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Homem-Aranha: O Herói de Todos os Públicos

25 de jul. de 2025

Fiz esse post antes de esquecer tudo

 Eu tive uns sonhos surreais e vou aproveitar esse blog que planejei pra outros assuntos pra não esquecer porque de certa forma foi engraçado.

  1. Um dos sonhos que eu tive envolvia três versões do Bob Esponja (um clássico, um "da Era Punk" que era na verdade só o Bob Esponja de um traço diferente ainda das primeiras temporadas, e um das temporadas mais recentes), que estariam no que parecia a Fenda da Pedra, e eles são abordados por um tal Famoso Zé da Rocha (que parecia com os personagens daquele episódio duvidoso do desenho sobre caretas, o nome era tipo o Zé do Picadinho, um dos Bob Esponja até fala "o moço cantador, o osso rangedor, o caroço voador..." por algum motivo), que parecia realizar o pedido de quem tinha a boca cheia de ostras (como aquele episódio do Show de Talentos), mas o "Bob Esponja da Era Punk" não tinha a boca cheia de ostras, e foi desintegrado da existência (deletado?) pelo Famoso Zé da Rocha.
  2. Um personagem policial genérico aparentemente orando e cultuando a um tipo de "deus do sabonete", mas que não era só um deus da higiene a lá Higéia, também era dito como um tal deus dos doces também, e mesmo aquele sonho não tendo a ver com Warhammer, também é citado que esse deus seria um inimigo do Nurgle (mds, falando assim fica difícil levar a sério), e na lore do sonho mostra que eu que tava escrevendo aquela história do policial, e que taria supostamente em um caso com dois personagens masculinos que eu não consegui reconhecer.
 Diferente dos sonhos que falei no outro blog, esses não parecem fazer o menor sentido, nem algum tipo de história imaginária e nem algum simbolismo psicológico, e não ironicamente, o blog de diário anterior que eu fiz (link no texto colorido no parágrafo) chegou a ser bom pra eu ter feito, porque eu consegui dormir melhor, talvez pelo mesmo motivo que eu escrevo tantas histórias diferentes nesse site ou no Projeto Dream, em que escrever essas coisas abria espaço na minha mente, e talvez eu ter dormido... de mente vazia (?) eu acabei produzindo mais melatonina (hormônio comum do sono), e falando em vazio e Bob Esponja, é tão estranho como os "vídeos de vazio" o Eu Hipe mesmo não tendo começado essa moda acabou popularizando e isso se tornou uma piada (não do tipo que a gente ri da piada, e sim do piadista).
 Seja porque os autores dessa palhaçada sempre isolam episódios do desenho ou gameplays específicas como se isso resumisse a produção inteira (como foi com Bob Esponja e Gumball, e pelo que entendi até o JJ fez paródia desse estilo ao fazer um "vazio do Xvideos", apesar que ele já fez vídeos de vazio de outros jogos (no caso jogos além de Minecraft) relativamente melhor que os que faziam por moda e levando tudo a sério), eu mesmo já fiz um episódio com a Alex Valiant tendo um "sentimento de vazio" com um episódio de Shark Family em Projeto Dream, um pouco com piada, mas realmente pra atacar e criticar quem se ilude com essa moda. É surreal como até o Eu Hipe, que espalhou esse lixo, aos poucos começou a criticar esse estilo, não só no tweet do print acima, mas num vídeo que ele fez de Minecraft, sobre como o "sentimento de vazio" do jogo é ilusório, aaapesar que Minecraft tem um motivo pra essa memética de "jogo triste e vazio", afinal... Minecraft em parte é um jogo de terror, mesmo que sem querer, por mim é um jogo de dark fantasy.
 Essa moda de "redesenhar jogo/desenho como filme dark fantasy de 1980" (talvez algo ao molde de Conan o Bárbaro) pode parecer besta e só um meme, mas pelo menos era criativo como a IA modelava os designs dos personagens, e já vi falarem que essas ideias de um "Minecraft dark fantasy" seria melhor e mais atraente que o filme live action que fizeram, que... não vi o filme, mas o pouco que repetiram indica que o filme é bem brainrot e também algo que se fizessem em filme de outros jogos não iria pra frente (assim como foi com o Sonic). Mas o Minecraft eu digo que já é dark fantasy porque:
  1. Assim como falam que o Minecraft tem vibe de terror, como as cavernas ou os barulhos assustadores, assim como entre os monstros (zumbis, esqueletos, humanoides das trevas que teleportam, criaturas camufladas que explodem) são um tipo de criatura comum em filmes, mesmo sérios e tensos, também fantasiosos e épicos, com o adicional do Enderman e Creeper como coisas originais, sem falar dos Phantons do Minecraft atual que são monstros de insônia, tudo criaturas comum em histórias de terror.
