Blog do dia

Filhos do Sol em outras realidades

9 de nov. de 2020

O mestre do vudu

 1990, Los Angeles, Califórnia, um casal haitiano se mudou para os Estados Unidos para terem uma nova vida, e o pai da família teve de trabalhar muito para que sua esposa e seus filhos tenham uma ótima condição de morar.
 Próximo dos anos 2000, essa família conseguiu se dar bem na vida e eles abriram uma espécie de casa onde eles enviariam previsões e conselhos às pessoas com sua religião vudu, porém, em 2001, o pai morreu de ataque cardíaco e um dos filhos mais velhos caiu no mundo das drogas, enquanto o filho mais novo, Arthur Agassou IV, teve de trabalhar de faxineiro em uma loja de dia e também como vidente na tenda da família à noite, para poder sustentar sua mãe e suas duas irmãs.
 Arthur era uma pessoa alegre na infância, mesmo nos piores momentos, depois de aprender melhor com o vudu ele começou a amadurecer, e depois da morte de seu pai, ele ficou muito triste e se dedicou ao máximo no trabalho para ajudar sua família e, possivelmente, salvar seu irmão que decaiu drasticamente. E em 22 de fevereiro de 2012 ele conhece um homem que está precisando de ajuda financeira pois está devendo aluguel de sua casa, então Arthur se preocupa e resolve ajudá-lo, usando uma bênção para que o homem consiga ganhar na loteria e investir o dinheiro em se salvar.
 No dia seguinte, o homem realmente ganha na loteria e a irmã daquele homem veio agradecê-lo enquanto o homem negociava com o dono da casa que o homem estava devendo, porém, algumas horas depois, havia uma manifestação de supremacia branca rodeando a rua em que Arthur e sua família moram, o pobre do vudu não estava entendendo nada, mas ele de repente é agredido por um homem dessa manifestação. Tentando manter a calma, mas ainda com a intenção de punir ele e os outros para eles aprenderem uma lição, faz uma maldição que não os mataria, mas distorceria a vida deles significativamente daqui a três dias.
 Os homens ignoram aquela praga que Arthur e sua mãe estavam lançando, mas vão embora devido à aura sobrenatural que eles emitiam. No dia seguinte, mais um daqueles homens da supremacia branca aparece tentando provocar e ofender o grupo de Arthur, mas o próprio Arthur não reagia, ele não respondia, pois era isso que o homem branco esperava, e também que ele já estava condenado, mas para expressar uma resposta, Arthur apenas diz "Sua pele pode ser branca, mas saiba que sua alma é tão negra quanto a noite", e isso indigna mao homem branco.
 Mas depois Arthur pega um bonequinho de pano e uma agulha, e o homem dá risada e diz "Isso não vai me afetar, isso nem exis...", e Arthur o interrompe com algumas agulhadas que, incrivelmente, machucavam o homem, mas o homem ainda tenta apresentar resistência, em seguida Arthur, com uma magia, fazia o boneco pegar fogo, o que não acontece com o branco, mas o mesmo ainda sentia uma dor terrível daquelas chamas verdes místicas o queimando. E para parar a tortura, Arthur apaga o fogo e mexe o boneco de uma forma que o branco saia da casa forçadamente.
 No dia 29 de fevereiro, a irmã do homem que ganhou da loteria aparece para pedir um conselho e, em troca de uns 20 dólares, Arthur fala seu conselho, que era muito grande e um tanto complexo, mas a moça ainda tenta fingir que estava entendendo, porém Arthur reconhecia telepaticamente que ela não estava entendendo, então ele procura a forma mais simples possível de explicar e, no fim, ele apenas fala "Agrade quem você realmente ama, mas ignore de volta se ele te ignorar".
 Ela imediatamente aceitou, e no mês de Julho, ela finalmente conseguiu um par para si e conseguiu se dar bem na vida. Enquanto isso, depois de muito tempo daquela maldição de Arthur, aquele grupo da supremacia branca logo se desfez, por causa dos traumas que sofreram após perderem tudo na vida e alguns até terem sido presos por racismo.

A lição dessa história de Arthur é que: Preconceito é errado, e que você deve tratar as pessoas do jeito que queira ser tratado, e também que, se você for uma boa pessoa, você também atrairá boas pessoas a seu lado.

Fim!