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- A magia pode não parecer algo tão absurdo nas mãos dos mais iniciantes, mas antes nem as magias mais simples eram tão acessíveis, começando as magias de invocação de chuvas, como a Dança da Chuva Americana, para trazer sorte para alguém, como o Cuidado dos Gatos, repelir demônios, como a Fuga de Azazel, ou simplesmente atacar alguém, como as magias negras genéricas iniciadas por seitas europeias, além de serem ensinadas só entre grupos específicos, também são muito custosas, exigindo muitos materiais, seja coisas de valor, seres vivos ou até parte da alma do usuário, o que torna muitos dos conjuradores em coma devido à queda séria de ka.
Porém, graças aos egípcios, gregos, romanos, nórdicos, bizantinos, chineses, sutarianos e até indígenas latinos, a magia deixou de ser um ritual que era necessário toda uma cerimônia ou uma forte coragem em sacrificar coisas importantes, para serem conjurações vindos diretamente das mentes humanas, que podiam melhorar com treinamentos, e que mesmo que fosse algo de elite ainda, ao invés de serem algo só para sacerdotes, essas magias já estavam disponíveis, por exemplo, para os filósofos gregos e escribas egípcios e atlânticos.
Só isso foi um avanço muito sério, mas muitos povos queriam aprender mais, desenvolvendo magias cada vez mais complexas, que parecia ter tornado os humanos em semideuses, mas não era o suficiente, nunca foi, eles queriam manipular a linha do tempo, e assim, eles poderiam controlar diferentes propriedades do universo, algo que os egípcios já conseguiram também, mas com muita dificuldade.
Com um templo de mais de 12 km de comprimento e 10 metros de altura, parecendo mais um acelerador de partículas construído de arenito, era um palácio capaz de viajar no tempo, que trouxe egípcios para a era moderna da humanidade, mas ao invés de verem maravilhas ou guerras, tudo foi interrompido por causa dos malditos Cães Temporais, ditos pelos próprios egípcios como filhos de Seth, a fim de castigar os humanos por terem poder sobre o tempo, e mesmo sob condições das leis do tempo de Speedragon, parece que não há nenhuma notícia dessa primeira linha do tempo, por onde os egípcios passaram, só anotações de torres quadradas, brigas entre aves de metal e também a chegada de Cthulhu à Terra, coisa que eles nunca iriam entender. Depois disso, a viagem no tempo foi proibida de ser ensinada a magos.
Porém, durante a Época Vitoriana, não só a tecnologia e parte da alquimia, mas a magia também avançou muito, uma vez quando os atlantes visitaram a Inglaterra a fim de conhecerem mais sobre o mundo terrestre, e alguns atlantes construíram as primeiras escolas de magia, ensinando as 9 leis da magia, conceitos da alquimia, melhoraram muito da astronomia, inclusive a usando de referência para ensinar a magia Astrologia(uma magia rara que pode manipular a posição das estrelas para formar previsões, visões, fenômenos naturais e selar ou invocar entidades cósmicas), mas as mais difíceis de se ensinar foram as magias temporais, que para facilitar, aproveitando de estudos do latim, criou se a língua dos magos, uma variação do latim clássico com palavras novas e um significado encantado, mágico, e para conjurar as magias temporais foi criada a frase "tempus fugit, an non?", ou "o tempo voa, ou não?", em que, com a imposição das palavras sobre a realidade, a pessoa pode paralisar o tempo por alguns segundos, rebobinar alguns minutos do tempo ou dilatar o tempo, e no caso das escolas de magia dos dragões, atualizadas com os ensinos atlânticos, os cavaleiros-dragões mais nobres eram permitidos de ressuscitar os mortos - mesmo aqueles que morreram séculos atrás - ao retornar os restos da pessoa no tempo, até reconstruí-la por completo, chamado Retorne Aos Meus Amigos, ou Rama.
Para canalizar essas novas magias do tempo, chamadas desde essa época de cronomancia, os dragões aproveitaram espadas especiais, criadas por eles, para controlar magias temporais, implantando essa frase em latim, "tempus fugit, an non?", já que essa espada será capaz de conjurar muitos poderes temporais naturalmente.
Mais próximo da Segunda Guerra Mundial, em 1938, o grande mago Charles Bumaro esteve estudando magias para poder manipular o espaço-tempo por completo, interessado nas teorias de Einstein, ele estudou, não só as leis fundamentais da magia e a história das magias do tempo, como também foi um dos pioneiros a estudarem sobre os malwares, assim vendo o universo como um mundo completamente programável, alterável, e assim, ele conseguiu uma magia tão avançada que podia fazer o que quiser da forma mais precisa e eficiente possível, mas ele não sabia para o que usar, até que ele descobriu um grande monstro presente na Rússia, que estava se alimentando de todo tipo de ser vivo próximo dele, um tal de Yiun-Ka'Kuba, uma criatura meio humano e meio malware que parecia estar corrompendo o solo por onde passava, deixando o céu muito escuro mesmo de dia, inclusive, dando a sensação de que os russos estavam vendo o Sol à noite, ou formando chuvas ácidas que estavam destruindo cidades no sul, então, Charles via aquilo como uma ameaça, e sua luta contra aquela criatura, mesmo a mesma sendo comparável a um deus sem nome, ela simplesmente foi humilhada, em uma morte que Bumaro não se sentiu satisfeito em ter cometido, mas precisou mostrar para o mundo como ele o salvou, que ao invés de aliviar a humanidade, só a desesperou mais ainda, devido à apresentação de algo tão sobrenatural em um mundo agora preso à realidade científica, e com isso, vários cultos a essa entidade morta nasceram, principalmente nos Estados Unidos.
Inspiradas por cultos do lovecraft, esses cultistas começaram a desenhar e modelar figuras da forma mais próxima possível de uma figura realmente incompreensível, com o que os olhos mundanos conseguiam ver, e as mãos mundanas conseguiam pegar, sendo essas coisas estátuas de coisas cheias de bocas, olhos ou tentáculos, versões alteradas de cabras, humanos e crocodilos, e simples massas de sei-lá-oque que causavam muito nojo às pessoas que as observavam. Com isso também em mente, eles também tentaram formar uma combinação de necromancia e cronomancia, formando magias abomináveis, que podiam custar fragmentos inteiros da alma da pessoa, não só unidades de ka, como se, ao invés de coletar litros ou mililitros de café, você quebrasse o bule e coletasse seus pedaços, sendo assim, magias proibidas.
Fora isso, investigações da A.S.U - Agência das Serpentes Unidas, uma agência americana de investigadores sobrenaturais - e S.T.R.A. - Supernatural Things Researching Agency, uma espécie de ONG global de investigação sobrenatural, inicialmente muito pequena perto de sua aliada ASU - também encontraram malwares e ferramentas alquímicas muito estranhas, que podiam manipular o tempo normalmente, usadas em casos de emergência ou para missões muito específicas, sendo essas chamadas de anomalias temporais, por serem normalmente anormais, como erros da realidade.
Como resposta final, o maior motivo de valor para o poder especificamente sobre o tempo não é só sobre o fato de que a manipulação da linha causal do tempo causaria tantos efeitos quanto a manipulação do espaço, mas também porque muitos deuses realmente importantes são responsáveis pelo tempo, como Cronos da mitologia grega, Thoth da mitologia egípcia, os longs das lendas chinesas, Deus das fés abraâmicas e também o Yog-Sothoth dos livros de Cthulhu, ou então pelo fato de que a tecnologia mais desejada da história da humanidade, a partir do século XX, é a viagem no tempo.
