Blog do dia

Filhos do Sol em outras realidades

24 de jun. de 2024

Espadas, Magdeburgo, Etc.

Hoje eu vou publicar mais uma chuva de informações e experiências um pouco antes de voltar a terminar o capítulo de Projeto Dream, aproveitando que eu já contei sobre vários dos meus hiperfocos semana passada.

Os Hemisférios de Magdeburgo são um tipo de vácuo artificial criado por Otto von Guericke em 1640, na cidade de Magdeburgo em que, além de ser onde Otto descobriu esse tipo de vácuo, também tornou em um tipo de atração, em que era um vácuo tão forte que aguentava a força de 30 cavalos ao mesmo tempo, e há experimentos modernos que esse vácuo aguenta força de carros.
O experimento é tão importante que há uma estátua que ilustrava esse tipo de atração, embora com apenas um cavalo e seu jockey/cavaleiro de cada lado, ainda assim puxando como era essa esfera de vácuo. Fica aí uma dica se você for criar algum poder inusitado, em que algum personagem teria um poder tão avançado sobre o ar/o vácuo que contra ataca golpes de personagens com superforça.

Uma curiosidade nada a ver é que o SCP-173, o primeiro SCP escrito na internet antes da Wikidot começar, foi retirado de uma foto do "Untitled 2004" (uma estátua sem nome criada por Izumi Kato, um artista japonês atualmente de 55 anos.
Por problemas de direitos autorais, a foto clássica foi vedada do site, mas diferente de SCP's como 106 e 682, o pessoal não criou uma foto nova pro SCP, deixou ela sem nada, e falando em SCP...
Até que achei uma foto que foi usada como base pra ilustração antiga do SCP-096, que diferente da foto do 173 parece que deletaram a ilustração antiga porque ela se contradizia com o incidente do SCP-096-A (aquele do meme do "4 fucking pixels"), afinal, se 4 pixels do SCP inteiro já ativavam o SCP, imagina o corpo inteiro com só a cara pixelada.

Agora sobre um assunto mais a ver com o título, espadas antigamente já foram, não só armas eficientes, mas também um símbolo de nobreza na Europa devido à dificuldade de fazer esse tipo de arma (fazer qualquer peça desses armamentos durava dias, meses, ou até anos), tanto que, diferente do que muita gente pensa, espadas não eram usadas pra qualquer tipo de luta, como por exemplo em guerras, porque as armaduras também eram feitas pra serem as mais resistentes possíveis.
[Um agradecimento especial à Superinteressante porque foi mais difícil achar uma foto boa pra ilustrar a informação a seguir]
A primeira camada é sempre uma roupa de 32 camadas de linho (um tecido à base de plantas bem comuns na Europa), chamada Gambesão, que dá a primeira camada de durabilidade, embora com resistência maior a golpes cegos ou francos (porrada), depois a cota de malha feita de pequenas correntes (por isso em inglês é "chain armo" ou "chain mail", como era com a extinta armadura de cota de malha do Minecraft que antigamente ninguém sabia o que era), e por fim as placas duras da armadura que dão o acabamento. Diferente de guerras, em que por usarem armaduras completas precisava de armas de impacto pesado como clavas ou martelos-de-guerra, em duelos podia ocorrer do cavaleiro lutar menos protegido, e que teria seu gambesão cortado pela arma, embora possa haver duelos de armadura completa, em que o objetivo é só derrubar.
Há também o halfswording, ou meia-espada, em que o cavaleiro usa a espada segurando a lâmina como um cabo e do pomo à guarda como uma cabeça, o que compensava o pouco dano que as espadas poderiam dar. Por isso perde o sentido ou até a graça ver aqueles personagens de pouca roupa destruindo inimigos de armadura com espadas tendo como única justificativa que eles têm poderzinho, e também dá pra aproveitar o assunto pra falar sobre katanas: Essas espadas não eram tão pesadas e nem afiadas quanto fãs de histórias de samurais tanto idolatram ou enaltecem, justamente por causa de algumas desvantagens metalúrgicas no próprio Japão.
Os dois tipos de ferro mais comuns disponíveis eram: Hematita (comum em praias, em forma do chamado Areia Ferrosa - Tamahagane -, porém, por ser óxido de ferro, podia ser purificado facilmente ao ser torrado) e Ferro Gusa (ou Ferro Porco dependendo do idioma e sua tradução mais literal, provavelmente tendo esse nome por ser muito difícil de ser torrado e purificado, em que daí surge o maior problema). Forjar armas também exigia um método chamado de Dobra, em que o ferreiro dobra a chapa na base da martelada, assim livrando partículas de carbono da lâmina, o que os japoneses usavam bastante em compensação ao não conseguirem torrar devidamente, por limitações de suas forjas chamadas Tataras, com um limite entre 10 e 20 vezes, com duas desvantagens:
  • Muito dobrado é quando o ferro tem menos carbono, tendo mais dureza, logo podendo cortar mais, porém perdendo parte da tenacidade.
  • Pouco dobrado é quando o ferro tem mais carbono, e assim ficando menos quebradiço mas menos afiado.
  • Logo por isso chega a beirar um código de honra os samurais e ferreiros darem tanto valor a suas espadas no Japão, já que todo cuidado é pouco e, além de combinarem o fio menos carbonado e o sulco mais carbonado pra um corte mais homogêneo, o samurai precisava de muito treinamento pra cortar direito.
Em comparação, a China tinha uma habilidade ainda melhor de combinar camadas de ferro formando assim o Aço de Damasco, um tipo de aço à base de ferro e carbono, porém, com camadas de diferentes proporções dos dois materiais, com uma afiação suficiente pra cortar outras espadas de ferro/aço inferior, também um tipo de aço que se perdeu com o tempo, até que pesquisas arqueológicas descobriram nanotubos de carbono, o que levou a pesquisas pra poder recriar elas e atualmente há facas de cozinha feitas desse aço.
Os celtas e nórdicos também tinham habilidades melhores com o ferro, seja por habilidades metalúrgicas melhores e mais baratas, em que além de construírem armaduras, machados e escudos em sua maioria de ferro, os celtas também criaram ferraduras pra cavalos, embora tenha também motivos mitológicos, como espantar fadas e espíritos malignos, em vez de só motivos materiais como a proteção e durabilidade dos cascos. O alto-forno, inicialmente desenvolvido durante a Dinastia Han da China no século I a.C., depois de um tempo se popularizou na Europa, começando pela Suécia no fim da Idade Média.

