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Filhos do Sol em outras realidades

12 de fev. de 2022

Dotspaces: A eterna guerra entre humanos e monstros

[Esse post é sobre Dotspaces, então, para mais informações, confira essa tag ou até mesmo esse outro blog, do Luci]

 Os monstros já não se entenderam muito bem com os humanos, com exceções por diferentes cantos do mundo, mas de qualquer forma os deuses sem nome sempre impediram suas próprias criações de terem uma relação saudável com os humanos, amaldiçoando os monstros ou também usando essas criaturas para atacar os humanos ou também outros animais.
 Mas durante a Idade Antiga, época de Roma, Babilônia, Pérsia e Canaã, os humanos conseguiram realmente uma sociedade estável com monstros em diferentes setores de assistência, e que enquanto monstros com base em animais carnívoros eram menos numerosos, mas muito mais poderosos que os outros, e lideravam grande parte dos setores orientais, a Roma procurava maior apoio de monstros de animais herbívoros ou no máximo onívoros, como ovelhas, porcos, bois (minotauros), cavalos (centauros), peixes (sereias), cachorros (cinocéfalos) e bodes (sátiros), e por causa disso, a perseguição de vários monstros carnívoros era muito grande.
 Durante a chegada do cristianismo na Europa, e no auge do feudalismo na Idade Média, os monstros herbívoros eram os únicos que sobravam nos campos, passando a serem camponeses, enquanto isso, além dos carnívoros só se darem bem em cidades grandes, principalmente os burgos, ainda tinha tribos de Caramelltails que estavam em guerra com esses reinos, o que só foi reduzido justamente quando alguns dos países nórdicos, onde essa espécie dominava, foi convertida ao catolicismo.
 Na África, na América e da Oceania, no entanto, os humanos contratavam monstros poderosos para que, em troca deles concluírem a caça, eles podiam comer uma parte da carne caçada, o que foi terminado em 990, quando os monstros montaram comunidades próprias nesses continentes e agora começaram a cobrar outros bens materiais, principalmente ouro ou, no caso dos monstros australianos, com folhas de eucalipto, que essas tribos usavam como uma espécie de moeda própria, em que eles tiravam, secavam e conservavam elas ao ponto de endurecê-las, como se fossem moedas verdes. Mas fora isso, eles nunca chegaram a ter uma guerra que extinguisse uma espécie, a menos os tupis, que em uma guerra entre tribos houve uma extinção de duas civilizações, uma de humanos e outra de monstros, nas florestas do Amazonas, uma área ainda sob estudos no século XXI. O máximo que descobriram de único nessa tribo são os crânios dessa tribo de monstros, que apesar do crânio felídeo levemente humanoide (algo como um monstro-onça), ainda tinha chifres na cabeça e espinhos nos ombros, o que as pessoas associaram a alguma hibridização com outra espécie de monstro (que são os vátiros ou monstros-veados-campeiros) ou também a mesma mutação que forma os regenerativos (uma variante humana que se regenera e cria espinhos devido ao crescimento ósseo).
 Devido à diversidade imensa de vida inteligente nesse mundo, o racismo era muito maior entre os humanos e as outras criaturas inteligentes, em vez de ser entre as etnias humanas, mas ainda são comuns a homofobia, xenofobia e intolerância religiosa nesse mundo. E falando em religião, os anões, que conheciam desde essa época os monstros subterrâneos, ensinaram histórias sutarianas à sociedade cristã, o que em segredo foi o que mais facilitou o estudo da magia na Europa e também inspirou mais inscrições angeológicas da época.
 E por muito tempo, a ciência era acobertada nessa época como filosofia ou magia, até que eles começaram a desenvolver lógicas mais complexas, formando a alquimia, e havia tanto alquimistas que ajudavam médicos com suas cirurgias ou com a produção de remédios, quanto também aqueles que usam a astronomia para explicar o universo, como era o caso de Galileu Galilei, e mesmo hoje em dia tendo a ciência que funciona tão bem quanto a alquimia, a alquimia e a magia ainda se atualizam e também buscam sempre melhorar.
 Durante a colonização das Américas, as piores guerras entre colonos e nativos era sempre aquelas que envolviam monstros, tendo raças de monstros americanos que eram inteiramente massacradas, como os yetis (uma espécie de monstros meio-gorilas e com poderes de gelo), que foram massacrados e só existem tribos desses seres porque fugiram para o Norte, wendiguianos (uma espécie de licantropos que se transformam em alces, e que se alimentam exclusivamente de carne humana), que todos foram eliminados e só sobraram histórias desses seres), Iugaranis (uma tribo de monstros-onças e jaguarsomens que existia no Brasil), que foram todos eliminados, e que existem ainda resquícios da cultura e linguagem deles, a tal língua das onças. Porém, do século XIX em diante, houve sérias divisões entre monstros que ainda tiveram que fugir do povo das cidades quanto também monstros que eram aceitos nas cidades, mas que era muito excluídos.