  2. Dark fantasy também é caracterizado por protagonistas fortes, com armas medievais e armadura enfrentando esses perigos, algo bem comum numa gameplay vanilla do Minecraft, assim como a magia é escassa no dark fantasy e no Minecraft (isso é, os poucos itens mágicos são difíceis de achar, como bola de fogo ou de vento, itens de alquimia e boa parte do que dá pra considerar magia serem as poções que são difíceis de fazer, e a maioria das coisas realmente mágicas você tem que enfrentar, como Endermen e Blazes).
 Mas falando no diário anterior, tem uma parada sobre Gorogoa e Gris (e também Rogue Legacy) que eu não falei antes, mas valeria muito a pena falar sobre. Primeiramente, sempre deem uma chance a jogos indie, eles são leves, muito mais baratos que os AAA e também muito diversificados (não à toa existe o estilo roguelike/roguelite deriva do estilo Metroidvania com elementos comuns do Rogue Legacy).
Rogue Legacy: Esse eu diria que tive uma experiência "tsundere", no primeiro eu tente jogar, no segundo eu fiquei tão bravo que na Steam até avaliei falando mal do jogo, mas no terceiro quando dei outra chance eu cheguei a viciar e ir melhor, do quarto em diante eu progredi até zerar, e o plot twist com o primeiro cavaleiro eu achei genial e os créditos deixava o coração quente. O jogo é difícil? Muito, mas é melhor que o Cuphead porque o sistema de HP ao estilo RPG e Metroidvania faz durar mais tempo nas fases, assim como é relativamente fácil de se adaptar e melhorar no jogo e com o tempo fica cada vez mais prazeroso progredir, e a ideia de cada morte te dar um cavaleiro diferente é um 8/80 bem chato - Mesmo que tenha uma mensagem criativa sobre cada cavaleiro seguir o legado um do outro, e ter aos poucos cavaleiros melhores, teve uns cavaleiros tão zoados que eu recebi que eu até achei que os cavaleiros tavam praticando incesto.
Gorogoa: Por ser um jogo de quebra-cabeça (e eu tenho hiperfoco em Zelda e na infância eu joguei jogos em Flash de enigmas), foi bem satisfatório jogar o jogo e ir resolvendo os enigmas (seja os quebra-cabeças das fases pra conseguir as frutas, ou o mistério do jogo), eu conheci o Gorogoa e o Gris a partir do Cellbit e do Tropia, e esse eu fui mais além que o Rogue Legacy: eu cheguei a platinar o jogo e até comprar cartinha pra conseguir insígnia na Steam, e esse jogo eu vou arriscar dar spoiler do jogo porque tem bastante assunto pra falar, irei separar pelas frutas/fases do jogo.
  • O jogo se trata de uma entidade que o protagonista que você guia descobre e busca conseguir uma oferenda pra entidade.
  • A fruta vermelha é basicamente um tutorial do jogo, bem fácil de conseguir mesmo sem dicas, numa passagem do jogo o símbolo vermelho também é associado a sangue, claramente por ter a ver com o garoto se machucando e ficando paralisado, pelo que há a entender enquanto ele ia fazer a oferenda como no final do jogo.
  • A fruta verde é também tranquila, de transitar pra um tipo de jardim e depois pra um cenário de guerra (pelo que parece no começo da adolescência do protagonista, e aparentemente foi a mesma guerra que quebrou o prédio e fez o garoto ficar paraplégico depois de cair, e a fruta verde ter a ver com você ter que dar zoom nuns padrões pode ter a ver com o personagem buscando pela imagem do Gorogoa até em detalhes que seriam mínimos, em parte um ser onipresente.
  • A fruta amarela eu me perdi pra concluir mas aos poucos aprendi a fazer os quebra-cabeças dos móveis e das lâmpadas, estrelas e mariposas. Sobre o impacto desses materiais na lore, o personagem nessa época está estudando astronomia (como mostram as constelações, e pelos quebra-cabeças em si, não só de estrelas, mas de uma imagem de meteoritos) e religião (já que o hipocampo que aparece nas imagens parece ser um tipo de deus ou no mínimo um símbolo folclórico desse mundo do jogo). Não duvido que as mariposas tenham ligação entre elas se atraírem com lanternas, e você dar zoom nelas ser algo tipo "o Gorogoa está em todo lugar" como foi no enigma da fruta verde.
  • Já a fruta azul foi um pesadelo de tão chata e complicada de passar, seja pelas relíquias do protagonista adulto (aparentemente relacionado à terceira foto do primeiro quadro na ilustração aqui, diria que é a terceira foto porque a segunda foto parece ser das frutas verde e amarela, dele se recuperando do acidente e guerra e também estudando astronomia, e na terceira foto ele parece estar em outro país, assim como nessa fase há cenários dele em diferentes pontos diferentes da cidadezinha principal), que são necessárias pra transitar a versão que você controla entre essas fotos até a quinta, os enigmas são de fritar o cérebro, então vou só interpretar o que o personagem faz nos cenários das relíquias.
