A magia é um dos poderes mais importantes da humanidade, principalmente porque era o meio em que os magos conseguiam lidar contra exércitos mais árduos ou até mesmo monstros muito poderosos (como gigantes, monstros exteriores e dragões), além de servir como uma ciência, e base para os alquimistas, ou como prova religiosa, usada por sacerdotes para representar poder, e por isso que magias eram muito preciosas, mas em compensação muito raras e difíceis de aprender, assim, a cada 100 cavaleiros, sempre havia um único mago na antiguidade, embora que os templários podiam controlar magias até que fortes e também lutar fisicamente e montar em cavalos.
Magos pré-medievais
- Os magos pré-medievais são aqueles que surgiram na antiguidade, sendo eles presentes em todo o mundo, com exceção do povo da Oceania, do Sul da África e do Sudeste da Ásia, e enquanto os magos mais rudimentares precisavam de rituais muito pesados para poderem conjurar seus poderes ou adquirir algum efeito mágico, algo que, da Idade Média em diante, passava a ser vista como repugnante e atrasada.
- Mas enquanto isso, os magos mais habilidosos, que na época eram os do Egito, boa parte do Oriente Médio, Grécia, Roma, China e os Maias, conseguiam magia com ritos muito mais simples ou até mesmo sem essas cerimônias, capazes de sagarem materiais que podem carregar em seus bolsos (como pós encantados - geralmente cinzas enfeitiçadas com frases sagradas -, orbes e anéis com selos especiais) ou desenhando selos mágicos em diferentes cantos disponíveis.
* Necromantes arcaicos: Os necromantes antigamente eram classificados como os principais sacerdotes no Egito Antigo, capazes de guiar os espíritos dos faraós e ressuscitas guerreiros mortos e conservados previamente para poderem armazenar vários soldados, além de amaldiçoar pirâmides para que ninguém possa invadir. No Egito, escribas de elite são ensinados à necromancia.
* Curandeiros: Um tipo de ancestrais dos abjuradores, sendo eles os magos responsáveis por purificar almas (inclusive livrar maldições e magias malignas), curar corpos vivos e até regenerar pessoas com o poder dos elementos.
* Elemantes: Tendo seu registro mais antigo na China, embora que tendo também registros Astecas e entre as tribos Tupi. E esses magos podem manipular diferentes elementos ou até mesmo climas relacionados a eles, como fogo/calor, água/chuva, ar/furacões, madeira/plantas, terra/terremotos, trovão/tempestade e éter/tempo ensolarado, mas os gregos com o passar do tempo desenvolveram magias de manipulação do tempo.
* Licantropos: Os licantropos são bruxos que convocam maldições a si mesmos, sacrificando animais específicos para absorver seu poder, mente e alma, se transformando em reais feras com a proteção do luar. Licantropos nórdicos já duraram até os tempos medievais, se transformando em ursos grisalhos ou em lobos cinzentos, das neves ou elementais de gelo.
* Transmutadores: Filósofos gregos que estudaram e exploraram os conceitos da magia de transmutar a matéria, e muitos deles tinham a Pedra Filosofal.
Magos medievais
- Esses são os magos que chegaram ou duraram até a Idade Média, agora possuindo ainda mais variedades de tipos, não só na Europa Medieval e na China e Japão feudais, mas também no resto do mundo, inclusive, há alguns registros de magia na Austrália que datam no período medieval, com ossos e frutas sendo encontrados em encruzilhadas aborígenes, e desenhos similares a rostos de dragões, como se esses seres tivessem visitado o continente, e foram cultuados pelos aborígenes, seja por crença de que fossem deuses ou por um acordo por benefícios, mas de qualquer forma, ainda há magias endêmicas, reutilizando rituais aborígenes na forma das escolas atuais.
- Enquanto isso, eis os tipos de magos medievais.
* Abjuradores: Magos de abjuração, ou seja, todos os tipos de cura e suporte mágicos.
* Magos de ataque: Magos que usam magias de mancia, controle e conjuração para atacar seus alvos, podendo ser até generais de exército.
* Magos criativos: Magos que estudam magias de controle e conjuração para fazer seus milagres, geralmente aparecendo entre apresentações de circo, e daí que as técnicas de conjuração, invocação e controle são também chamadas de "magias criativas".
