Blog do dia

Filhos do Sol em outras realidades

21 de nov. de 2021

O jogo dos mundos - parte 8 - vida bela pelo exterior

 Quando San Mundai construiu os aspectos fundamentais da criação, os Keriia deciram se espalhar pelo universo a fim de que os domínios deles se espalhassem, afinal, um sistema planetário não terá nenhuma graça, e então eles foram navegando pelo universo enquanto também foram espalhando vida e conhecimento, e sorriam com o que criavam, e San Mundai ainda cuidava dos seus projetos iniciais.
 Os Keriia construíram entidades das formas mais variadas possíveis, muitas delas falhando, deixando de serem considerados vida em pouco tempo, outros sendo formas de vida de grupos não animais, como plantas, fungos, algas, unidades protistas e microrganismos, além de diferentes formas intermediárias que os seres humanos tão pouco sonhariam em encontrar, a menos que por epifanias ou estudos astronômicos.
 San via aquelas construções de seres vivos como um belo estudo prático, para que eles possam melhorar seu conhecimento e trabalhar melhor em projetos futuros, como o plano astral, o reino divino, entre outros planos que, se San contar antes, acabará alterando tudo, perdendo o que tanto planeja, mas por outro lado, ele vê os três melhores prodígios, que construíram boa parte dos melhores projetos, que foram:
  • Prihma: De corpo feminino e parte humana e parte serpente, cujo "chapéu" é um círculo bonito de fogo, e também veste roupas vermelhas e a região inferior de seu corpo termina em uma longa cauda, similar a uma anaconda rosa. Essa é guardiã das estrelas e da mente dos seres vivos.
  • Pantraco: Um imenso lobo azulado de infinitos olhos, narinas que sentem todo tipo de cheiro, e uma boca que pode se estender às estrelas, e cuja saliva, caso esse "pseudo-deus" quiser, pode se tornar em lobos menores e perfeitos caçadores. Esse criou os corpos da maioria das unidades que seus irmãos pensaram, e dá força para aqueles que precisam lutar para sobreviver.
  • Pinshu: Uma força sem uma forma animalesca ou humanoide, logo, sem um gênero que os humanos poderiam pensar, e essa força assume a forma de uma imensa névoa, que brilha em amarelo desde a menor luz presente até aquilo que brilha mais que os maiores sóis. Essa forma deu a eles a capacidade de reprodução para aqueles que não poderiam viver por tanto tempo, a fertilidade.
 Enquanto isso quatrilhões de bolhas de distância, sociedades fora da Terra começaram a construir, não só seus definidos grupos, mas também sua tecnologia, entre os mais sábios dos sapientes, uma raça de crustáceos vermelhos que, depois que descobriram como manusear gravetos e pedras, começaram a construir armas, e assim como os humanos, eles deixaram de depender de sua própria força, enquanto construíram suas máquinas à base da madeira e das rodas de pedra, e diferente dos humanos, que tiveram um empurrãozinho dos deuses, e dos dragões, que evoluíram pelo fogo, esses crustáceos alienígenas avançaram à base dos cabos de madeira e das rodas de pedra, que criaram mecanismos similares a máquinas a vapor, porém ainda movidas à força "crustaceana" ou pelo fluxo dos rios.
 Desde catapultas e colheitas automatizadas a moinhos de açúcar, eles depois descobriram como forjar metais a partir do fogo, e então, o que antes eram imensas máquinas hidrocinéticas, agora são poderosas máquinas de bronze, que podiam ser movidas por fumaça das canas que eles moíam ou então por trovões.
 Após descobrirem as primeiras naves, eles decidiram viajar pelo universo, colonizando todos os outros planetas próximos deles, formando uma sociedade tão grande que, para separar eles do Sistema Solar e evitar que eles atacassem a Terra, eles dividiram os setores desses povos entre vários aglomerados de luz e matéria, que os humanos atualmente conhecem como grandes linhas de leite no universo, conhecidas como "via-láctea"

Continua...