  • Aliás, assim como o verde simboliza plantas (pra gameplay o jardim da fase, pro final aparentemente a natureza que se perdeu depois da guerra) e o amarelo representa luz (seja de estrelas ou de lâmpadas), o azul eu não sei se tem a ver com sabedoria ou tecnologia (já que entendi que como nessa fase ele tá adulto, então é uma fase em que ele se formou da faculdade e tem emprego, somado com o tema de engrenagens) ou com divindade (já que nessa fase tem versões dele fazendo ritos a outras entidades.
  • Pro primeiro ritual (por assim dizer), o personagem batala sinos num tipo de peregrinação, pro segundo, ele põe velas pra uns altares, e pro terceiro ele se banha com água que ele encontra num tipo de escadaria (tipo aquelas escadarias de dojo Xiaolin gigante), não mostrei quais mas cada ritual é pra algum tipo de entidade, se não do mesmo panteão, ainda de culturas que o personagem deve ter encontrado em busca de se conectar com o Gorogoa. O Gorogoa aparece a cada enigma concluído, e sempre que ele aparece indica alguma mudança permanente, por isso mesmo os mesmos quadros assumem propriedades diferentes quando ele aparece.
  • Agora a fruta roxa é bem tranquila de fazer, não é curta como a da fruta vermelha, mas é muito mais fácil que a fruta azul, me lembra o enigma da Esfinge, "qual animal tem 4 pernas de dia, 2 de tarde e 3 de noite?", "é o homem, que quando bebê engatinha, quando cresce anda sobre só as duas pernas, e quando velho, precisa de bengala". Mas resumindo, há tanto enigmas usando um mapa de bondinho, escadas, e até mesmo uns tecidos. O que entendi da história desse jogo é que o garoto entregou uma oferenda física pro Gorogoa, mas ocorre um acidente que interrompe tudo e ele se machuca, durante sua recuperação ele estuda pra poder investigar essa entidade, no processo ele se forma numa faculdade, consegue um emprego, e desde o incidente à velhice dele, ele teria esse tal contato com o Gorogoa, e por isso ele parece ter sido "levado embora" pela entidade no final.
Gris: Esse eu não platinei, mas vou falar logo umas coisas que eu gostei. O jogo é EXTREMAMENTE lindo, seja na imagem, animação, até a sonografia, a arquitetura das fases é muito boa (assim como em Gorogoa), lembra um pouco as primeiras temporadas de Steven Universo (seja pelos prédios ou pela água), cada frame é ótimo pra usar como plano de fundo no PC ou no Opera GX, a psicologia das cores, com cinza, vermelho, verde, azul e amarelo com as Fases do Luto é muito bem aplicada, o worldbuilding é maravilhoso também.
Interessante como, a cada cor desbloqueada, o mundo fica mais completo, como o deserto vermelho, com ventos, rochas e prédios com relógios, esses robôs em pedras (bem na vibe Studio Ghibli) ou esse bichinho de pedra que come maçãs (bem fofo e até busquei fazer a conquista de dar todas as maçãs pra ele), a floresta que combina vermelho e verde de forma muito boa (mostrando o vermelho não só como algo bruto ou a raiva em si, mas também vida, como a madeira e as maçãs, completada com o verde das folhas e esse tom rosa/laranja pastel de luz da tarde), e esse pássaro preto ter como fraqueza o som de sinos me lembrou o Venom, aliás essa cena dos sininhos antes do "boss battle" dele foi um foreshadowing bem natural.
As fases azuis, com água, são bem lindas, seja essa floresta com chuva (que aliás, é criativo as árvores de folha invisível com o chão revelado pela água, embora as plataformas sejam irritantes, a metáfora do azul a tristeza, numa fase de chuva, me lembrou aquele meme do Vegeta na chuva kkkkkkk) ou a literal caverna aquática (que aliás é maravilhosa no design e bem satisfatória de jogar também), dos poucos jogos que eu vi que a fase aquática não é irritante ou enrolada.
A fase de caverna aquática é maravilhosa, ainda mais com essa tartaruga rosa luminosa (meu personagem favorito :) ) ou a Lua quando desbloqueia a cor amarela, e o castelo principal fica maravilhoso quando tem todas as cores e a habilidade de cantar é desbloqueada.
Não zerei o jogo ainda, e planejo fazer 100% que nem o Gorogoa por ser curto e as conquistas valerem a pena.

Antes de concluir esse post, um aviso: O Jverso (como eu chamo esse megaverso que une as histórias minhas) não tem suas histórias tudo no mesmo universo, e mesmo que tenha multiverso, as histórias não são necessariamente da mesma cosmologia (embora eu tenha planejado o Cookieverso e o antigo Hard Life pro mesmo multiverso de Fenômenos), e elementos que aparecem em comum com histórias que pareçam nada a ver, considerem como a bolinha de estrela ou o carro do Pizza Planet da Pixar, são meros itens que uso como forma de conectar esses universos (uma marca registrada), incluindo itens e seres que obviamente terão a mesma propriedade nas histórias diferentes (como as ervas helênicas, ctônicas e etéreas, os xuburtes e até o Crisáureo que pode ser melhor explorado em outras histórias que o tenham), como parte dessa minha mitologia.

Até mais!