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Homem-Aranha: O Herói de Todos os Públicos

29 de jul. de 2025

Músicas tristes e Hard-Life

 Tô fazendo esse blog antes de voltar a escrever o Projeto Dream.
 Um tipo de música que eu acabo ouvindo muito eventualmente são aquelas músicas tristes, seja com vibe emocionante, relaxante ou inspiradora, há músicas que ouvi como Fell in Love With a Dream (que eu descobri por causa de um vídeo de playlist de lo-fis) e World of Clay do DJ Kupla, ou a música Shark and Whale do jogo Rogue Legacy, acho que essas músicas são tão encantadoras, não por algo como a catarse (libertar sentimentos reprimidos, a maioria negativos), mas por serem como canções de ninar infantis em sua melodia.

 Sobre Hard-Life, eu resolvi desenhar alguns dos personagens principais, como o Akio (eu já imaginava ele com roupa preta, mas adicionei elementos como os detalhes vermelhos pro simbolismo de alguém forte e/ou sério, e também as peças mágicas dele, a beauty mark é um detalhe que adicionei recentemente), o Takeshi (que eu imaginava ele sendo o "bobo" do grupo ou coisa parecida, e o azul é porque é uma cor leve e também uma cor que associo a poderes psíquicos, assim como as palavras azuis do Caminho das Palavras que é a variação que ele mais usa) e a Seiko (que eu fiz ela loira - gyaru - e com roupas vermelhas e brancas, pra representar alguém dinâmica, inicialmente agitada e feliz, mas mesmo mais madura ainda extrovertida, adicionei também tamancos e mochila de pilha). Todos com carinha de "-v-" porque são japoneses.

 Fiz também um Ziéula (o nome dessa espécie eu adicionei recentemente, antes não tinha nome) e o Vajan (plural: Vajanlau) do episódio Três Mundos (e talvez eu volte a usar pelo menos os Vajanlau), de Fenômenos (que aliás, essa série - Fenômenos - por mim é uma das piores porque fiquei usando pra um monte de powerscaling barato porque na época eu tinha hiperfoco nessa porra e mal sabia que isso mata o apreço das histórias).
 Sério, tem até uma analogia minha associando partes de uma história a partes de um corpo: Os braços são a ação e aventura, as pernas são a consistência de roteiro, o tronco é o conteúdo, mensagens e worldbuilding, o sistema de poderes é entre as pernas... Fenômenos era uma história pato (asas fracas, pés que andam torto, corpo pequeno, mas tem patos e marrecos que a parte chega a 40 cm de comprimento).