* Clérigos: Todos os tipos de sacerdote com ensino mágico é classificado como um mago clérigo, geralmente usando suas magias para batismo, selamento de espíritos, invocação de anjos e até mesmo para replicar os milagres de Cristo.
* Alquimistas: Cientistas primários da Europa, do Oriente e da África mediterrânea, com magias de transmutação e customização, além de arsenais químicos e meméticos muito complexos.
* Bruxos: Adeptos(as) da cultura wicca, que inicialmente só invocavam e emprestavam poder de elementais do outro mundo, mas, por causa de invocadores de demônios e deuses abandonados, a Igreja Católica acabou reconhecendo cada vez mais magos de escolas desviadas do "certo", e começaram a caçar bruxas que eram dependentes da força de entidades mágicas.
* Templários: Os melhores cavaleiros da Europa medieval, participantes das Cruzadas, e que possuem, além de todas as habilidades de cavaleiros aprimoradas, também magias sagradas similares às dos clérigos, mas usadas para o combate, podendo matar demônios e maus espíritos de uma só vez ou imobilizar e limpar pecadores.
- Durante o Renascimento, houve casos de magos que, com o movimento artístico da razão, resolveram usar suas magias e uso de equipamentos sobrenaturais para a arte, e enquanto alguns magos foram construir monumentos de ka e prata transmutada para os renascentistas, outros também ajudaram a Igreja Católica ao desenvolvimento do Barroco, construindo quadros bonitos e detalhados, em maioria sobre o cristianismo, e além desse e da mitologia grega, também apresentaram contos sutarianos e lendas nórdicas e bretãs, como o Rei Artur e Merlin, e ainda por cima esses quadros se moviam e cantavam. A rotulação desses magos era:
* Artistas azuis: Magos que pintaram e construíam para os Renascentistas, criando gárgulas enfeitadas, pinturas encantadas que se mexiam, portais em forma de obras, até arquitetura perfeita para cidades inteiras. Leonardo da Vinci, embora não fosse um artista azul, ainda era um forte adepto deles, por isso, conseguindo inspirações tão geniais, mas de qualquer forma, ele também chegou a construir autômatos dignos de uma história steampunk, para serem seus assistentes.
* Artistas brancos: Magos que pintaram e construíam para os Barrocos católicos, e eles combinavam técnicas mágicas artísticas como as do Renascimento com a cultura cristã, construindo quadros mágicos e falantes, que até cantavam nesses templos, gárgulas assistentes e estátuas imensas, que interagiam com essas igrejas.
Nova Era
- Da Idade Moderna em diante, a magia passou a ser muito rara, quase aposentada (para não dizer extinta) entre os humanos, já que a tecnologia estava tão avançada que podiam causar dano comparável ao das magias mais básicas, mas como o ensino de magias complicadas, que são as mais poderosas, era igualmente difícil, assim desmotivando alguma compensação mágica ou até algum estudo que facilitasse o estudo de magias poderosas.
- Mas na Segunda Guerra Mundial, a humanidade se viu sem escolha, eles precisavam dar o máximo de ataque possível e evitar o máximo de dano mágico ao mesmo tempo, e assim, a CIA se dividiu em várias agências sobrenaturais, a KGB começou a usar armas mágicas, e a Europa esteve reestudando magia para se recuperar dos danos do Holocausto.
- Os magos atualmente se encontram nessas classes:
* Magos criativos: Reutilizando da classificação dos mágicos de circo medievais, esses magos podem controlar magias de controle, conjuração/invocação e transmutação.
* Piromantes, Atmomantes e Cronomantes: Grandes usuários das mancias, mas as escolas especializadas em mancia são as escolas de piromancia(magias de manipulação de fogo), atmomancia(magias de manipulação do clima) e cronomancia(magias de manipulação do tempo).
* Necromantes: Embora o nome ter "-mancia" em sua etimologia, esses magos não são nenhum "elementomante", e sim magos que manipulam os aspectos da morte, podendo invocar almas, manipular cadáveres, até mesmo conservar a sua alma por muito mais tempo, se tornando virtualmente imortais.
