Estive a um tempo sumido, não porque não tinha nada de interessante acontecendo a esses meses, mas porque eu não tava tendo tempo nem pra mim mesmo ou pro meu blog, e aproveitando que o blog anterior foi sobre Homem-Aranha, eu já me identifiquei com o Homem-Aranha recentemente por causa das pessoas me julgando injustamente só porque tem gente mais popular buscando se impor (nem falando de internet, eu reparei como as pessoas, mesmo erradas, tentam subjugar quem eles discordam pra criar uma "ordem natural", como na faculdade).
Uma vez eu já mandei uma sala parar de gritar porque aquilo tava irritante, aí o pessoal começou a gritar mais ainda, um ficou me acusando de também tar gritando (como se eles gritarem por macaquice que fosse o bonitinho e alguém gritar pra todo mundo ouvir que fosse o pecaminoso e o imperdoável; sem falar do cara ter simplesmente me acusado do que ele acabou de fazer muito mais vezes), um deles falou que eu "tava discutindo com gente grande" (como se aquela gritaria não fosse coisa de crianças do maternal), e quando eu falei "gente grande aqui sou eu do quinto ciclo, e vocês são do quarto", todo mundo riu desse último.
[Na Fatec, os semestres são chamados de "ciclos", e dá pra passar dela em 6 ciclos, o limite é 10 mas só se você for muito panguão pra não passar da faculdade]
No fim é isso, os valentões tentam criar uma "ordem natural" falsa e domesticada por uma vontade hostil e egoísta, que incomoda todos que são contra eles e até tendem a ameaçar destruir aqueles que se oporem (na mesma situação, um dos gritadores até ameaçou me denunciar pro diretor, o que eu convenci ele de que não seria necessário ou ninguém acreditaria, enquanto eu já denunciava pra um coordenador e o mesmo deu uma lição neles), e até pode prejudicar quem fisicamente e sensorialmente sofre só dessa vontade hostil existir, como eu, que pelo meu autismo mesmo que leve tenho uma audição muito sensível.
No fim, eu me associo ao Homem-Aranha basicamente porque agora eu trabalho e tenho faculdade, e minha ocupação com hobbies como desenhar e escrever tava decaindo e acabo limitando tudo pros fins de semana ou pra momentos muito estreitos dos dias úteis. E no fim, esse e o blog do Projeto Dream ficaram em longos hiatos, aqui porque eu não tinha o que compilar já que eu já estive escrevendo as coisas num diário (o que aliás, melhorou muito o meu sono) e o Projeto Dream porque as histórias malucas que eu tava planejando não tinham tanto tempo pra pensar enquanto eu taria escrevendo espontaneamente, e com isso eu mudei de estratégia pra usar esses hiatos como tempo pra roteirizar a ordem das ideias já anotadas.
Outra coisa louca que me aconteceu, mas que dessa vez é mais ou menos um livramento, ou um mal que veio pra um bem, que é de dois webamigos meus que eu abandonei depois deles se tornarem insuportáveis pra mim (e olha que fui traído por muito webamigo e isso começou a desafiar minha confiança e empatia).
Tá ligado aquele estereótipo de que o personagem "inteligente" só soa inteligente porque ele é tão prolixo que os personagens não entendem e, por roteiro pobre, simplesmente ridicularizam ou não levam a sério? Eu fiz um post sobre isso em desenhos da DC.Mas aí esse ex-webamigo, bancando o intelectual, tentou usar como prova o Lex Luthor controlando a Equação Anti-vida, sendo que nesse desenho da SBT (Liga da Justiça - Ação Sem Limites) o Lex Luthor e o Batman só soam inteligentes porque os heróis já são mais burros até do que a média de suas versões em quadrinhos e os vilões sempre abriam brechas muito óbvias. Sem falar que no próprio desenho a "Equação" não é expressa como um cálculo matemático ou alguma coisa igualmente abstrata, como textos ou alguma alteração estética, é simplesmente um Ki.Além disso, eu já tinha argumentado algum outro assunto (que nem eu tava lembrando direito mas já deixou ele tiltado à toa) envolvendo mulheres e arte, mas enfim, ele ficou me xingando de graça e mandou 83 fotos de um cara pelado que eu nem sei quem é (claramente pra ofender minha sexualidade, mas com senso crítico dá pra entender que o cara é o que gostava de outras coisas considerando a dedicação dele de me mandar foto mais de 80 vezes), e me tirou da lista de amigos (como se eu sentisse pena ou desespero por ele depois de toda essa palhaçada, pelo contrário, até achei engraçado).Já outro que eu não vou mostrar quem é dessa vez (embora apareça aí apenas como "Capivara" porque não tô conseguindo abrir o Paint pra barrar os nomes) ficou me irritando por causa de desenhos, e... só olhem isso.Não entendo por que chamam as pessoas de gay em chats mesmo que as pessoas não sejam de verdade, se é pra provocar ou se é por um meme idiota, mas no começo o que me irritou foram essas mensagens mais no fundo desse primeiro print. O cara já vacila na interpretação de texto de não entender duas linhas de texto.
