No começo de Outubro eu tava acumulando um certo estresse com o Frutiger Aero, acho que porque eu já tava achando saturado e até mesmo irritante, mas por que será? Pelo overdesign que deixa as telas muito poluídas? Por efeitos e cores hiperestimulantes e que pra mim parecia infantil demais? Talvez porque o Frutiger Aero não surgiu por livre e espontânea vontade nos anos 2000 a 2010 e sim porque antigamente os computadores ainda eram algo mágico (como se não bastasse aquele filme do Seagal e aquela frase "1 Gigabyte deve resolver") e ninguém conseguia familiarizar direito com computadores, nada era intuitivo e por isso tínhamos coisas como o Clippy (que era odiado na época, e hoje em dia as pessoas parecem ter ganhado uma simpatia por ele pelo menos não ser um espião de teoria conspiratória estranha), que pode ser o início do que eu vou falar sobre.
Tem gente usando o Clippy como foto de perfil, e assim como a crítica de quem está fazendo isso é "o Clippy era insuportável, mas pelo menos não nos forçava a dar dados pessoais pra oferecer milhares de comerciais", se completa com o que eu quero dizer sobre o Frutiger Aero ser hiperestimulante e irritante, mas ainda assim ser a estética mais linda, assim como suas variações e vertentes, e... serião, nesse vídeo do link nesse parágrafo, eu saber que tem internet até em máquina de lavar roupa, e isso baixar 3 Gigabytes por ano, não parece uma imagem de algo futurista e moderno (e olha que no Quarto Semestre eu tive que estudar sobre internet das coisas, que é você controlar os dispositivos da casa ou da cidade os conectando com internet e IA - nem precisa ser algo ao nível de hoje em dia, afinal, um bot de joguinho já é IA), mas sim algo conspiratório, insano, ao nível "Coca-Cola ao contrário é Alô Diabo" ou "Pepsi tá adoçando refrigerantes com abortos" (bateu umas memórias agora daqueles vídeos de cerca de 2013, de que o Mickey queria destruir a família tradicional, que a Branca de Neve tinha pacto - antes fazer pacto que ficar militando errado e ser bajulada por mulheres burras sem senso crítico - ou que o Rei Leão incentivava as pessoas a fazerem sexo - aquele SEX de poeira é intankável kkkkkk -, aquele tipo de conspiração que desde sua concepção não faz sentido mas quem faz esses vídeos posta pra ganhar engajamento, e quem acredita é sempre algum velho analfabeto - senão analfabeto de letras, analfabeto funcional - que depois que lê algo assim nada vai convencer do contrário).
Isso inclusive me lembrou de um rumor que meu colega de trabalho (Fernando) contou que tinha antigamente, de uns quadradinhos que tem nas caixas de leite, na realidade é pra registrar as tintas usadas e se a impressora tá boa, mas as pessoas acreditavam que esses quadradinhos diziam que o leite na caixa era reprocessado, reutilizado, por aí (o tanto de desperdício de leite - isso não é uma gíria sobre punheta - não tá escrito por causa dessa palhaçada)
- Carne à base de plantas vinda de uma start-up israelense: Primeiramente a carne à base de vegetais é o suprassumo da hipocrisia (se você é vegano, por que você quer comer carne ou forçar os outros a comer carne de mentirinha? e outra, de que adianta usar plantas pra fazer uma carne mais "verde", se todo o transporte dessa tralha tem mais impacto ambiental que desmatar a Amazônia inteira pra encher de pecuária de vaca?), sem falar que o material usa máquinas (em um mundo onde mais da metade da matriz energética é tão poluente que era praticamente argumento das pessoas serem contra as NFT's - falando nisso, é tão estúpido o fato que houve, não só gente mau-caráter vendendo desenhos feios por milhões de dólares, mas gente que comparava quem achava isso paia com aquele tipo de militante colorido que milita errado, uma vez um colega meu da faculdade falou pra eu fazer NFT, e... eu queria mandar ele tomar no cu, mas eu fui educado de só ter recusado e mandado ele me respeitar), sem falar que Israel não seria um problema se... Não fosse a Israel, considerando que todo o sionismo que moveu a existência de Israel não tivesse custado a vida e moradia de milhões de muçulmanos e negros da região, e ter feito muçulmanos terem ódio o bastante pra aumentar o terrorismo nos anos 2000 também, sem falar que Israel tá fazendo o mesmo que a CIA, de fazer os inimigos terroristas (Hamas) soarem como "só gente que tá se defendendo" (paralelismo com aquela base de tortura da CIA que foi demolida pelo Estado Islâmico, isso foi o fundo do poço da CIA: ter feito o ISIS sair como os caras com razão).
