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Filhos do Sol em outras realidades

3 de fev. de 2024

Covil das Creepypastas: Sonic

[O primeiro episódio teve um relativo sucesso, o que já me levou a escrever esse com um tanto mais de ânimo, e como conheço essa história de cor e outras mídias paralelas da mesma, dá pra criar algo mais fiel mesmo que seja original e não só... uma paráfrase do conto]
[Alguns nomes familiares podem indicar, não só as referências, mas pistas de um universo compartilhado]

"Sega apresenta... Um campeão do bem, um peão do mal, é Sonic e Knuckles, não só um dos melhores jogos de todos da Sega, também vem com tecnologia Lock-on! 'Pluga' no Sonic 2 e use o Knuckles de toda uma nova forma! 'Pluga' no Sonic 3 434 megas de poder, novos mundos e finais surpresa! Sonic e Knuckles com tecnologia Lock-on, somente no Sega Genesis! Sonic e Knuckles, outros cartuchos e Sega Genesis, cada um vendido separadamente."

Capítulo 1: Tom e Kyle
 Kyle havia chegado a Wyoming junto com sua família, e diferente do resto de sua família, a qual ele não parecia entender muito bem, ele conseguiu interagir bem com as pessoas da cidade, seja amigos na escola, como Tom e Jane, ou então pessoas comuns, como quem quer que os três encontrassem na lan house, e jogassem jogos de computador, como Counter Strike 1.6, ou os Mega Drives que normalmente estavam disponíveis apenas pras crianças.
 Jane, Kyle e Tom eram os mais novos na lan house Block Hill Zone, e a partir daquele console, eles jogavam Sonic 3 ou, quando tinha algum arquivo salvo já avançado, plugavam com o Sonic & Knuckles, os dois entendiam que precisava necessariamente zerar o jogo para, depois, ligar ao Lock-on do Sonic & Knuckles e "desbloquear" as fases novas, e até agora não descobriram que os jogos também funcionavam separadamente. Jane, considerada diferente das garotas e mais amante de mídias "trevosas", preferia jogar Ghouls n Ghosts, os dois ficavam com medo quando chegava na parte do Satan ou então do Lucifer, ambos chefões do jogo, mas a Jane também era boba, e ela achava que o jogo terminava se perdesse para o Lucifer, já que ela não conseguia manter o Arthur com a armadura dourada ou então aquela bola de fogo, a única arma que dava dano real no chefe.
 De qualquer forma, eram felizes nessa época.

> Capítulo 2: A Fantasma de Wyoming.
 Dizem as más línguas que um grupo de adolescentes inconsequentes, amantes do sobrenatural e caçadores de lendas e perigos, acabaram começando uma briga de bar por motivos que até hoje estão sendo investigados, uma garota chamada Sara foi abatida no Natal de 1993, e os seus antigos amigos, envolvidos na briga, tentaram acobertar. Pior erro deles.
 O fantasma de Sara assombrava aqueles envolvidos, eram 3 homens, que embora não tivessem sido ligados ao incidente da briga de bar que levou à lenda, ainda pareciam ter sido pegos com sucesso, porém, a Sara parecia irritada, seu vazio em ter levado eles não parecia a tirar da Terra, mas ao mesmo tempo, parecia que os 3 levaram ela junto para um mesmo mundo, um mundo não material, nem espiritual, era um mundo digital. Sara conhecia os três e, junto com eles, uma vez no passado fizeram um ritual para invocar uma entidade chamada Zalgo, que se dizia ter destruído um mundo antigo e dado origem ao nosso mundo, e que poderia dar poderes àqueles que lhe jurassem lealdade, porém... que poder exatamente? Aparentemente, esse poder só funcionava após a morte, assim como Sara fez a eles.