Falando em forno, um tipo de forno que eu também pesquisei por causa de eu gostar dessas curiosidades tecnológicas e culturais é o Tandoor, um tipo de forno especial pra assar pães e carne que surgiu na Pérsia em 3000 a.C e se popularizou do Oriente Médio à Ásia Central.
Forno esse também é construído debaixo do chão e tendo as paredes construídas à base de argila, por isso tendo uma vantagem de manter a temperatura e fogo por mais tempo naturalmente, e geralmente usam um pão plano nesses fornos, mas apareceram fotos e vídeos de Tandoors assando esses pães mais redondos.

Falando em fornos, eu fiz esse diagrama de vários desenhos baseado em diferentes utensílios, alguns de cozinha, outros de banheiro, até alguns de carregar na viagem, alguns como:
  • 1. Gavetas de tecido macio que são confortáveis e úteis para guardar roupas, bolsas e pequenas quinquilharias.
  • 2. Centrífuga usava pra lavar frutas.
  • 3. Caminha pra proteger a esponja de mofos e deixá-la mais bonitinha na pia.
  • 4. Suporte pra colher em forma de caranguejo.
  • 5. Suporte de ovos em forma de vários pinguins, seja pra guardar ou cozinhar os ovos.
  • 6. Mixer automático de velocidades controláveis e a gosto.
  • 7. Saca-rolha em forma de morcego/vampiro.
  • 8. Tábua de cortar com funções extras de descongelar carne, afiar faca e espremer alho.
  • 9. Fruteira com prateleiras, além de retráteis, versáteis.
  • 10. Compartimento de sabonete líquido automático que espreme por movimento.
  • 11. Forminha de gelo de silicone, que faz vários cubinhos e os solta só de apertar.
  • 12. Recipiente pra cozinhar alimentos no micro-ondas e manter a umidade sem sujar o próprio forno micro-ondas.
  • 13. Frigideira 3 em 1.
  • 14. Fornecedor de refrigerante parecido com um filtro de água (lembro que usei de referência pra uma cena no Projeto Dream se eu não estiver enganado)
  • 15. Uma garrafinha d'água que, da área do rótulo pra baixo, tem espaço pra pequenos pertences.
Talvez todo esse hiperfoco específico por utensílios versáteis e bonitinhos tenha sido justamente por causa do Projeto Dream, já que, se você for ver lá, teve por um longo tempo recursos como o Papapapa, Plambers, Tamafone, Ulbra Solar e Grifo Intermagnético, embora tenham sido específicos pra viagens espaciais porque o Projeto Dream teve grandes aventuras no espaço e isso era necessário pra representar a versatilidade tecnológica, junto da Logística que eu tanto estudo.

Falando no Projeto Dream e Logística, teve uma vez que um webamigo meu que comentou que as linhas de contorno nos meus desenhos eram mais grossos que o esperado, e eu, por causa dessa dica do webamigo, fui conferir e, além de concordar, cheguei a elaborar umas explicações que justificassem esse caso, como:
  1. Os desenhos já serem pequenos e as linhas só tarem proporcionais.
  2. Os lápis talvez estejam velhos, assim como é difícil pra mim apontar eles direitinho e a ponta durar tempo o bastante.
  3. Desenho ou outro eu faço com linhas grossas de propósito pra dar destaque no meio da cor (porque geralmente o lápis azul-escuro ou marrom acaba "comendo" parte do contorno, dependendo do caso uso até caneta pra compensar).
  4. Às vezes o carbono do lápis se desgasta e fica aquele tom estranho e espesso no contorno, seja passando a mão por cima sem querer ou quando não desenho de uma vez e deixo o caderno em algum lugar.
  5. Também pode ser algo acidental já que às vezes faço correção de cor no próprio Google Fotos ou no editor de fotos do Instagram. (Lembro de um desenho que eu fiz da Luna Pleine que quando eu aumentei a saturação a parte roxa da roupa bugou, basicamente saiu do espectro, mas acho que esse desenho não vou conseguir achar a tempo)
Isso é o Diagrama de Ishikawa, ou Espinha-de-Peixe, que se refere a separar as causas (representadas pelas costelas na espinha) que levam todas ao mesmo efeito (a cabeça), assim como eu examinei acima, já que diferente do que muita gente pensa, nunca é só uma causa que leva aos resultados, mas sim várias, assim como eu consigo interligar todos esses assuntos numa mesma publicação, diferente do que muitos fariam que é uma publicação por curiosidade, mas enfim...

Até mais!