Anotando antes que eu esqueça, tem um sonho que eu tive essa manhã, em que eram uns dois jogos muito modificados:
Um sonho começa com uma gameplay de Minecraft, juntando umas vias de trilhos de Redstone, a maioria paralelos entre si, mas tendo um que tá uma volta, e um trilho se conecta num caminho oposto. Eu tentei salvar o jogo, mas deu errado e fui puxado pra outro espaço, não entendi se era um menu novo ou um site que abriu, mas que tinha algo tipo "Lounge" de mapas, que não entendi essa palavra, nem se ela existe e nem o significado da palavra no sonho, mas eu fui apertar uns botões do menu e abri um jogo parecido com o Castlevania Aria of Sorrow, mas com gráficos de NES, até que num momento eu elimino um monstro chamado Baoth, em que na história do jogo naquele sonho era um tipo de parente do protagonista (uma versão do Soma Cruz com cabelo preto), e o Baoth era um tipo de vampiro com roupa vermelha, pele branca, e eu tenho uma vaga memória que tinha detalhes azuis no sprite, e nesse Castlevania desse sonho, teria uma história (que estranhamente tinha imagens de fundo de jogo 2D pixelado de PS1) sobre um tal ancestral do protagonista que tinha uma pesquisa importante, mas que a falha fatal dele foi ter traído a esposa com (não lembro o nome, mas parecem ser dois colegas do tal ancestral), e foi traído pelo governo mesmo com pesquisas importantes.
Aliás, de repente lembrei de uma mecânica que tinha no Projeto Dream (falando já da versão atual de 2022), que eram uns personagens terem NFTs como moedas oficiais, e curiosamente, são bem nada a ver com as NFT's que eram hype na época, não eram desenhos iguais comprados por bitcoin e pra colecionar, e sim eram diferentes tipos de desenhos ou pinturas que os personagens poderiam adicionar em banco e pagar como se fosse moeda, ou guardar como um tipo de capital, e eu diria que, mesmo tendo essa ideia antes das NFT's falirem e enquanto eu tava estudando em faculdade, tem também o detalhe que eu criei essa ideia de "NFT só que melhor" pro Projeto Dream porque eu tava testando o futurismo e os estudos de logística pra fazer algo realmente do futuro.
Também uma vez ontem eu conversei com uma webamiga sobre umas ideias futuristas, e... Vocês sabiam que tem Shoppings que hospedam espaço pra salas de aula?? Eu já tinha ouvido falar de alunos da faculdade Galileu que estudam no Shopping de Botucatu, mas só recentemente eu vi que tinha mesmo salas de aula nesse Shopping. Aí eu conversei com essa webmiga sobre como seria legal pra um universo sci-fi (tipo as subtramas espaciais do Projeto Dream) poderem ter Shoppings espaciais com uma sessão que é uma faculdade inteira.
Ela falou sobre carros voadores e tal mas... Já faz mó tempo que falam que carro voador é uma ideia de jerico, nem é por causa do cara que tentou criar e usar um carro voador mas deu errado e o cara morreu no acidente, mas também porque, assim, mesmo que tenha centenas de acidentes de avião e milhões de acidentes de avião por ano, pelo menos uma parcela desses acidentes têm chance de sobreviver, já um acidente de carro voador não teria como sobreviver, é uma lógica parecida com o porquê de não usarmos mais dirigíveis pra transportar pessoas ou materiais pelo incidente de 1937 em Hindenburg, que curiosamente não só pararam de usar por causa dos acidentes mas também porque os aviões eram mais baratos e rápidos. Carros movidos a urânio até poderiam ser possíveis, mas o problema nem é o risco de ter uma explosão nuclear (Fiat Marea normal já explode com qualquer coisinha, imagina um Fiat Marea nuclear), mas também porque, pra ficar seguro de sequer tar perto de um carro desses, precisaria de chumbo ou concreto que iriam deixar o carro pesado demais pra viajar de forma econômica.
Sobre futurismo, por um tempo eu usei muita inspiração na estética DORFic, um dos "filhos" do Frutiger Aero, que têm esse foco em um minimalismo de branco, laranja e vermelho vibrantes e um minimalismo ou arte abstrata ainda com tema tecnológico, e... realmente o problema nunca foi o minimalismo ou a arte abstrata, mas sim se o minimalismo é ainda bonito e otimizado, ou se a arte abstrata realmente significa alguma coisa.