 Sejam eles quem tinha se envolvido, eles morreram perdendo os olhos, aparentemente pelo dano na cabeça, até então misterioso, afinal, não se coincidia com algum golpe físico, e nem com uma doença ou morte súbita, enquanto eles jogavam Sonic 2, menos o mais novo, um atleta chamado Johnny, que esteve jogando Sonic 3, e por isso, havia uma caça para impedir que mais alguém fosse pego pela maldição, e tentaram destruir seus Mega Drives e cartuchos de Sonic, porém, o dono da atual lan house Block Hill Zone não fez isso, mas guardou o console, o chamaram de louco por ter se recusado a fazer o mesmo que os outros, mas no fundo, ele temia que destruir o que acreditavam que fosse a entrada só deixaria o espírito mais irritado, e o mesmo daria um jeito de invadir de outra forma, mas talvez isso possa ter dado ideias para o espírito.

> Capítulo 3: O CD Azul.
 Kyle nesse tempo havia perdido seus pais para um assassino até então desconhecido, e morou por um tempo na casa da Jane, isso iria dar tempo até os assistentes sociais chamarem algum tio ou então avós para cuidarem dele, afinal, assim como Tom e a própria Jane, Kyle tinha só 14 anos de idade, e ele jogava um jogo de Sonic que parecia ser bem estranho, os nomes dos personagens estavam trocados, e apesar dos gráficos de Mega Drive ou Sega CD, o som era polido demais, aparentemente originais do jogo, e era muito violento para um jogo legítimo de Sonic, em que os badniks sangravam, ou ao menos, dava a entender isso, já que quando o Sonic pulava neles, o robô era quebrado e estatelado onde era abatido, e saíam pixels vermelhos ou, dependendo da fase, algo como se fosse uma animação de sangue vazando, pobremente renderizada, como se fosse uma animação de Mortal Kombat, os flickies não saíam, e os robôs soltavam um tipo de grito fino e muito curto, e tinha como chefões, pelo que dá a entender, o Tails, chamado de Nero, o Knuckles, chamado de John, e, depois de enfrentar muitos robôs do Robotnik, o próprio Robotnik, chamado de Boris. Todos tinham gritos horríveis quando apanhavam, mas Jane e Kyle, ignorantes, achavam aquilo normal, até que aconteceu algo anormal.
 Jane e Kyle viram, depois de vencer o "Boris" pela última vez, os créditos aparecem junto com o Sonic maiúsculo, assim como ele saltava pra tela no fim dos jogos de 16-bits, porém, em sua forma base, já que o jogo não tinha Super Sonic, mas havia uma figura assustadora, incompreensível, com o rosto de uma entidade que só Sara e seus assassinos conheciam, e isso doía os olhos dos dois, que estavam sozinhos em casa, Jane não conseguia mais ver cor nenhuma, e Kyle estava com manchas azuis no rosto e nas mãos. Desesperados, eles tentam destruir o CD, e não conseguem, eles tentam quebrar o CD, e não conseguem, eles tentam riscar, e não conseguem, eles acendem um isqueiro e tentam passar nele, e não conseguem, e então, eles só guardam no estojo do CD, e jogam no lixo, porém, parece que Sara tinha outros planos.