 Fora isso, também temos o design de um dragão normal, um dragão-tigre (baseado na cobra-tigre, por isso sendo amarelo com manchas pretas e seu poder venenoso, esse dragão não cospe fogo) e um dragão crídrico (que irei elaborar num episódio futuro). Também um Dragão Faro (uma raça de deuses-dragões que criaram os "aromas" da realidade, isso é, em resumo a natureza e o que deixa ela bonita e cheirosa).
 Apesar de MUITO parecida com a Luna Pleine, esse design atual dela não foi reciclado de Projeto Dream, pelo contrário: A Sasha teve seu design reusado pro da Luna Pleine em Projeto Dream. Sasha, pra quem não lembra, vou resumir: É uma aventureira russa e caçadora de mistérios mágicos, ela foi planejada como lésbica, mas nunca decidi isso na personalidade, cenas ou ao menos uma possível namorada pra ela. Como tô continuando Hard-Life (basicamente em homenagem porque foi uma história que usei como um treinamento pra muita coisa do Projeto Dream atual), posso elaborar isso com detalhes.
 Galos, por sua vez, eu me baseei no Galuf de Final Fantasy 5 (pela cara, cabelo, bigode, ele nitidamente parecer bem velho e também vir de outro mundo e ter muito potencial mágico), Goku (inclusive era pra roupa dele ser laranja, mas ia ficar parecendo só um Galuf elfo vestido de Goku) e a região Kalos de Pokémon (o nome dele é tipo Galuf + Kalos), e a filha dele Lanisandra foi baseada na princesa Orihime do Taoismo (por isso ela é uma tecelã, filha de um homem poderoso, mas também esposa de um fazendeiro).
Um grande hiperfoco meu é em monstros, tanto que já fiz blogs sobre vampiros, lobisomens, medo do escuro, mitologia, mímicas (aqueles baús que mordem), um monte de lendas, mitos e até o contexto de muitos desses seres, e tem uns seres bem subestimados, também do folclore europeu, como:
  1. Panotti: Humanoide com orelhas tão grandes que são úteis como proteção ou para dormir.
  2. Blêmio: Humanoide sem cabeça, que o rosto (e cérebro talvez) ficam no peito, são tribais.
  3. Monópode: Humanoide de uma perna, com um pé tão enorme que serve de guarda-sol (eu não tô zoando, as ilustrações que vocês mais vão ver do monópode é ele deitado usando o pé pra se proteger do sol).
  4. Nouli: Humanoide de pés invertidos (mas não coube no desenho >:( ).
  5. Gorgada: Humanoide feminina extremamente peluda (e pelo que entendi nas ilustrações também é gordinha).
  6. Monstro de Ravenna: Humanoide com corpo de criança/cupido renascentista, braços de asas, alguns símbolos no peito (que não deu pra desenhar), e também se apoia em um pé de ave. Pelo pouco que eu sei ele é símbolo da cidade de Ravena, Itália.
  7. Monstro de Cracóvia: Esse foi surreal de desenhar, e também um monstro que tive tanta obsessão em saber quem era que parte do meu hiperfoco por monstros aumentou daí, ele é humanoide, gordo, com cílios grandes, orelhas de peixe, nariz de mosquito, pés e mãos membranosos, rostos nas juntas e mamilos, olhos na barriga (que formam um rosto com o umbigo). Por algum motivo tem algo a ver com Cracóvia, Polônia.
  8. Astomi: Acho que esse é um pouco mais conhecido, ele é uma raça humanoide sem boca, com roupas grossas e que se alimenta de cheiros bons, e cheiros ruins são venenosos pra eles. O pouco que pesquisei indica que foi baseado em más interpretações de pessoas na Índia que, num ato similar a um voto de silêncio, tampam a boca segurando uma madeira pra se recusarem a comer ou falar, o que foi interpretado como pessoas sem boca.
    • Sabe os centauros que são meio humano meio cavalo? Funciona parecido, surgiu de interpretações exageradas de guerreiros de povos inimigos, como nórdicos, celtas e persas que montavam em cavalos em vez de usar na frente de carroças/bigas (biga é um tipo de carroça pra corrida, seja em guerras ou competições).
 Fora isso, sobre algo oriental que eu gosto muito, e vi num vídeo do Hamlet ARL (só não tem link porque faz muito tempo que vi e não lembro o vídeo exato), a Teia de Indra, ou Rede de Indra, que dependendo da versão, é uma rede de tricô com nós e joias, ou uma rede de teia com gotas nas linhas, e cada joia no nó ou gota de orvalho refletia o brilho uma da outra, essa metáfora explica o Anatta (Não-Eu, algo como a morte do Ego, a supressão da vaidade e da perspectiva subjetiva da realidade) e o Anicca (que muitos confundem com o Anatta, mas a impermanência é do Anicca, de como tudo se transforma e cada elemento depende um do outro), o que lembra os conceitos de transmutação da Alquimia medieval, e também o Deus Siva Natura (Deus Seja a Natureza) de Baruch Spinoza, apesar que é o contrário pro Spinoza: Cada elemento ou conceito existe por si próprio, e possui seu interno como absoluto, quando não há mais nada que o elemento possa se interligar.
 Sobre ambiente, tenho esses desenhos que fiz: Um de Nidavelir e outro de uma cidade em Anakos, ambos de Projeto Dream. Nidavelir eu me baseei em arquiteturas de livros do Tolkien (apesar que aí tá simples demais) mas com tema de um reino numa caverna gelada. Já Anakos eu me baseei no brutalismo que é uma arquitetura brutalmente usada em países europeus soviéticos, seja a URSS ou a Europa Oriental (aliás, é a arquitetura dos ambientes de Half-Life 2), um pouco também baseado em favelas do Rio de Janeiro RJ (nesse esquema de uma casa encima da outra).
 Mas sobre um ambiente que critica o capitalismo, corporativismo e a ganância humana que atrapalha o desenvolvimento das civilizações, tem uma parada que me encanta muito que é o Cyberpunk. O Cyberpunk é um estilo de ficção científica que claramente todo mundo conhece hoje em dia, apesar que a moda atualmente seja Frutiger Aero, e também apesar que quando falo de Cyberpunk o pessoal instintivamente acha que vou falar do jogo 2077 (o que me fez odiar esse jogo porque criou a ilusão que o Cyberpunk 2077 patenteou essa categoria), mas tem algo que faz o Vaporwave eventualmente ser confundido com o Cyberpunk.
 Como tem muita coisa pra falar só sobre Vaporwave e Cyberpunk mas não ia caber como planejado, deixarei pra outro post.

Até mais!