Blog do dia

Filhos do Sol em outras realidades

16 de jan. de 2022

A linda menina dos olhos de caleidoscópio

[Esse post estará reciclando umas ideias que eu tinha desistido e deletado, mas a maior parte vem de ideias novas que eu acumulei com o passar do tempo]
[A intenção dessa história é ser nonsense mesmo, não levem a mal]

 Há em um barco em forma de meia garrafa pet no meio de um imenso rio de marmelada amarela, cheio de peixes em forma de lua, caracóis com patas e de carapaças cristalinas e transparentes, está navegando uma menina de aparência humana de pele clara e fofa como pudim, cabelo e vestidinho índigo, com pezinhos vermelhos de pelúcia e dois olhos grandes, redondos e côncavos em seu rosto, com cores amarelão, amarelo pálido, rosa bebê e azul marinho, formando um forte e vibrante caleidoscópio em cada órbita ocular, e essa garotinha está pescando maçãs que estão bem a fundo nos corais desse rio, e ela consegue 36 unidades, o que parecia muito pouco para ela, já que ela come muito, umas 10 maçãs por dia.
 Então, decepcionada, resolve pegar garrafinhas de refrigerante e começa a coletar a marmelada para levar para a casa, e voltando para seu larzinho, que na verdade é um castelo de ponta-cabeça, com 34 metros de largura e 15 metros de altura, e ela começa a passar por uma estrada que consegue se contorcer espiralmente até chegar na porta, que está no "topo" desse tal castelo, que na verdade deveria ser a base, a região térrea.
 E conversando com sua mamãezinha, que é similar a ela, mas muito mais adulta e com um pescoço de 1 metro, e a garotinha e sua mamãe conversavam sobre como a protagonista conseguiu coletar comida para render em alguns dias, e depois de comer 5 maçãs, 1 peixe e beber refrigerante de laranja, ela resolve descansar em seu quartinho, cheio de coisas de algodão e com bichinhos fofinhos passeando por dentro, e ela começa a jogar um videogame portátil, 1 hora depois, ela é chamada para jogar golfe com seu pai, que nesse caso é um carinha de pelúcia (tipo um muppet), vestindo um terno negro com uma gravata prateada e espelhante, de olhos redondos de caleidoscópio de cores branco, vermelho e laranja, e carregando uma bengala branca com detalhes vermelhos.
 O jogo parecia divertido, jogando golfe em um campo alaranjado, rico em tangerineiras e com vários mastros com bandeiras triangulares vermelhas, e só um a 1200 metros de distância do ponto de início, que tem a bandeira verde que é a certa a ser atingida. E enquanto a menininha de olhos de caleidoscópio atingiu o buraco do mastro verde com 5 tacadas, o pai dela consegue acertar duas vezes, ambas com duas tacadas, e na última jogada ele conseguiu fazer um hole-in-one.
 Após voltarem pra casa, a menina de caleidoscópio dorme, e em seus sonhos ela começa a interagir com coisas que se parecem mais normais para pessoas reais ou até para outras ficções, e viajando cada vez mais, ela começa a encontrar arco-íris, cubos transparentes, diamantes minúsculos e de infinitas cores, e por fim, ela para em um local estranho, que parece ser o lar do J, meu avatar, e ela começa a interagir com ele, conversar e J percebe uma coisa.
J: Por que você não está expressando diretamente?
 A garota fica confusa, porque para ela, ela está mesmo falando.
J: Espera, você está precisando de um nome, você precisa de voz, você precisa de... espírito. Bem, eu vou de chamar de Diamond, só porque você me lembra uma das músicas do Beatles mais conhecidas.
Diamond: Diamond? Por que?
J: Você parece uma menina com olhos de caleidoscópio da música "Lucy no Céu com Diamantes".
 Eles sorriam um para o outro, e J leva Diamond a uma sala de comandos, toda branca com detalhes laranjas, com uma tela que mostra o restante do J-verso, que é o multiverso pessoal do autor que o J administra, e Diamond ficava muito surpresa, com seus olhos brilhando ainda mais, e para acalmar ela, J resolve mostrar para ela algumas câmeras sobre alguns universos do Projeto Dream/Anomalous, e que aquele mundo de Anomalous em específico parecia estar bem monótono, como se as ameaças anômalas que davam título à história estivessem paradas, como se elas não estivessem mais ocorrendo, e que aquele multiverso menor está em pausa.
 Conferindo outros, que estavam mais alegres e mais ativos, ele percebe que logo logo ela terá que acordar em seu mundo, e então J leva Diamond o mais rápido possível para a realidade dela, e Diamond acorda, em um dia mais alegre que ontem, e ela fala a seus pais que a partir daí ela quer ser chamada de Diamond.

Fim!