> Capítulo 4: Pronto para o Round 2?
 Tom estava voltando pra casa depois de sair da mercearia local, até que uma caixa com o CD cai na calçada, Tom pega o CD e acenava o segurando, alertando o que esqueceram, mas não dá certo, e Tom, sem entender bem, leva isso junto com as compras, e só escondia e evitava mostrar para sua mãe, já que ela poderia estranhar e não deixar ver o que tinha nele.
 O jovem consegue colocar o CD no computador, e abria um aplicativo novo no computador, chamado "Sonic.exe", um arquivo executável, com só o primeiro nome do personagem como título,  e quando Tom abria, o nome "Sonic", sem aditivos, como o título "the Hedgehog" do personagem ou então algum subtítulo original para a mídia citada, e então, o Tom jogava, e tinha uma jornada similar à de Kyle na Green Hill Zone, porém, ele acessava os super anéis e jogava as fases especiais, e parecia com o que tinha em Sonic 1, apesar dos gráficos se parecerem com o Sonic CD, incluindo os sprites dos personagens, e ele acaba pegando, de anel em anel, cada uma das 7 Esmeraldas do Caos.
 Diferente de Kyle, Tom era mais experiente com Sonic, e além dele ser bom nos jogos antigos e não ter perdido atualizações dos jogos novos, ele parecia se adaptar bem mesmo a um fan game que supostamente teria um conteúdo mais original, como ele presenciou ao conseguir 50 anéis normais e, com os botões de pulo, ativar um Super Sonic com os espinhos pretos e os olhos em espiral, Tom estava com dúvida se aquilo era mais próximo do Dark Super Sonic do Sonic X ou do Fleetway Sonic dos quadrinhos Archie, mas ele adorava jogar aquilo, já que funcionava normalmente, embora que a tela bugasse, para Tom, parecia tudo normal, até que ele tinha que enfrentar o Tails, ou no caso Nero.
"Sara, o que aconteceu com você? Você tá tão diferente..."
"Ha ha ha, Nero, você gostava daqueles brinquedinhos e celulares, mas não deve ter jogado o suficiente pra saber que o Sonic se transformava, assim como aquele idiota anterior não sabia, e me obrigou a ter mais trabalho com você"
"Sara, não faça isso, Sara... SARA"
 Sonic, na forma transformada, atropelava o Tails, voando nele, e nem tinha um grito, simplesmente, ele explodia em pixels vermelhos e laranja, e a cabeça de Tails girava em sentido anti-horário, enquanto caía pra fora da tela, o Sonic se destransformava, e fazia aquela pose, de quando o Sonic passa pela placa da fase, ou quebra o container do Robotnik, e então, na Genocide City Zone, segunda fase após a Green Hill, assim como toda segunda fase era algo mais concretado após uma zona tão verde como as Hills, tinha sujeira vermelha, subconscientemente, dá pra dizer que é sangue, e restos de badniks que, na gameplay de Tom, tinha menos pedaços dos robôs que na gameplay de Kyle. E de fundo, era possível ver uma figura escura pulando e planando entre os prédios do parallax de fundo da cidade, tudo sob um céu noturno, com a Lua parecendo um olho maligno.
 No act 2, Sonic encontrava Knuckles, chamado de John.
"Eu não quero fazer isso, Sara, mas eu vou precisar"
"Fazer o que? Morrer duas vezes no mesmo dia? Você me bateu muito porque aquele idiota não tinha um bom controle sobre mim, ou porque você era o mais teimoso daqui, Johnnyzinho, mas eu agora tenho uma nova carta!"
 Sonic se transforma, e fala "Thomas, é a sua vez", e então, parecia quando se enfrentava o Knuckles no Sonic & Knuckles com o Super Sonic, o Knuckles tentava bater no Sonic, mas não adiatava, e só do rato agulhado encostar naquele monotremado vermelho, o mesmo apanhava, e então, no final, Knuckles caía, como quando um Sonic ou Tails morre num jogo 2D.
"Nem teve graça, Thomas, mas sabe, eu gostei de você, mas a gente tem um trato a fazer, certo?"
