Um guerreiro bárbaro no Norte, chamado Ragnarik IX, que vagava em grandes terrenos gelados para se fortalecer, quando ele retornou de sua peregrinação no curto Verão de sua terra e pôde rever os seus velhos amigos, entre eles, Bjornburg o Berserk, que ao extrair energia vital de sua capa de urso, por poções feitas pelas völvas ele aumentava o seu frenesi e podia lutar desenfreadamente, Eisendr Pele de Prata, que se camuflava nas neves com seus cabelos grisalhos e, com um martelo de guerra, amassava a cabeça ou armadura dos inimigos, e Wyrmfried o Lagarto, que era capaz de se esconder de seus inimigos, e feri-los a flechadas, porém, entre esses 3 e os outros civis na vila, faltava a sua esposa, que eles admitiam que estavam precisando contar o que aconteceu com ela.
Como lhe disseram um feiticeiro vindo de fora veio com enormes bestas para atacar eles, que eram como lagartos, escamas mais grossas que as de crocodilos, os olhos brilhavam no escuro da noite em que lutaram, e eles cuspiam fogo para lutar, o Bjornburg e o Eisendr até conseguiram matar dois daqueles monstros, mas a luta parou de verdade quando Livrid, esposa de Ragnarik, se entregou ao feiticeiro em troca deles pararem aquele ataque. Ragnarik se recusava a chorar, não parecia másculo, mas os outros ao redor estavam extremamente tristes, alguns eram audíveis e visíveis que estavam chorando, e Ragnarik queria saber onde estariam o feiticeiro e a Livrid, o máximo que podiam informar é que foram pra região Leste, a questão é que eles não sabiam o caminho exato depois dos primeiros quilômetros.
Depois desse assunto, todos foram dormir, ainda com peso do que foi contado e lembrado, para no dia seguinte, Ragnarik acordar e prometer a seu povo poder resgatar sua amada e poder vingar os outros danos que o feiticeiro forasteiro causou ao vilarejo, enquanto Bjornburg, Eisendr e Wyrmfried se reúnem, e prometem lutar a seu lado. Um grupo de marinheiros prepara um grande barco Drakkar, para navegarem num rio disponível para o Leste, assim podendo chegarem tão longe, agora que no Verão o rio estava bem líquido, e fluindo tão rápido.
Chegando cada vez mais perto, e cruzando o Mar Báltico, eles chegavam à Sibéria, por onde, tão próximo das praias, mas longe ao ponto de ainda ser visto pequeno, quando subiam algumas das colinas, e tendo que caminhar por horas, e acamparem com tendas de couro dos mamutes da região, e comiam sua carne assada em lareiras de pinheiro e abeto, tinham tempo o bastante para irem à grande torre, que por sua vez, era bem larga, cerca de 6 metros de raio e 37,6 metros de circunferência, com mesas e baús de madeira para eles saquearem, porém, pelo menos três daqueles dragões, como os répteis daquela noite, apareciam prontos para devorá-los.
Bjornburg, no entanto, segurava um dos dragões, o virava e desviava o bafo de fogo para fora do alcance dele e dos colegas, e com uma adaga, dá várias apunhaladas na barriga e garganta do dragão, que contra atacava com golpes de sua cauda e suas garras, machucando Bjornburg, ainda que o dragão assim acabasse sangrando até morrer. Eisendr usava seu martelo para bater na cabeça do dragão que estava em sua direção, mas em seguida que o dragão cuspia fogo, destruindo o escudo que Eisendr usa pra se defender completamente, o dragão é laçado na boca por Wyrmfried, que usa uma corda para amarrar e prender a criatura, e é derrubado na cauda pelo dragão, e tem seus ossos quebrados por golpes do mesmo, ele estava incapacitado por completo.
Ragnarik, no entanto, conseguiu acertar seu machado uma vez em cada olho, depois de golpes que ele errou ou acertou nas costas ou partiu-lhe a cauda, e assim, o dragão estava cego e mais fraco, Ragnarik estava pronto pra acabar com o dragão, que por sua vez cospe uma forte chama que o máximo que Ragnarik teve tempo de pensar é contra atacar com seu machado, e assim, o machado tinha o cabo queimado e a lâmina derretida, mas o fogo foi dissipado, e Bjornburg, chegando para ajudar, dá-lhe o próprio machado dele, que Ragnarik usa para cortar a cabeça do dragão, embora não cortando verticalmente pelo pescoço, ainda acertando horizontalmente, separando desde a mandíbula, e eles tinham que subir antes que o fogo virasse um problema real pra eles.
Quando Ragnarik, Bjornburg e Eisendr subiam as escadas, eles pareciam não mudarem de andar, a partir do segundo e terceiro, mesmo eles conferindo tudo, e a um momento em que sobem a escadaria de novo, acabaram parando no primeiro andar, o que só estava acontecendo por magia que o feiticeiro aplicou na torre, enquanto o próprio ria em seu trono, a Livrid, acorrentada e furiosa com o que estava acontecendo, ainda andava em direção do feiticeiro, e dá um tapa na cara dele, e exigia que ele os deixasse em paz, e parasse com aquele joguinho sádico com eles. O feiticeiro, irritado, se levantava de seu trono e dava passos lentos na direção dela, enquanto ela sentia o ar pesado pela presença maligna dele.
Os três, ainda buscando alcançar o andar do feiticeiro, continuaram, mesmo que seus músculos doessem, os ossos rangessem, e os olhos cansassem, o coração batesse mais devagar, aquela coragem ainda quebrava as barreiras mágicas, e eles subiam até o quarto andar, e Bjornburg, o primeiro a agir, lança a sua adaga contra o feiticeiro, que rebate a lâmina contra Bjornburg, partindo a carótida esquerda de Bjornburg, que o mesmo ainda tenta resistir, e lutar, mesmo que o feiticeiro desviasse ao levitar, e até mesmo comandar um lobisomem, antes cuidando da Livrid, para enfrentar Bjornburd.
Eisendr, por sua vez, saca um arco e uma flecha, e a atira contra o feiticeiro, que contra ataca desfazendo a flecha, e quando o Bjornburg, lutando contra o lobisomem, já conseguia arrancar um braço do mesmo com força das mãos, e cortar outro com seu machado, o Bjornburg não sobrevive devido ao sangramento, ao passo que Ragnarik chegava perto do lobisomem e, com uma espada que ele saqueou de um dos baús, corta a cauda do lobisomem, ainda mais fácil que toda a força do Bjornburg, e quando o lobisomem se vira em direção de Ragnarik, é empalado na barriga pela espada, o feiticeiro estava horrorizado, mas quando ele ia lançar seus raios contra o Ragnarik, acaba atingindo o corpo do lobisomem, o reduzindo a pó.
Eisendr, em seu último esforço, usa a mesma corda de antes e, amarrando no pescoço do mago, puxava-a com força, Livrid se soltava e caía de joelhos, o feiticeiro agonizava, enquanto não sentia mais força pra continuar, nenhuma magia dele parecia adiantar, mesmo se ele levasse mais alguém não iria eliminar as perdas dele, o Eisendr não entendia como o feiticeiro não reagia mais, e puxando com mais força, quebrava o pescoço do inimigo, que caía sem vida. Os três, feridos e cansados, fugiam da torre, e iam para o barco voltarem a seu lar.
Fim!