Falando em significar alguma coisa, sempre lembro de um vídeo do Jurandir Gouveia sobre um clichê chamado Couro de Sapato, que resumindo, é sobre quando filmes muito chatos são aqueles muito enrolados, o nome tendo a ver com ouvir de mais o couro do sapato batendo no chão, e por isso histórias mais dinâmicas não se enrolam ou se burocratizam com o que os personagens precisam falar ou fazer. Por outro lado... tem os diálogos expositivos ou os diálogos de lore (segunda opção sendo tipo diálogos expositivos que tentam insinuar uma história passada ou detalhada, mas vai a lugar nenhum e explica nada), em que hoje em dia o narrador precisa explicar letra por letra e ainda assim o expectador não entende, ou pior: Já teve gente que leu o Projeto Dream e cobra pra eu explicar MAIS (e nem era pra eu explicar detalhes da história, mas assim, não vou lembrar porque o caso é da época da primeira versão do blog, mas uma webamiga da época mandou eu detalhar mais a sala do apartamento ou a sensação, e... O jeito q ela exigia era o exato tipo de Prosa Roxa).
Prosa Roxa é comum em escritas de analfabetos funcionais e eu até expliquei isso pra um webamigo que tava errando muito numa narrativa que ele tava fazendo. É comum analfabetos funcionais escreverem algo muito formal onde precisa ser simples, e escrever muito direto ao ponto onde exigem detalhes ou um vocabulário mais variado, porque analfabetos funcionais escrevem com base em instinto, tentam impressionar o máximo possível e acham que tão arrasando desse jeito.
Exemplo de diferença duma Prosa Roxa pra um texto só muito detalhado.
Prosa Roxa:
O dia hodierno se ergue como um suntuoso templo de claridade etérea, onde o sol, em seu esplendor quase divino, derrama sobre a terra um ouro líquido que acaricia cada lâmina de grama renascida em verde vívido. As flores, em seu delicado despertar de pétalas trêmulas, abrem-se como suspiros perfumados oferecidos ao ar, enquanto pequenas criaturas — humildes sentinelas do mundo silvestre — esgueiram-se entre os veios de sombra e luz, buscando alimento e refúgio contra olhos predatórios invisíveis. Acima, aves alteadas pelas correntes suaves do vento entoam cânticos cristalinos sob o dossel generoso das árvores carregadas, árvores estas que, magnânimas em sua fertilidade, permitem que maçãs, laranjas e outras dádivas arredondadas da natureza se desprendam com solenidade, repousando no chão como oferendas caídas de um paraíso tranquilo.Texto só detalhado:
Hoje é um dia lindo e saudável, as gramas já verdes são banhadas pelo brilho dourado do sol e as flores desabrocham, pequenos animais, como insetos e roedores, estão se alimentando no meio das plantas e se escondendo de possíveis predadores, e os pássaros cantam sob a sombra de árvores frutíferas e cuidam de seus ninhos e bolotas, maçãs e laranjas caem dessas árvores.Chega a ser estranho quando tem gente que se irrita com qualquer textinho que só é detalhado pra aumentar a sensação ou pra deixar mais específico pro entendimento, enquanto ao mesmo tempo exigem um padrão mais parecido com a Prosa Roxa, porque não sabem a diferença entre algo poético e algo que só perde o sentido. Não sei se é por eu gostar dos Hobbits do Senhor dos Anéis ou de meras histórias de personagens tendo aventura no sítio dos parentes, como Sítio do Pica-Pau Amarelo, ou se foi só baseado em um exemplo que eu vi antes em um vídeo sobre redação, e que eu parafraseei, mas não foi à toa o exemplo sobre detalhar um campo ensolarado com bichinhos, flores e árvores, a versão normal deu entre 5 e 7 linhas, já a Prosa Roxa, entre 11 e 15 linhas (isso na tela do PC, o número menos sendo quando eu tô editando, e o número maior quando aparece pra vocês lerem, e não vi se o número muda ao ler no celular).
Hoje mesmo eu deixei um episódio quase pronto, e por isso fui fazer esse blog pouco antes de publicar o episódio de Projeto Dream.
Até mais!