Raiva é uma emoção (que diferente do sentimento, é algo curto e passageiro) usada como uma defesa interna (não só pra lutar contra ameaças, mas pra responder e expressar indignação, em sua maioria contra burrices), se o cara não entendeu de primeira com textos curtos, eu apelei pra estender e explicar o que eu tava passando.Ele depois faz vitimismo pra fingir que não quer ler o que eu quis dizer e nem entender a minha situação, e tentar se colocar como um coitadinho indefeso. Depois de uma troca de mensagens, eu até tentei mudar de assunto pra algo que eu já tava mais acostumado e preparado, mas no fim ele mete essa.Mó tipo
"O que acha do meu sistema de poderes da minha história"
"É bom melhorar o seu traço"
???
E também que mesmo quando eu fiquei explicando o porquê do meu traço tar "parado no tempo" é justamente por eu já ter encontrado um traço que eu me sinto confortável de desenhar (pode soar fofo demais pra assuntos violentos, assustadores ou sexuais que eu abordo, mas eu gosto desse traço por ser mais polido e ágil pra desenhar, assim como eu por mim mesmo não gosto de desenhar muito detalhado, às vezes até redesenho pra ficar mais simples e compacto, ainda sem perder qualidade), e também não é como se meu traço ficasse ruim, afinal, traços mais simples e cartunescos são mais amados independente de épocas, e assim como esse webamigo não tem muita credibilidade em falar de qualidade de arte.
[Antes de tudo, algumas atualizações sobre a versatilidade do meu traço pra explicar como, mesmo sendo tão uniforme, não quer dizer que eu não sei ou aceito praticar outros temas]Eu às vezes só exijo muito que as pessoas expliquem o porquê de acharem minha arte ruim, mas no fim o cara mete uma dessas.O cara acha que South Park é um traço de obra prima kkkkkkkkkkkkkkkkkk
E acha meu traço "arcaico" (sendo que arcaico é pra definir coisa velha ou primitiva, e se for seguir essa lógica, há muito mais pinturas ricas em detalhes e até realistas que são arcaicas) sendo que meu traço funciona quase como o do South Park.
No fim eu até falei pra ele ser sincero (afinal, ele tava soando muito desonesto e tentando procurar motivo pra falar mal do meu traço igual a uma certa ex-webamiga artista minha)"Nossa, eu propositalmente fiquei falando mal da tua arte de graça e colocando defeitos que não existiam, fiquei fingindo de sonso pra você talvez ter peninha de mim, fiquei te empurrando trend que você não tem nem tempo de fazer goela abaixo, nossa, como ousa se irritar, né???"Aí não deu outra, xinguei ele, não tava aguentando mais dar trela pra ele, ele até tentou fazer uma chantagem emocional que tava começando a me fazer ter pena dele, mas depois eu bloqueei ele porque vi como ele tava sendo insuportável, e que provavelmente ele iria sair mentindo sobre mim.Sabe quando uma mãe ou namorada pergunta se parece gorda com alguma roupa e o cara fala que sim ou fala algo que dá brecha a essa interpretação e ela só responde "ah, vá procurar uma mais magra que eu"? Pode soar específico demais, mas senti algo tipo isso, e também o cara fala como se ele fosse mais especial sendo supostamente "analfabeto funcional", sendo que meu xingamento foi baseado em erros de interpretação de texto simplesmente inconcebíveis, que não era pra alguém com internet cometer.
