[Essa história se refere a uma produção que estou fazendo com minha prima, confira os links abaixo]
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Há 320 mil anos atrás, enquanto os humanos ainda estavam se desenvolvendo e aprendendo a caçar com armas, havia muitas outras raças competindo com os humanos, embora desenvolvendo suas tecnologias em uma ordem um tanto diferente, como os anões que aprenderam logo a construir casas enormes e complexas, futuramente herdadas pelos humanos e alguns povos de neandertais, os monstros estavam domesticando animais e os usando como "ferramentas vivas" e um povo de humanos aquáticos foi aos poucos manuseando metais, havia uma raça que não precisava de madeira, pedra ou metal para avançar, que eram os espinoides, sendo uma raça que caçava com seus espinhos preênseis e voadores, construíam seus lares com barro e palha selvagem e também tinham uma cultura baseada em venerar a Lua.
Eles eram caçadores melhores até que os neandertais e os monstros primitivos, e também eram inteligentes o suficiente para criarem toda uma cultura, mas o que impediu seriamente o seu avanço foi a falta do elemento fogo para essa civilização, algo meio estranho porque, por essa lógica, os atlantes estariam tão atrás quanto os espinoides, algo que foi comprovado errado, compensado com a domesticação de peixes-gato, que com sua eletricidade, junto com o uso do calcário para seu próprio concreto, formaram todo um império intocável para o povo do solo firme. E então, os espinoides tinham desvantagem unicamente com os humanos.
Algo muito estranho percebido pelos espinoides, mas que para os humanos era só loucura ou um conjunto de lendas, era que o contato imediato com os monstros, vindos de uma dimensão aparentemente não-natural, acabava fazendo mal à mente de criaturas conscientes, a tirando momentaneamente seu senso de realidade, enquanto os humanos foram só se aproximando mais e mais dos monstros, ignorando essas barreiras de loucura eldritch.
Durante a Idade Média, muitos biólogos anotaram os espinoides como selvagens e idiotas, fruto da pura ignorância dos humanos, que não esperavam que eles realmente tivessem muito potencial. Enquanto isso, muitos africanos começaram a colonizar e escravizar esses seres vivos, os usando até mesmo como mercadoria, mas que depois de muita guerra com os humanos na Angola, eles conseguiram escapar e construíram uma nova sociedade, agora com muito mais tecnologias, inclusive aprendendo a usar o fogo depois de muitas observações com os humanos, seja para assar carne ou para derreter metais.
A tecnologia dos espinoides foi motivo para essas criaturas serem tão estranhadas, por eles serem "tão atrasadas no meio de um povo tão moderno", assim sendo a raça que mais sofria preconceito, até mesmo de povos africanos, que já eram estranhados por humanos de outras etnias, mas durante os anos de 640 a 641, os espinoides tiveram outro avanço: em que eles manusearam os metais de uma forma tão criativa que, além de criarem armas similares às dos humanos, eles também revestiam seus espinhos naturais com ferro, bronze e, no caso dos mais nobres, que só queriam ostentar, ouro.
Depois desse avanço, eles começaram a migrar mais ainda, indo da África Central à África Oriental em cerca de 10 anos, carregando consigo todos os seus armamentos, e com uma investida contra uma cidade na Etiópia, eles quebraram todos os monumentos e eliminaram todos os humanos dali, um verdadeiro banho de sangue à procura de tesouros, o que levou os etiópios a uma das guerras mais estranhas que eles puderam participar, em que criaturas que conseguiram destruir uma cidade inteira, incluindo os prédios, acabaram sendo nocauteados seriamente por babuínos domados por essa segunda sociedade, teoricamente vítima de mais um ataque dos espinoides.
Com a vergonha de perderam tantas guerras, eles voltaram às savanas da África Central, agora focando em construírem suas próprias cidades, e reestabelecerem um lugar mais fixo, embora que eles não tinham a capacidade de produzir sua própria comida, até que eles voltaram a pedir à sua "deusa" Lua por comida, e então a deusa, piedosa, trouxe chuvas e, com as mesmas, frutas de uma espécie nova surgiu, pareciam com corações de copas prateados, bem macias e suculentas, e que também pode hidratar em muito quem as consumir, mas havia um veneno que só não matava animais e os tais espinoides, algo que foi burlado em 1400 por africanos que conseguiram essas frutas e, depois de alguns testes, descobriram que, se cozinhassem as frutas, o veneno saía, algo similar com o feijão da América Latina.
