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Filhos do Sol em outras realidades

4 de dez. de 2021

Dotspaces: Guerra dos Mensageiros e suas consequências

[Os Starmessengers são uma raça muito importante para a história, então é bom conferir também esses links aqui: link 1 e link 2]

 Séculos depois que Sutare espalhou sua mensagem para o mundo e tornou seus seguidores humanos em uma nova raça mágica no mundo - Os Mensageiros das Estrelas, ou Starmessengers -, muitos dessa nova raça seguiram sua vida ao lado dos humanos, mas, assim como humanos de alto poder, essa raça, devido a eles serem superiores aos humanos, se separaram muito dos humanos, com o medo de que sua raça se degenerasse ou simplesmente de dar poder aos humanos que eles tanto tinham medo, o que equivalia a dar asas às cobras.
 Porém, sim, Starmessengers já arriscaram terem filhos com humanos, mesmo aqueles de maior poder, ou outras raças de monstros, os quais eles viam como mais próximos deles naquela época, e assim, formava gerações e mais gerações de diferentes híbridos de Mensageiros Estelares, que para os extremistas dessa raça era um pecado, uma abominação, uma profanação à raça abençoada por Sutare, algo muito herético ao próprio sutarismo, pois Sutare sempre apoiou a união entre as civilizações, incluindo diferentes raças sapientes.
 E então, em 403, as famílias Bei-Jing - dos que apoiavam a miscigenação - e Dong-Jing - dos que rejeitavam -, e a maior diferença dos Bei-Jing para os Dong-Jing não era poder de ataque ou inteligência, coisa que essas duas famílias eram equivalentes, e sim a variedade de poderes, porque as "magias naturais" dos Starmessengers da família Bei-Jing iam muito além do que fogo, água, ar, terra ou superforça, já que a maioria deles tinham poderes, inclusive, que se baseavam ou pelo menos dependiam de armadilhas, assim trazendo muito mais criatividade, e aos poucos exterminando os Dong-Jing até o fim de 441, e comprovando de que a mistura entre as raças de monstros e humanos não era um problema.
 Essa guerra foi tão impressionante que, quando monstros da superfície financiaram nas pesquisas de Darwin, o darwinismo social e a eugenia só chegou às massas analfabetas da sociedade, já que além das anotações claras e precisas de Charles Darwin, também tinha provas práticas envolvendo os monstros, incluindo a miscigenação de humanos com monstros, assim tornando possível espécies novas, linhagens novas ou também a alteração de uma espécie, como foi visto com a maioria esmagadora dos monstros de animais e plantas antropomórficos.
 Consequentemente, o racismo caiu miseravelmente com essas pesquisas e a influência dos próprios monstros, já que, assim como monstros completamente diferentes eram próximos geneticamente ao ponto de terem híbridos de outras raças, é claro que humanos de diferentes cores podiam se misturar e continuar existindo. O único problema é que, assim como teve monstros e humanos simpatizantes defendendo a união das raças, também teve humanos extremistas que repudiavam desde monstros, já separados de sua espécie, até humanos de outros grupos, como negros, ruivos, azulados, lobisomens, ghouls e deficientes.
 Esses movimentos de supremacia humana foram tão longe com suas ideologias que eles chegaram a formar uma igreja em 1910 nos Estados Unidos, um tanto similar à cientologia, chamada Igreja da Salvação Humana, um nome que se parecia muito vago, porque apesar deles apoiarem só os humanos, esse povo ignorante ainda excluía grupos dos próprios humanos. E essa igreja incluía também um deus, chamado "Iodwe", "Yonde" ou "Deus Humano", que segundo os supremacistas, esse deus irá salvar os humanos, enquanto os monstros e os "errados"(termo usado para os humanos excluídos) iriam morrer e sofrer pela eternidade.
 Porém, essa igreja durou muito pouco tempo, não se sustentava financeiramente, nem socialmente, e muitos dos próprios humanos viam aquilo como errado, mesmo aqueles que não tinham nenhuma relação com os monstros, ou não seguiam diretamente Sutare, muitos cristãos inclusive derrubaram a Igreja da Salvação Humana com vários processos judiciários, os julgando por racismo, homicídio, terrorismo e intolerância religiosa, assim, a deixando adormecida por décadas, até retornar em 1940 na Alemanha, Itália e Polônia, e em 1953 na Romênia e na Turquia, e influenciando muitos movimentos do Estado Islâmico de 1980 aos anos 2010.
 E por incrível que pareça, há muitos adeptos desde os anos 1950, na América Latina, principalmente Guatemala, Equador, Peru, Bolívia, e na triste pátria amada Brasil, o que levou muitos monstros, de saco cheio com essa igreja intolerante, a se deslocarem das capitais e viverem em cidades pequenas, ou criar suas próprias cidades, onde os próprios monstros mandam, apelidados carinhosamente de "cidades mágicas", onde abria espaço para monstros de todos os tipos, humanos especiais (que incluía deficientes ou humanos sobrenaturais) e também magos interessados em estudar magia, sendo a mais poderosa cidade mágica no Brasil, a Maré Azul, litorânea de São Paulo e um pouco próxima da capital e muitas outras cidades também grande, conhecida muito bem por seus trabalhadores muito eficientes em colheita, pecuária e (o mais importante) pesca, além de uma das poucas cidades onde, não só é apoiada as pesquisas de genes e células-tronco, como também tem pesquisas secretas - longe da visão do público - em nome do bem da humanidade.
 Essa cidade foi fundada por Nathaniere Brulée em 1998, mas a cidade só foi concluída em 2004, enquanto sua família (a família Brulée, composta por Caramelltails) também trabalhava em diferentes áreas da cidade, inspecionando mercados, fazendas, praias e serviços de transporte, e por influência dos monstros dessa cidade, muitos prefeitos e governadores aceleraram muito o desenvolvimento de seus territórios, para que assim balanceasse o país e a cidade assim não se destacasse, algo que não adiantou, e algumas das cidades de São Paulo, Goiás e Rio Grande do Sul saíram prejudicadas, até que então vieram as eleições de 2000, que Enéas Ferreira Carneiro foi eleito e finalmente o Brasil se estabilizou devidamente.