- Prédios sobre o oceano: É infantil imaginar que seria genial criar uma arquitetura extremamente elétrica só porque o mar esfriaria e o sol terá espaço pra energizar os painéis, enquanto esquece que qualquer lixo que sair disso vai dar muita merda, sem falar desse "vamos envenenar todo oceano e acabar com a vida na Terra", que eu vi gente comentando não ironicamente que essa opção era melhor que criar prédio no mar (por soar mais "na cara", mais "verdadeiro", e menos disfarçado), assim como gente que realmente pensou em opções melhores (sem ser só "mata todo mundo logo") até falou sobre reutilizar prédios velhos (porque é bizarramente comum ter uns milhares de prédios que são demolidos ou largados só porque não lucram, um clube de piscina que eu ia foi fechado justamente porque não lucrava nada).
- Quibi: Fundado por Jeffrey Katzenberg (ex-diretor e ex-chefe da Disney e Dreamworks) e Meg Whitman (que já foi chefe na eBay e na Hasbro) (gente mais perto dos 70 que dos 60 atualmente) que tentou oferecer um aplicativo que "não veio para substituir a televisão, ele veio pra inovar com a oportunidade de ver entretenimento enquanto está indo de ônibus pra sua escola ou saindo do seu trabalho" (resumindo: era só ver série no celular, e essa merda surgiu em 2018, nessa época eles queriam concorrer com a Disney+ e o HBO Max, mas nessa época já tínhamos Youtube, TikTok e a Netflix ainda era menos mercenária), um aplicativo que prometia ter como público a geração Z, mas nem quem quis assistir pelos 3 meses de graça assistiu muito e já cortava a assinatura depois que acabava, e até os comerciais deles eram cringe/paia, tentando criar um termo novo (Quibi, algo como "no máximo 10 minutos").
- Juicero: Sabe o que falam do iPhone, que deixou de ser realmente uma marca de celulares bons e hoje em dia só vende celulares frágeis, com software ultrapassado e que até a câmera é comparada a celulares de entrada (isso é, aqueles que só pobre compra por falta de opção, ou que quem quer ter um celular só compra porque não pretende usar pra muita coisa)? Então, a Juicero era tipo isso só que das dispensers de suco, o Doug Evans (fundador disso desde 2016) tentou oferecer como algo revolucionário, que "você não precisará sujar a sua cozinha inteira pra fazer só um copo de suco, e que essa máquina combina o maquinário dos cafés expresso e pacotes de sucos naturais, e... nossa máquina tem força pra esmagar um carro?" (o último eu realmente ouvi sendo algo do marketing, mas na prática mesmo se fosse verdade o aparelho tem peças tanto se atrapalhando uma na outra que até apertar os sacos de suco ela fazia pior que apertar COM AS MÃOS, imagina se fosse só uma mentira pra deixar a máquina deles mais "fodona"), sem falar que o preço inicial dessa máquina de suco era 700 dólares (só pra terem uma noção, um Xbox One custava 500 dólares no lançamento), e cada saco de suco custava 10 dólares (podia ser pior, tipo recentemente que teve carnes nos Estados Unidos custando mais de 50 dólares por LIBRA - 2 libras não dão nem 1 kg), e quando mudaram o preço da máquina pra 400 dólares, a empresa já tava falindo, sem falar da venda casada (não dava pra comprar o saco de suco sem ter a máquina, e a máquina tinha um sistema que só aceitava apertar cápsulas frescas e da mesma marca, e o IoT desse troço podia até comprar mais sacos de suco automaticamente).
Sem falar que, enquanto o máximo que os habitantes da "maior potência mundial" estão fazendo é fazer um cyberbullying contra o Trump (o que é engraçado e mostra como esse presidente realmente não tem credibilidade, já que o máximo que ele tá fazendo é facilitar que os seguidores dele falem merda no Facebook, X e Threads), quando os políticos do Nepal e da Singapura estiveram reprimindo as redes sociais pra "combater notícias falsas" (que na prática é só pros civis não verem as ostentações e o pão e circo dos nepobabies desses políticos), teve revoltas ao ponto de perseguirem e até assassinar ministros numa revolta comparável a um Expurgo (mas diria que é o contrário do Expurgo, porque não foi pra matar pobres e sim pra matar ricos e líderes), e que os militares vão gerenciar o país por enquanto, daqui a pouco terá eleições que voltam à república normal.
Assim como falei sobre crime organizado, falência moral sistemática e romantizada e governo, tem uns crimes e outros tipos de ruindades que me quebram mentalmente, resumindo o rank... (cada número sendo a posição do pior pro mais leve da lista)
- Abuso infantil (1) e de animais (2): Os motivos são óbvios, é repugnante, covarde, e um nível caricato de desumano e cruel, não faz sentido ter gente que, além de defender isso, acha que esse tipo de criminoso é uma minoria a defender (e sim, existe gente que defende isso, entre eles só consigo lembrar do Nick Bate), seja porque criança não deveria tar transando, deveria tar brincando, vendo desenho e comendo doces, e animais só "consentem" com outros animais, eles não veem um humano e acham isso macetável.
