e aquele primeiro ábaco do Lucas foi guardado na casa da árvore do Enzo como uma mera relíquia ou lembrança. Com o plano do João em mãos, os ferreiros mais novos estiveram preparando pedras de silício, ao purificar e queimar a sílica de vidros velhos e descartados, e modelando em pequenos anéis, contornados num bulbo de vidro, com vácuo formado ao extrair todo o ar, e o circuito de cobre era encaixado nos anéis de silício, tornando os cobre incandescentes em um tipo mais limpo e frio de lâmpada, com anéis de tungstênio, aos poucos extraído após saberem a partir da planta-baixa do Enzo que a lâmpada precisava, e aos poucos, o cobre, misturado com pequenas quantidades de ouro para melhorar condutibilidade e durabilidade, era usado para fios que acendiam as lâmpadas.
Peter e Pierre já tinham saído em um tipo de guerra, ao lado de outros soldados, por causa dos chamados Brokoks que estavam em direção da vila, agora usando armaduras de aço após, entre as melhorias recentes, o aço da Clara e uma melhoria daquelas fornalhas em altos-fornos, o quartzo, antes usado como um mero amuleto de sorte pela vila, foi usado cada vez mais ao lado da areia, que já estava sendo cada vez melhor-peneirada em areia branca, para um vidro mais claro, limpo e ainda assim resistente, conectando em garrafas de elixires estimulantes que combinavam os chás com beladona e melmendro em baixa dose, e frutas-vermelhas pra melhorar o gosto, entre os projetos, até mesmo as carroças foram reinventadas, não que rodas foram inventadas agora por algum dos nossos heróis (longe disso), mas porque eram agora maiores, algumas isoladas pra suprimentos, e a Maria Pascal separou guiadores dessas carroças como agentes logísticos das expedições, e com isso, mesmo que tivessem a mesma força e número, tinham mais recurso, e recursos mais fortes e duráveis contra os Brokoks, o capitão Kin até mesmo tinha peças, como dínamos melhores movimentados a elásticos, e cabos em seu corpo, pra sua armadura emitir campo elétrico, matando pelo menos um três quando esteve desarmado, as turbinas da terceira barra de ímã, giradas a uma corda, conectadas a cabos de cobre, isolados por borrachas, um material antes usado apenas em elásticos e pequenos coletes pela resistência a impacto, agora podia isolar a eletricidade, no caso do capitão Kin, para não se machucar com o próprio circuito elétrico, seu cabelo elevando durante o uso dessa armadura o fazia parecer mais poderoso.
Enquanto o gerador menor foi usado experimentalmente e pra energizar só a casa do Enzo, e criar novos ímãs, o gerador maior, no segundo moinho, tinha algumas bobinas de cobre que giravam para uma turbina maior, com peças maiores de um quarto ímã recém-criado, e que gerava corrente alternada, dando mais energia à cidade. A fogueira deixou de ser a única fonte luminosa, mas conseguia ainda ser muito útil devido à fonte térmica, então, talvez diminuir essas fogueiras seria bom, então, reaproveitando os adubos das fazendas, em vez de usarem só a parte sólida, balões, usando borracha vulcanizada em um fluido de enxofre suavemente, largos o suficiente para suportar, se enchiam do metano, que era esfriado eletricamente, transferindo o calor do metano para uma resistência, e o gás agora liquefeito era colocado num tipo de barril de 5 litros cada um, pequeno para poder caber em casa, e circulado por mangueira para poderem queimar o gás num forno elétrico, ambos o barril e o forno de cada casa sendo feitos de um aço carbonado mais bruto, o barateamento foi por ser um invento pra aqueles com casas menores, e que não tinham espaço ou lenha pra fogueiras maiores, já que o aço não era muito, e estava sendo usado pra outros aparelhos, assim como, para economizar metais, eles precisarão inventar plástico.
Por isso, por um mês, um laboratório químico foi construído só para invenções futuras, incluindo máscaras de gás de vaqueta, um couro mais grosso e resistente, com lentes do vidro melhorado anteriormente, e uma roupa de tecido maior, que cobre eles bem melhor, muito vinho e muita garapa recém-fermentada foram ebulidos até terem etanol, que era secado ao misturar em ácido até formar o eteno, que era polimerizado em polietileno, que era misturado em cloro extraído do sal para fazerem policloreto de vinila, ou PVC, que era altamente resistente e por enquanto estava sendo usado ao lado de madeira e metais para móveis resistentes, e o Lucas descobre que, além de terem descoberto o plástico muito rápido, estavam mais perto de algo que antes tinha mudado a vida deles mas agora ainda parecia longe. Com aquilo eles podiam fazer telefones, e se continuarem nesse ritmo, talvez eles voltem a ter smartphones.
Continua>>>