 Sara não deixava claro, mas Tom passava as fases que eram Blood Labyrinth Zone, uma fase aquática com uma água muito vermelha e um design de mundo bem assustador e desconfortável, a Dragon Plant Zone, uma fase metálica que, quando caía no rio químico, surgiam dragões robôs para mordê-lo, o que era inútil sob a transformação daquele Sonic, e Sara falava "Sabe, Thomas, eu acho que fiz Tempestade em Copo d'Água com eles, com o Nero, com o John, e com o Boris que estamos chamando de Eggman, hehehe, homem gordo, mas você... você está jogando tão bem, passei por outros, eles morreram, e me fizeram perder os anéis, ou deixavam aqueles três escaparem, e eu ficava mais irritada, mas agora, estou mais forte, e é o que dizem, a gente só se vinga quando faz algo diferente, mas e agora o que sobre pra mim, depois que eu me vingar?"
 Tom ficava inconformado com a Sara ter um nível digital tão avançado ao ponto de saber o nome do Tom em seu computador, e também quebrar a quarta parede tão conscientemente, e então, enquanto Tom falava baixinho, para sua mãe não ouvir e estranhar, com aquela fantasma encarnada num ouriço azul digital, e depois da Sky High Zone, Sara e Tom se deparam com a Death Egg Zone, quase igual à de Sonic 2, mas Sara, movendo o Sonic e o fazendo andar para a direita e pra esquerda, depois vira pro Tom e fala "Thomas... você tem um plano B? Não temos anéis aqui!", mas Tom se lembra do pesadelo que era passar dessa fase, e só manda Sara confiar nele, e então, aparecia uma espécie de Silver Sonic com marcas vermelhas naqueles espinhos de metal da sua cabeça, e Tom, destemido, enfrentava o robô, mas quando tava a 1 hit de destruir ele, o Tom perde uma vida, mas ele tentava de novo, e enquanto ele jogava, e perdia as vidas, Sara mandava parar, estava doendo e ela perdia poder, mas então, quando sobrava uma única vida, Tom consegue destruir o Silver Sonic, e era questão de tempo enfrentar a forma final do "Boris" ou Robotnik.
"Você tentou confiar no seu jogador em saber que não podia mais se transformar aqui, não é mesmo?"
"Espera, Boris, eu posso explicar"
"Eu poderia explicar também, se você não tivesse arrancados nossos olhos, ou nos possuído, e nos arrastado pros seus jogos idiotas, você pode ter morrido rápido, mas e eu? Acho que é por isso que encarnei no Eggman, você me odiava, como sua forma atual odeia a minha, mas sabe, a fase está diferente, não é? Antes, você deixava carregar anéis da fase anterior, pra dar vida pras suas vítimas zerarem, e darem uma surra na minha cara, pra depois, você jogar o Zalgo na cara deles, e com isso, ficar mais forte, pra continuar descontando raiva, mas quando você viu um 'jogador digno', você desafiou ele a zerar sem o seu poder total, não é?"
 Tom ficava inconformado, enquanto ainda desviava dos golpes do Robotnik extremamente nervoso, e quando Tom e Sara vencem o Robotnik, Boris gritava, como se o robô gigante esmagasse ou explodisse junto com ele, porém, o jogo crasha, e Sara apenas tem tempo de falar "Tom, não olhe", e Tom colocava os braços na frente, e virava o rosto pra direita, e então, surgia a fase da entidade, tentando tomar Tom, porém, ela sumia, o jogo fechava, e então, abria-se um arquivo novo, chamado "Sara.avi", que Tom abre, e então, pula pra trás de susto com a imagem, que depois, aquela foto assustadora com a frase "EU SOU DEUS" muda para algo como "eu estou bem", com ambas as formas usando como base o Sonic, um personagem fofo e icônico, que tinha se degenerado junto com o espírito de Sara por anos, mas finalmente tinha alguém com quem desabafar, e ter ideia de como se reconciliar.
 Uma energia saía, em formas humanoides, que só Tom via, enquanto o vídeo narrava uma carta para Tom, e depois daquilo, o vídeo e o Sonic.exe eram deletados.
"Thomas, eu só te conheci hoje, pouco depois de ter me irritado com seus amigos, mas como eu disse antes, eu só estava com raiva, e quanto mais eu sofria, mais fraca eu ficava, e mais eu me irritava, e precisava de uma força maior pra poder me recuperar, mas tudo aquilo perdia o sentido quando tudo era feito como se eu, ou você, soubéssemos cada passo que dávamos, mesmo você nunca tendo jogado antes, nem eu ter te conhecido, Kyle e aquela garota, acho eu que ela se chama Janet, iam pagar por aquilo, mas não se preocupe, eles estarão bem, mas depois dessa, não nos veremos nunca mais, com prazer, Sara".