* Lobos Livres: Licantropos purificados que, embora ainda sejam licantropos, já podem manter consciência durante sua transformação e ainda possuem poderes muito eficientes.
* Magos brancos: Magos especializados em magias boas e puras, envolvendo abjuração, controle para desfazer efeitos negativos no ambiente ou em mentes vivas, invocação de entidades protetoras e selamentos.
* Demonólogos e Bestiálogos: Magos que estudam diferentes tipos de criaturas paranormais, sobrenaturais, mágicas e meméticas, seja para usar seus poderes emprestados, magias ensinadas por eles ou as próprias criaturas.
* Magifexes: Um magifex é um tipo de artistas que usam magia para a arte, e embora eles ainda só usem essa magia para a pintura, arquitetura e estrutura, eles criaram muitas obras lindas, incluindo vídeos dessas obras, e também conseguem construir dimensões mais complexas com seu poder.
* Não-especializados: Magos sem categoria são necessariamente aqueles que não possuem um padrão ou simplesmente têm magias cuja combinação não se associa a outras classes de magos.
- E de qualquer forma, o arsenal padrão dos magos modernos são colares com símbolos mágicos ou sagrados (como pedras preciosas, cruzes e estrelas) no pescoço, varinhas mágicas feitas de madeira de eucalipto, de 34 cm de comprimento e com orbe de safira no centro do cabo (do modelo Ricci-27, baseado na varinha mágica mais usada pelo mago Severino Ricci após a Primeira Guerra Mundial), um saquinho de 25 gramas de pós mágico e dois frascos com 25 ml de poção de cura.
Elite
- Além da magia renascer na cultura humana dos anos 1940 em diante, muitas culturas também criaram ainda mais arsenais mágicos e também arquétipos de guerreiros mágicos especiais, tais como:
* Cavaleiros do Apocalipse: Associando as Grandes Guerras do Século XX com o apocalipse bíblico, a Europa acabou formando cavaleiros mágicos como uma espécie de protótipo de supersoldados, capazes de derrotar o máximo de soldados possíveis. O que antes era um tipo de armas vivas, agora são guardas especiais na União Europeia, feitos para proteger seu continente de qualquer ameaça.
- Peste: Cavaleiro branco da Grécia, que possui magias baseadas em magias clérigas, com cura, purificação e exorcismo, além de técnicas de manipulação espiritual para conceber vida, a típica animancia. Esses cavaleiros usam armaduras e mantos brancos, um colar de símbolo religioso e um cavalo cinzento.
- Fome: Cavaleiro amarelo da Alemanha com o poder de absorver propriedades físicas, como atributos de seres vivos, energia elétrica ou até ka, além de uma balança que, quando usada em um combate 1x1, pode equilibrar os atributos do usuário e seu oponente, os tornando equivalentes em poder, mas a principal arma deles, usada principalmente na mão direita, é uma lança de cavalaria. Seus mantos e armadura são amarelos e sua lança é branca e feita de aço de Dvallin, a balança de pratos que o mesmo carrega é dourada, mas feita de latão, e seu cavalo é em cor caramelo.
- Guerra: Cavaleiro vermelho da França, com uma força simplesmente anormal em comparação aos outros cavaleiros, além de carregar uma espada grande de 2,5m de comprimento e com até 8 cm de largura da ponta, e por incrível que pareça ela alcança cerca de 10 kg só de aço. Suas magias envolvem fogo e destruição, seu traje é vermelho, sua espada é negra com detalhes brancos e seu cavalo é castanho.
- Morte: Cavaleiro negro da Inglaterra, com o poder de manipular a morte e as pragas, capazes de matar inimigos da forma mais indolor possível, e suas magias, que são de necromancia, não têm técnicas feitas para matar ninguém, somente manipular e interagir com almas mortas, além de um poder semelhante à telepatia e o sentido espiritual dos Starmessengers, de poder sentir almas. Sua armadura é negra com detalhes vermelhos, assim como seu cavalo é preto com roupas vermelhas, e ele possui três adagas de aço inox, uma espada espada larga de uma mão e um escudo médio.