- Desperdício de Comida (3): Comida é uma coisa sagrada, qualquer fruta, salada bem feita, carne bem preparada, desde o pão mais simples até o maior bolo são uma boa combinação de arte e de saciar a fome, que por sinal, a fome mata mais que drogas e guerras juntas, até o canibalismo chega a ser considerado uma prova de que tem gente que mataria outra pessoa só pra não passar fome, e ver que teve gente no Japão que jogou Mclanches fora porque compraram um monte (chega a formar PILHA DISSO - eu que trabalho em parque já fico puto quando vou tirar pilhas de folha, ou acho latas de cerveja ou de Guaraná Antártida cheias nas lixeiras, imagina pilha de caixas de Mclanche ainda com hambúrguer e tudo) só pra terem cartinha (o que se completa com esse problema dos colecionáveis, que deixam de ser um hobby bobo pra ser uma fonte de ganância - e isso me lembrou aquele Halo Blanks ou algo assim que é uma página do Face que faz muito vitimismo pra marketing de umas tapeçarias geek).
- Divulgar ou jogar apostas: Um colega de trabalho meu (Gabriel) saiu do Poliesportivo em que eu trabalho, pouco antes disso eu até perguntei pra ele por que ele ia pra uma empresa que ele *ainda ia marcar entrevista*, ele inventou de me dizer que tava ganhando pouco (sendo que a cada ano tem um aumento anual do salário, há uma avaliação a cada 3 anos pra aumentar mais ainda e até promover o cargo, e tem vale-refeição, vale-transporte opcional e tinha bônus de insalubridade, e esse filho da mãe já tava trabalhando há uns 18 anos na época que eu ainda tava começando a trabalhar), e eu até perguntei pra ele "tá ganhando pouco ou gastando muito?" (porque eu só não caí no papo idiota dele porque lembrei dos dias que esse Gabriel ficava uns dias inteiros usando o celular e apostando no Fortune Tiger - sim, o exato jogo que surgiu o termo "Tigrinho", não é uma metomínia dessa vez - e mesmo o pessoal avisando pra ele parar, ele insistia e achava que tava lucrando muito - e isso me lembrou de, uns anos atrás, eu ter visto um colega meu de faculdade apostando acho que na Blaze na van, mas essa citação é que eu lembrei na hora enquanto escrevo), e depois que esse colega do trabalho realmente saiu de vez, geral ficou bravo porque reconheceram a mancada que esse cara fez, e esse Gabriel teve CORAGEM de perguntar se a gente tava com saudade (eu não fiquei bravo o bastante no dia mas escrevendo aqui fiquei mais puto, porque o cara inventou de largar o emprego e pedir conta, não só por consequência das próprias merdas, mas logo na pior época possível, porque o Fernando e + um tão de férias até agora, tá uma "Primavera" gelada pra caralho que eu quase morri de gelo ontem porque meu pai demorou demais pra me buscar, e com vento que atrapalha o trabalho mesmo quando eu me esforço pra tirar folha e lixo, e os outros colegas meus que ainda tão no trabalho nunca tão no mesmo parque que eu, e quando eu tenho que resolver o serviço sujo, eu acabo com as pernas doendo porque não era pra ser um trabalho com tanto esforço, e teve dia que eu suei tanto que até meu intestino tava super seco e meu uniforme tava todo branco de tanto sal), eu presenciei pessoalmente uma vítima desse tipo de gente nojenta que divulga apostas e mente que é "renda extra" (sendo que desde a época do Jogo do Bicho já se sabia que isso só dá perda, e que loterias que é mais fácil você morrer a caminho de uma casa lotérica do que você ganhar na loteria - tipo Megazena, Telesena, Lotofácil...), ou "por diversão" (tanta coisa pra gastar dinheiro e se divertir e você quer simplesmente apostar? Nem consigo entender gente se entretendo jogando salários inteiros fora, ou aquele doido que apostou a herança da mãe, viu que deu merda e se matou, no Idle Slayer tem um mini game de caça-níquel que dá item, e mesmo tendo "passe" gratuito por dia, e mesmo quando custa algo é só fichinha de moeda do jogo, quando eu perco isso já me estressa, e mesmo que minha mãe tenha me dado bronca por comprar tralha pra videogames de PC e celular, pelo menos tá tendo um certo ganho nele e não tô esperando "lucrar" com isso, diferente desses imbecis que ficam apostando).
Caso esse do cara que gastou 50 mil reais e perdeu tudo me deixa irritado, nem é com esse tigre do capeta, e sim com esse moleque, porque com 50 mil a vida dele já tava feita, tem gente ainda no Brasil que não consegue nem ganhar e nem guardar isso tudo, e o cara, movido pela ganância e pela mentira de dinheiro fácil, joga tudo fora e escolhe morrer, não por culpa ou depressão, mas pra fugir das consequências. Desculpa ter terminado tão deprê assim e tão longe do primeiro assunto, mas isso prova ainda mais o meu ponto, que pra gente chata parece nostálgico ou exagerado, mas é verdade que, por mais que antigamente tudo fosse idiota e ingênuo, ainda assim tinha uma certa esperança e estávamos bem mais longe de parecer um cyberpunk da vida real.
Até mais!
Até mais!