Fim?

Covil das Creepypastas: Jeff

[Posso ter deixado de fazer as histórias menores daqui por causa do Projeto Dream, e ficado um tempo usando esse blog como um tipo de diário, mas eu tive umas ideias que não saíam da cabeça]
[Serão 2 Creepypastas que irei reescrever por não gostar delas, seja as originais, ou o conteúdo fan made que veio depois, terá uma terceira que é exceção à regra, mas quando chegar nela, eu explicarei melhor]

> Capítulo 1: A chegada de Jeff.
 Jeffrey Weston era um adolescente inconsequente, triste e introvertido, porém, quando tinha certos surtos, ele era muito agressivo e não tinha filtros, e era difícil para seus pais cuidarem, e seu irmão tinha medo de ficar perto dele, embora fosse o único da casa que Jeffrey parecia no mínimo se importar. Saindo do Colorado, a família Weston se alojou numa cidade no interior de Wyoming, e diferente de onde eles moravam inicialmente, lá em Wyoming era um lugar seco e muito nublado, e pelo inverno, estava nevando muito, e Jeffrey, com seus problemas de saúde, engripava fácil.
 Passam-se uns dias, e Jeffrey, no novo colegial em que estudava, era ridicularizado e humilhado, porém, explosivo como sempre, Jeffrey pulava, arranhava e mordia os valentões, pra alguns, ele parecia um herói, para outros, o diabo na Terra, afinal, se até quem dava medo nos alunos tinha medo do J. Weston, imagina como era para nerds, patricinhas, atletas e esquisitões das salas. Um psicólogo foi contratado para investigar como poderiam acalmar o Jeffrey, ou ao menos saber por que ele era tão problemático.
 Porém, nesse meio tempo, os valentões conseguiram isolar Jeffrey em um beco, sabendo que ele ia entre a casa e a escola a pé, eles o nocautearam e, inconsciente, o maquiaram como um palhaço com tintas velhas, tóxicas e tão ardentes na pele humana que fizeram Jeffrey acordar só com a dor.

> Capítulo 2: O laudo.
 O psicólogo entrou em contato com a família Weston, e ele descobriu alguns transtornos que Jeffrey passara, que envolviam, segundo o psicólogo, um transtorno autista, podia não ser a fonte daqueles surtos, mas se os pais de Jeffrey soubessem, eles poderiam ter tratado a tempo, e prevenir parte dos problemas. Todo o ódio que Jeffrey passava por aqueles caras de 30 a 50% mais altos que ele estava se transformando em medo, enquanto os mesmos não foram descobertos, foi tão rápido pro Jeffrey que ele nem tinha tempo de saber eram as mesmas pessoas que ele agrediu anteriormente, e uma paranoia crescia em seus olhos, assim como a dor na pele, e a tremedeira em suas mãos, abanando como asas de um pássaro que tentava voar sem sucesso.

 Mesmo com a tinta saindo pelo suor ou até mesmo passando sabão com água no rosto, era como se Jeffrey quisesse parecer com aquela sujeira, um palhaço triste, desesperado para que riam das suas piadas, e não da sua cara.

> Capítulo 3: Inútil.
 Jeff estava desistindo daquilo tudo, ele não estava indo bem nas notas, nenhum medicamento conseguia o acalmar, e ele nunca teve amigos, e mesmo seu irmão não tendo mais medo, isso não poderia consertar, Jeff estava quebrado. Jeff às vezes passava maquiagem da mãe pra retornar aquela maquiagem de palhaço, com rosto branco, boca vermelha e um azul ao redor de cada olho, podia ser idiotice replicar o que fizeram de ruim com a cara dele, mas ele associou aquele dano a uma espécie de renovação, porém, aquela descoberta do psicólogo não parecia ter ajudado os Weston a resolverem o problema do Jeff, mas sim ter dado um álibi a Jeff para ele não mudar, ele vivia no mesmo mundo branco e sem vida que ele tinha desde o Colorado.
 E então, o vermelho da sua boca naquela noite não era mais batom, era sangue.
 Jeff cortou as pontas da sua boca, e ele, então, com a mesma faca de cozinha afiada, abatia seu pai, e depois a sua mãe, ambos muito antes do pai acordar, ou da mãe reagir depois do susto, o seu irmão, Kyle Weston, ia ao quarto dos pais ouvir o que aconteceu, e Jeff só dizia...
"Vá dormir!"
 E Jeff, na sombra do quarto não iluminado, desaparecia, e Kyle só podia ver pegadas de tênis sujas de sangue, e o que parecia o braço do pai, sobre o lençol antes branco, e agora vermelho.

Fim?