Merlin
- Merlin foi um mago lendário da Europa, que uma vez os sacerdotes da Inglaterra convenceram o rei de que o rei precisava sacrificar um "filho que não tem pai, nem mãe, nem irmão, e cuja alma era azul", o que queria dizer que a criança a ser oferecida, que era Merlin, era órfã e com um espírito calmo, e quando levaram Merlin para a praça do sacrifício, o Merlin descobre que o que estava quebrando as muralhas do reino não era nenhum espírito maligno a ser alimentado, e sim dois dragões ancestrais que tinham sido adormecidos ali sob o solo, e cavando o solo, os dragões se soltaram: um todo escarlate(um dragão vermelho de cor padrão, mas muito mais amadurada) e outro todo branco(um dragão vermelho albino), e Merlin disse que, se eles espantarem esses dragões para fora do reino, a muralha se reconstruirá na hora, e os saxões não irão vencer a guerra contra a Bretanha. E com a profecia sendo cumprida, os sacerdotes que ofereceram o sacrifício ao rei foram eliminados e substituídos pelo Merlin, que além de administrar a religião no país, também reescreveu toda a magia atualmente conhecida, concebendo assim todos os gêneros de magia, com exceção da transmutação, da customização e das magias artísticas e com outra diferença de que a conjuração e a invocação eram uma mesma categoria. Tudo isso no século VIII.
- Merlin foi um sacerdote como era a classificação antiga, mas considerando todo o seu histórico e sabedoria, ele se assemelha muito mais com um mago, tanto que o trecho "que tragam um filho que não tenha pai, nem mãe, nem irmão, e cuja alma é azul", as pessoas começaram a acreditar, confiar e teorizar que esse "alma azul" na verdade significava que o Merlin tinha um espírito mágico. Suas magias incluíam manipulam todos os elementos da natureza (tanto que ele anotou os 4 elementos gregos, a luz, as trevas, e o clima que na época também era um elemento separado), o destino(que atualmente é interpretado como a cronomancia), curar pessoas por completo(sendo considerado um médico para os nobres ingleses), se transformar em animais sem rituais licantrópicos(que com isso faz ele ainda manter a mente humana em sua transformação) e também tinha técnicas que ele usava para fazer magias não-elementais(como mudar de forma, ficar invisível e exorcizar espíritos) sem gastar ka(ou mana, como era chamado na época, vindo do nome "mantra" dos indianos).
Severino Ricci
- Um mago italiano que nasceu em 1885 em Roma, que treinou magia na Primeira Guerra Mundial para poder blindar as armas com suas magias de transmutação, além de criar campos de força na fronteira e nas praias da Itália, mas após a Primeira Guerra Mundial, além dele migrar para a Alemanha e depois a deixar em 1924, ele também construiu várias farinhas mágicas para várias escolas de magia na Europa, que depois de 1940 foi tudo importado também para a América, Ásia, África e Oceania.
Sanctus Scriper
- Um dos quatro cavaleiros do apocalipse, sendo o primeiro cavaleiro vermelho da França de 1938 a 1944, ele além do arsenal dos próximos cavaleiros vermelhos também tinha uns livros mágicos que faziam ele evocar ainda mais poderes que ele não conseguia memorizar ou canalizar de sua alma, e com sua espada ele conseguiu aniquilar 100.000 soldados antes mesmo deles conseguirem sequer pisar na fronteira da França, e tamanho prejuízo que ele causou à Alemanha levou a mesma a invadir a Polônia, a vim de conseguir mais soldados e mais território, para assim se sustentar, mas por intervenção da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a Alemanha perde mais soldados em vão, é invadida de volta e o império nazista acaba.
- Durante a Guerra Fria, esse cavaleiro foi substituído por um cavaleiro vermelho novo, que futuramente se tornará avô do cavaleiro vermelho do Act 1, embora não seja o pai da geração seguinte (1969 - 1997), e ele também já escreveu um livro chamado "L'homme qui a tué cent mille nazis", ou "O homem que matou cem mil nazistas", mas que na América foi traduzido para "Red Berserk", "Fúria Vermelha" ou "El Loco Rojo", e esse livro conta também como que os cavaleiros branco, vermelho e negro funcionam e são registrados, o que contextualizou muito dos registros desses cavaleiros, que na época tanto a identidade dos cavaleiros quanto o ritual de nomeação dos mesmos eram muito secretos.