Fora isso, agora falando sobre a seguinte pergunta cuja resposta pode finalmente compilar o futuro do Projeto Dream com ou sem essa faculdade que tô cursando:
"Projeto Dream ainda tem potencial pra inovar ou ao menos se sustentar?"
Resposta curta: Sim, com certeza, só tá demorando.
Mas em uma resposta mais longa, assim como eu tenho planos novos, eu também precisarei reestruturar os planos que já fiz.
- De ideias que eu preciso organizar, a magia antes chegou a se tornar um encosto como eu falei uns meses atrás, um estoque encalhado, como eu dizia junto com alguns professores quando falamos de estoque, quando o gasto deixa de ser de guardar os materiais pra agora fazê-los durarem mais tempo, já que o sistema tava ficando mais fora de controle, com regras quebrando mais fácil e até precisando de personagens capazes de romper magia pra contra atacar a quantidade elevada de magos, já que eu não quis "monopolizar" os poderes e reduzi-los à magia. Assim como o multiverso foi cada vez menos usado porque realmente nunca tive histórias interessantes pra criar histórias pros universos paralelos que tinha ao lado do universo 255-P, o que por um lado compensei com mais histórias no universo principal e até na Terra do mesmo, e dimensões menores que existiriam dentro do próprio universo, não tão fora da ideia antiga da dimensão dos monstros.
- Falando em multiverso, assim como um certo ex-webamigo chamado Eric (que apelidei de Arco-Íris Idiota uma vez depois de ter largado ele por umas brigas passadas), eu limitava muito o multiverso de Projeto Dream pré-reboot a um conjunto de universos iguais, embora com temas diferentes e, entre eles, um com referência meta-linguística ao universo dos quadrinhos lost media, porque eu me baseava muito em AU's de Steven Universo e Undertale (na época lá de 2017 a 2019 eu não fazia ideia de como eram os multiversos de Marvel, DC, Doctor Who ou Rick & Morty com tanto detalhe, então pra mim é como se as fanfics que tivessem inventado o multiverso, e só depois fui definindo os universos por números de série que nem essas 4 inspirações melhores), e conforme passou o tempo, o multiverso ficou cada vez mais acessório, mesmo no reboot que só surgiu porque a série Anomalous não tava se sustentando como continuação espiritual (o que dá pra ver que aquele final que fiz pra versão pré-reboot, com Universo do Caos e Teoria de Tudo foi tudo pra dar um final megalomaníaco ou definitivo, pra no fim tudo ser inútil por eu acabar criando uma história que parecia um plágio da anterior, e no fim desisti e refiz a original pro que tem hoje). E resumindo, embora o multiverso tenha parado de ser usado por um longo tempo, os universos alternativos terão histórias próprias, assim como as camadas pré-definidas terão cada vez mais importância, como o plano astral e o espiritual, assim como há um arco novo com o Pyrman investigando um universo novo pra história.
- Também planejo temas novos pra minha história, como:
- Dar ainda mais destaque a alguns temas filosóficos pra minha história, afinal, somando elementos da minha história como a lei do suicídio (em que aqueles que tiram as próprias vidas têm suas almas destruídas e não recebem um pós-vida; uma mensagem anti-suicídio que criei pra simplificar o quão irreversível e ruim isso é) e as grandes ações e aventuras daquele universo, há uma lição estoica, existencialista e até absurdista ou niilista-ativa, por serem filosofias sobre enfrentar a vida por mais difícil que seja, ou viver a vida mesmo que não faça sentido ou não tenha um motivo pra ter acontecido. Assim como (spoiler) um dos episódios futuros, mesmo que spin-off, terá algumas analogias entre evolução física (adaptação, seleção natural, espécies) e evolução espiritual (melhorias pessoais).
- No meio do multiverso (só pra terminar esse detalhe com uma chave melhor), terá alguns mundos como Reino das Fadas, o universo N100 tendo uma importância além de um mundo novo pro Pyrman visitar, os antiversos de Qliphoth e por aí vai, assim como já tenho uma página no blog só pra usar de bloco de notas.
- Também irei manter o ritmo quanto aos poderes únicos ou no mínimo impressionantes, e às viagens diversificadas dos personagens, e isso vai ser bem tranquilo de cumprir. Planejo mais poderes envolvendo controlar conceitos e também mais poderes considerados inesperados, o que eu perderia muito tempo pra especificar como seriam.
Até mais!