 Criaturas de diferentes tipos eram selecionadas para circos de horrores, o que era realmente muito difícil, porque como esses monstros têm poderes, esses líderes humanos tinham que ter muita coragem ou muita habilidade aquisitiva que pudesse comandar as forças mais perigosas, como vampiros, lararaques, centauros, magos e até gigantes se possível.
 Muitos desses monstros já foram usados para diferentes símbolos humanos, como os centauros representando saúde e um guia das estradas, os dragões sendo um símbolo de poder agressivo, aviários sendo um símbolo de liberdade, Starmessengers representando os luminares da Terra ou até mesmo os planetas do Sistema Solar, e os sátiros sendo um símbolo de fertilidade ou vida sexual, mas durante a Idade Média, se tornaram um símbolo do pecado da luxúria, além de serem associados ao demônio, o que levou tribos e mais tribos de sátiros a se afastarem dos humanos, parando em países mediterrâneos, como Itália, Portugal e Grécia. E por causa de Portugal, uma das espécies estrangeiras de monstros mais comuns são os sátiros.
 Os gigantes, por serem as maiores espécies inteligentes da humanidade, eles não tinham muitas condições de morarem em uma cidade humana, não por preconceito ou por medo dos próprios gigantes, e sim que muitos eram tão grandes que só fazer uma roupa para cada gigante já tinha um trabalho danoso, fazendo desde meias da altura de um homem alto até túnicas do tamanho de uma casa, e por isso, os gigantes criam suas próprias comunidades na natureza, e como eles eram bem resistentes, eles conseguiram chegar bem longe, com tribos no Norte da Europa, no Equator da África, ou também em praias na América, e os gigantes eram geralmente contratados somente um por exército, devido à real dificuldade de investir equipamentos em um soldado tão grande, como é o caso de Golias, cuja cabeça que Davi levou como um troféu era do tamanho do próprio Davi quando criança. Porém, durante os anos 1910, havia de certa forma cidades de gigantes, com indústrias de tecido, de máquinas e de arquitetura que se voluntariavam para civilizar esses gigantes na Europa, algo que só pôde se concluir em 1950, enquanto os gigantes americanos já tinham uma vida similar à dos "pequeninos" desde 1800.
 No Japão, houve uma votação unânime para usar seres mágicos como armas, o que levou Starmessengers, licantropos, rochoides de jade e até mesmo Naomis, porém, uma delas se rebelou contra esse plano, enquanto as outras simplesmente fugiram, que é a Raiko Naomiji, uma Naomi da árvore-Naomi japonesa, que destruiu boa parte dos armamentos e matou muitos soldados não-humanos, e como castigo por se voltar contra o governo, ela foi submetida a vários experimentos na 731, onde ela foi usada para criar as Bombas de Raijin, que depois foram chamadas de Bombas de Zeus, e também filhos que fossem usados como escravos ou supersoldados, o que falhou miseravelmente, inclusive um desses filhos bastardos de Raiko se autodestruiu, explodindo boa parte da base junto. E enquanto no mundo real os operadores da 731 foram perdoados, aqui em Dotspaces eles não foram nem um pouco, com os Estados Unidos caçando e matando cada um dos pesquisadores da sede até sobrar nenhum, por pressão da Noelle (uma Naomi americana), que sabia do que tinha de ruim daquelas instalações e não quis deixar passar.
 Nos Estados Unidos também teve dois grupos anti-monstros muito conhecidos, que são a Igreja da Salvação Humana (que deixou de ser uma sociedade estadunidense e passou a ser parte do Oriente Médio, praticamente uma terceira religião em guerra com o judaísmo e o islamismo e tendo grupos terroristas que estão dominando países de menor renda da África e da Ásia), e a Ku Klux Klan, que em vez de perseguir só grupos humanos não europeus, persegue muito mais os monstros, e têm muito mais intrigas com essas raças mágicas, e sobre esse conflito entre humanos e monstros, dessa vez em um sentido verbal, os humanos antes faziam propagandas políticas para evitar esses monstros, e depois da simpatia que obtiveram com os monstros, criaram contra-propagandas para eliminar esses supremacistas humanos, enquanto os monstros criaram anúncios e denúncias contra essa supremacia, e ao lado dessas propagandas anti-supremacia dos humanos, os monstros proporam uma ideia mais próxima do que Martin Luther King Jr. aprovaria, de que em vez de só caçar os racistas para se sobrepor a eles, os monstros e humanos simpatizantes deveriam ignorar essas ideologias racistas.
 E como propunha o comercial da Metaphysical Creatures Aware, de 1979: "If you see something bizarre near of you, don't worry, these entities are normal beings like us, just our minds deny this fact. All we need to prevent the monsters' supernaturality is to absorb the knowledge about these beings, like fairy tales, action movies, mythological data or even monsters documentaries. These monsters look like this through supernaturality because of the the fear of unknown, so, the knowledge about these creatures will open our mind to their actual faces".
 Fora isso, a partir do século XX, cidades mágicas foram construídas como um refúgio dos monstros e outras criaturas mágicas, um total de 50 cidades mágicas no mundo todo, com 3 no Brasil, 7 nos Estados Unidos, 11 na Europa, 5 na China, 17 na África e 7 na Austrália.