E por fim, veio a época de ouro dos espinoides, em que eles se encontraram com os egípcios e, a partir de trocas de equipamentos e conhecimento, puderam os abrigar por um longo tempo, e assim muitos espinoides largaram as caças para terem uma vida em academias, principalmente estudando matemática e astronomia, criando assim o Paradoxo de Aldani (مفارقة الداني - Mufaraqat Aldaani) - um paradoxo atualmente refutado/explicado, mas que se baseava em como analisar a circunferência de um círculo, o que já foi usado como falácia para retornar o conceito da Terra Plana - e o رقم علي (Raqm Ealiin - número de Ali) - um número dito como referente à idade do universo, antes referente a 12.100 anos, mas agora sendo arredondado para 14 éons (ou 14 bilhões de anos).
Em 1.657, muitos espinoides sobreviventes migraram para Portugal e, em 1822, migraram para o Brasil, onde toda uma era de ouro se quebrou toda, em que, junto com monstros, yokais, lobisomens, kânimas(licantropos de onças e leopardos) e homens negros, eles sofreram muita repressão, sendo vistos como uma abominação e algo inadmissível, algo que não fazia sentido, pois a Europa toda, os Estados Unidos, o resto da América do Sul e a China aboliram a escravidão, enquanto o Japão, a Austrália e a África do Sul até apoiaram casamentos entre humanos e monstros, o Brasil ainda tratava criaturas "não normais" como uma desgraça, o que só foi encerrado em 1910 quando o espinoide Muhammad Leonardo, grande representante dos espinoides, denunciou o caso para os Estados Unidos, que acabou com essa palhaçada.
Porém, em 1964, havia pouquíssimos sobreviventes dessa raça, não porque foram exterminados, mas porque eles não se reproduziam muito, deixando poucos descendentes, e temiam que a miscigenação degenerasse sua espécie, e assim, eles se viam sem opção, e apelaram para a endomia, o mesmo pecado que os Rapsburgo fizeram e que acabou com a mesma família, e nas primeiras gerações, entre alguns primos próximos, ainda estava dando certo, mas... primos de segundo grau? Uma vez a família Vathek arriscou ter um filho entre primos de segundo grau, logo após 30 dos participantes morrerem de doenças cardíacas terminais e velhice precoce, e então nasceu alguém que parecia perfeito perto de tantos descendentes deformados, parecia ter dado certo, não é? Aparentemente não.
Mesmo essa pessoa tendo nascido apenas andrógina e com uma deformidade que a fez perder o pé esquerdo, além de olhos dourados nunca vistos antes, ela parecia muito saudável perto até mesmo de seus pais, embora que ela tenha sofrido um bullying bem sério devido às condições de sua família, mas depois dela formar um plano que massacrasse todos na escola sem deixar nenhum sobrevivente, na escola de Nova Dragoas, em Bonito-MS, essa "garota" foi embora e buscou e contratou cientistas e ladrões da região toda, criando assim a maior máfia do mundo, que irá durar até o ano de 2019, além de que, depois de se revelar não-binária a seus colegas, se achando estranha em se limitar a só um gênero, aproveita disso para completar sua robotização, que iria dar todo o seu poder necessário.
Diferente de todos os seus ancestrais, esse robô não venerava mais a Lua ou a Noite por si só, a vendo como falha e a fonte de todo o fracasso, e para ele, a real "entidade" a ser venerada era o Sol, não só pela oposição fruto da dualidade do mundo material, e sim porque essa pessoa via o maior potencial em deuses do Sol, já que estes que criaram o mundo segundo a maioria das mitologias, e que também trazem vida só de passar pelos mundos, e com isso em mente, ele pesquisou a forma de simular da forma mais precisa o poder do Sol, que não envolvia só algum poder de fogo, radiação nuclear ou luz cortante, e sim algo como criar e manipular vida. Porém, apesar dele conseguir fazer algo similar, construindo árvores e aves exóticas com alto poder divino, ele também criou uma doença horrenda, que se espalhou pelo México(área onde estava sendo feita a pesquisa), matou todos os cientistas da base e então acabou matando, não só humanos(os mais frágeis), mas também os últimos espinoides que tinha na América Latina.
Depois desse caso, não se sabe mais quantos espinoides ainda estão vivos, mas foi estabelecido que, se encontrarem um vivo no mundo, que entreguem às autoridades para ser abrigado e estudado, enquanto os que forem assassinar uma unidade dessa espécie deve ser preso imediatamente.
